Vinicius Diniz Rosa
Era uma vez um pequeno Vampiro
Ele não estava muito feliz
Pois queria conhecer o céu do dia
Mas como sabem não podia
Certo dia ele tentou conversar com seus pais
Mas não foi efetivo
Não lhe deram atenção
Foi como se não existisse ali
Nesse dia ele decidiu fugir
E o céu azul do dia ele foi conhecer
Porém ao primeiro passo na luz
Que irradiava e iluminava
Tudo naquela tarde
Começou a queima-lo a destruí-lo
Ele logo voltou para seu caixão
E soluçando com dor gritou
Um grito voraz e silencioso
Pois não queria atormentar ninguém
Um pequeno corvo que vivia escondido no quarto
Viu a cena de desespero
Logo voo e pouso na cabeça do pequeno vampiro
E com medo da reação perguntou calmamente:
- Por que choras, meu pequenino vampirinho?
O vampiro olhou para o corvo e disse:
- Por ser um tolo.
O Corvo logo com sua pequena asa lhe fez um carinho
E olhando ele nos olhos sem brilho disse:
- Pode me responder amigo, pode confiar em mim.
O pequeno vampiro se assustou e começou a chorar
O corvo logo disse "Não chores, não tem necessidade"
O vampiro então se explicou:
- Eu queria ver e sentir o sol, mas não me é possível!
O corvo prontamente respondeu:
- Eu sei que não! Mas olhe para o céu da noite
Disse o corvo abrindo a janela e continuando seu discurso
"Ele tem mais astros e estrelas
Cantando suas diversas canções
E iluminando essa bela escuridão tão calma
Olhe o céu da noite pequeno vampiro
E veja que ele também é mágico
E que talvez o céu do dia
Pode até inveja-lo
Por esse céu tão escuro ser tão diverso
Cheio de seus atros e estrelas que dançam e cantam
Suas canções diversas, tristes ou alegres
Pequeno vampiro olhe o céu da noite
E veja essa imensidão
Mesmo que não possa pisar e viver
Na luz do dia
Ainda há muitas possibilidades nessas trevas
Que a noite esconde
Erga seu olhar para o céu da noite
E veja o luar
E apreciei o show dos astros e estrelas
Que ajudam a iluminar
E oferecem a você sem lhe ferir
Um pouco daquela luz do sol..."
O pequeno vampiro se emocionou
E saiu naquele céu escuro como um morcego
Na luz do luar, naquela luz emprestada do sol
E finalmente sorriu
O corvo então voltou para o seu canto
E secando sua lágrima, sorriu também...
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