Procurar pode, achar é outra história...

sábado, 1 de outubro de 2011

Jack o'lantern



O texto que vem abaixo, é uma releitura da lenda de Jack o'lantern, logo não é o original, portanto, peço desculpas se não gostarem, ou acharem abusiva, está interpretação que escrevi, logo, depois de lerem esta releitura, acho que seria bom procurarem a original e saber mais, bem fica a critério de vocês, boa leitura e divirta-se.


Jack o'lantern

- Olá crianças, adultos e seres deste universo, meu nome é Jack, Stingy Jack, sou um espirito errante, condenado a vagar pela a eternidade, tudo que tenho é a luz de uma lanterna, sendo ela nabo ou abóbora, mais conhecida como abóbora, querem saber o por que... Se sim, continuem lendo...
Na Irlanda, meu país de origem, a muito, mas muito tempo atrás, eu era um ser humano, tolo! Burro! Desculpe, burro seria falsa modéstia, pois para aquele que consegue enganar o diabo, este título seria hipocrisia, voltando ao assunto...
A muito tempo, eu, avarento, mal com minha mulher e filhos, cruel, em uma boba brincadeira, invoquei o diabo para um drinque, ele, logo aceitou, e fomos eu e ele para um bar, e lá, obviamente, bebemos, conversamos sobre o futuro de calamidades e atrocidades causadas pelos próprios humanos, no fim, eu pedi ao Diabo que pagasse a conta para mim, convencendo-o á virar uma moeda, queria brincar com o grande arcanjo expulso, testá-lo, ele aceitou, e rapidamente, com altas gargalhadas, o prendi dentro de minha carteira, que possuía em seu fecho uma cruz de prata e depois de dez anos, na noite de 31 de outubro, ele se libertou! Com fúria, queria minha alma, e eu, como bom Irlandês, possuidor da lábia dos bardos, recitando um belo poema, fiz o diabo subir em uma árvore para pegar para mim uma maçã, rapidamente, desenhei a imagem do desespero de Jesus Cristo, entalhei na arvore, o desenho da Cruz, o Diabo com fúria me gritou:
- Jack! Nunca lhe perdoarei disto, sua alma sofrerá, guarde está palavras!
Eu ri, passado um tempo, morri... E por toda minha crueldade, fui guiado ao inferno, lá, o diabo, rindo de mim, disse com graça:
- Não, aqui não ficarás, tente o paraíso senhor Jack!
O diabo estava com cara de debuxado, mas ouvi suas palavras, e subi ao paraíso, lá, tentei entrar, mas Deus, olhou para minha face e disse:
- Jack, você não fez mal em enganar o Diabo, mas com isso, sua única casa eterna o rejeitou, pois seria contra meus princípios, colocar aqui, ao meu lado, um homem, bêbado, que maltratava a própria família!
- Mas Deus! - Indaguei...
- Espere... Tem algo que posso fazer por ti, dar-lhe uma ultima chance... Esta vendo o nabo?
- Sim...
- Ele é sua esperança – Disse deus o pegando, e esculpindo um rosto, colocando uma vela dentro – Este é seu guia, sua lanterna, a luz deste símbolo irá lhe iluminar e guiar até o fim dos tempos! Até a hora do último julgamento!
- Obrigado!
- Não agradeça, pois ainda não foi julgado!
Assim, voltei a terra como espírito, convenci minha família a iluminar nabos, para a eternidade, e o costume começou, tempos depois, os irlandeses juntos dos ingleses, vieram a uma terra que seria conhecida no mundo como Estados Unidos, lá, não se tinha abundancia de nabos, sem guia iria ficar, se isto acontecesse , atrocidades causaria, portanto, os sacerdotes e magos, pediram a Deus e a mim, que efetuassem a troca, do nabo para abóbora, o pedido foi aceito, e desde então, a abóbora tornou-se simbolo, de sabedoria, luz e alegria, alem de morte, logo nas noites de 31 de outubro, para me manterem calmo, colocaram em suas casas a abóbora com o sorriso, e eu, para me remediar com Deus, despejarei a alegria para as crianças do mundo... Ou tentarei. Está é minha história, mesmo depois de anos, o dia do juízo final ainda está longe, e talvez nunca aconteça, portanto, sempre vagarei, para pagar meus pecados...

Fim



Releitura de Vinicius Diniz Rosa

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