Procurar pode, achar é outra história...

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

“Dead Like Me – A morte lhe cai bem” - Uma série “especial”


Ao menos para mim, sou suspeito falar, pois tudo que tem morte e bom humor é de fato especial, espetacular e lindo de se vê, a série não veio para dar uma saída, ou criticar costumes, coisas comuns hoje em dia, acho que virou moda, tendência, é bonito falar mal, expressa entendimento sobre o assunto, claro que fui sínico, bem, voltando ao foco, a série emociona e ao mesmo tempo, ao menos eu, fui colocado em um patamar de reflexão, claro, como tudo no mundo, a pessoas que irão criticar, outras que iram amar, mas isso não vem ao caso, ou viria? Faço está pergunta para expressar a dualidade que a série expressa.
Dead Like Me, um seriado pequeno, infelizmente ou felizmente, ensina, passa ideias muitas vezes esquecidas por nossa correria, muitas vezes desprezadas e muitas vezes vaiadas, expressa como somos, bem, “inúteis”, lutamos, lutamos e lutamos, brigamos e brigamos, por coisas, as vezes vulgares, fúteis e sem sentido, como exemplo banal:
O fogão ta pegando fogo, pois uma menina de 11 anos esqueceu de desliga-lo, a mãe, se apavora, apaga o fogo e começa á xingar, brigar com a menina, a menina responde “Mãe só foi o fogão estamos bem”, a mãe sai com raiva, a menina, volta ao seu livro e solta uma lagrima.
É banal, este exemplo, é pequeno, mas na prática, e daí que começa o sofrimento, pois vejam só:
1 – Um carro encosta no carro da frente, o motorista enfurecido e com raiva da vida, saca a arma, e sem escultar o outro, atira!
2 – Uma pessoa dentro de um ônibus ou trem lotado, esbarra sem querer, e pede desculpas, mas sabem o que acontece, o “irmão”, não aceita a desculpa, e espanca o coitado até a morte...
O “fogão” é um exemplo banal... Po*** o outro quer crescer na vida, nossa está esquecendo suas origens, o outro quer mudar algo, nossa está cometendo blasfêmia, será isto mesmo uma verdade?!
No episódio 4 da segunda temporada de Dead Like Me, na minha opinião, o melhor da série, a “anja da morte” Daisy (personagem interpretada genialmente por Laura Harris), tem a missão de retirar a alma de um homossexual, ele pedi a ela, depois de morto, que o leve a igreja, e lá, tecnicamente insulta a Deus, Jesus na cruz, dizendo que ele é hipócrita, por não o aceitar, e que só vai perdoa-lo se ele pedir desculpas, nisto, uma bando de garotos jogam uma pedra, que quebra a imagem, Daisy sai, e ele vê a “luz”... Isto é religioso, não, pois para fanáticos religiosos, Jesus nunca pediria perdão para um Homossexual e o aceitava, mas este episódio coloca um ponto a mais, será que isto é a visão de Deus ou convenção conivente há humanidade e seus interesses, este episódio joga a pergunta:
- Por que, mesmo sabendo de tal grandeza, moldamos está grandeza a nossos interesses?
Acho que é mais fácil, portanto, devo dizer, quebrando o que eu disse da série não criticar nada, posso dizer que, possui algo que ela critica sutilmente, o catolicismo, pois este, molda a Deus, por interesses, e não por fé, ou justiça, pesado né, mas quem sabe, seria uma verdade?
Por isto acho que devem assistir a série, o filme não sei se é recomendável, pois não o vi, mas a série, é, creio eu que seja, uma boa coisa a assistir...
Agora neste ultimo paragrafo,uma coisa de fã boco, pois é, certeza absoluta, que os produtores desta série não leram este texto, então ai está, um agradecimento super atrasado, aos envolvidos nesta empreitada, que saúda a morte, quebra paradigmas, ex ponhe novos pontos a se pensar, obrigado!
Texto De Vinicius Diniz Rosa

Nenhum comentário:

Postar um comentário