A fama
aflora
Vinicius Diniz Rosa
É só morrer que a fama aflora
Todo mundo vira santo
Vinicius Diniz Rosa
É só morrer que a fama aflora
Todo mundo vira santo
Nem parece ser humano
O remorso é tanto
Que tende até a falsidade
Morrer é natural
E não muda o ser humano
Foi se o que foi
E não uma caricatura
Desenhada pelos tolos
Que não sei por qual razão
Sente pena de um processo
O remorso é tanto
Que tende até a falsidade
Morrer é natural
E não muda o ser humano
Foi se o que foi
E não uma caricatura
Desenhada pelos tolos
Que não sei por qual razão
Sente pena de um processo
Que a própria
natureza
Louva dando a todos os seus seres
Sua terra como leito
É... É só morrer que a fama aflora
Todos viram amigos
E até os inimigos, beijam os pés do defunto
Em homenagem ao traste
É... Quer formula mais perfeita
Para atingir o seu sucesso
Louva dando a todos os seus seres
Sua terra como leito
É... É só morrer que a fama aflora
Todos viram amigos
E até os inimigos, beijam os pés do defunto
Em homenagem ao traste
É... Quer formula mais perfeita
Para atingir o seu sucesso
Ou ser lembrado por
todos que um dia te esqueceu
Bata as botas, morra
E verá, seu nome na boca de todos
E depois de alguns dias
Se foi um marco na terra
Bata as botas, morra
E verá, seu nome na boca de todos
E depois de alguns dias
Se foi um marco na terra
Nutrirá a raiva
de futuros estudantes
Por acrescentar-lhe a lista
Mais um retardado para pesquisa
É... Só morrer que a fama aflora
Por acrescentar-lhe a lista
Mais um retardado para pesquisa
É... Só morrer que a fama aflora
Na prova das mascarás
humanas
Que por segurança fica-se firme
Lágrimas de crocodilo caem
Debaixo dos óculos escuros
E até quem criticava, aplaude com elegância
Aquele corpo putrefato, que de fato
Nada mais será, que apenas lixo
Mas, temos remorso
E sim, é só morrer que a fama aflora
Cantores vende o dobro
Atores atingi o auge
Arquitetos são louvados
mesmo que em vida
Foste um drogado
Um ladrão, um farsante,
Um ser humano repugnante
A morte aflora fama, por nossos remorsos
E assim, a ultima festa, que deveria ser alegre
É regada, e banhada por falsas lágrimas
De seres que ao chegarem em suas casas
Pousaram se em suas camas
Riram, e aplaudiram a morte de mais um infeliz
Que em público soltaram imensas homenagens
Como se não fosse humano
E sim herói de alguma coisa, o que?
Morre milhões, e a vida continua
O risco é eminente
E perfeição, aqui, entre nós
Que por segurança fica-se firme
Lágrimas de crocodilo caem
Debaixo dos óculos escuros
E até quem criticava, aplaude com elegância
Aquele corpo putrefato, que de fato
Nada mais será, que apenas lixo
Mas, temos remorso
E sim, é só morrer que a fama aflora
Cantores vende o dobro
Atores atingi o auge
Arquitetos são louvados
mesmo que em vida
Foste um drogado
Um ladrão, um farsante,
Um ser humano repugnante
A morte aflora fama, por nossos remorsos
E assim, a ultima festa, que deveria ser alegre
É regada, e banhada por falsas lágrimas
De seres que ao chegarem em suas casas
Pousaram se em suas camas
Riram, e aplaudiram a morte de mais um infeliz
Que em público soltaram imensas homenagens
Como se não fosse humano
E sim herói de alguma coisa, o que?
Morre milhões, e a vida continua
O risco é eminente
E perfeição, aqui, entre nós
É só um
ponto de referência
Pois no fim, o legado que se deixa
Se vê ultrapassado, gera raiva
Pois no fim, o legado que se deixa
Se vê ultrapassado, gera raiva
E assuntos falsos, na
boca do sábios
A imperfeição continua
E o morto, apenas tem sua fama aflorada...
A imperfeição continua
E o morto, apenas tem sua fama aflorada...
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