Saigam – Cidade do caos...
- História de Vinicius Diniz Rosa© -
O mundo é repleto de caos, de tudo, pois a paz ainda é uma mascara que cai...
Capitulo um, Céu.
- Meu lugar mágico... – Tentava dizer Naiara...
- Alteza graças a sua fé na profecia eu te deponho!
- Lacaios eu confiei em suas palavras, por que faz isto!
Lacaios riu com carinho e maldade a risada saia com leveza e estrondava.
- Do que ri? – Perguntou a rainha.
- De sua ingenuidade!
- Chega! – Gritou Naiara com o pouco de forças que tinha.
- Então ainda tem forças?
- Sim, ah... Só doe um pouco, obrigada por me cobrir.
- Por nada...
- Alteza posso fazer uma pergunta?
- Sim...
- Você já leu a profecia?
- Não inteira...
- Então leia antes de deixar este falso, ah, ah, este falso falar algo...
- Mas as escrituras estão...
- Comigo em um lugar muito bem guardado!
- Lacaios?! – Gritou a Rainha – Perdi este jogo...
- Ainda não, ninguém destruirá o meu lugar mágico!
- Naiara...
- Como sabe meu nome Rainha, acredito na história desta profecia, com isto devemos convocar pessoas para achar as escrituras completas!
- Mas eu a beijei... Não permitirei isto!
- Cale-se! Só não contestei antes, pois estava mal...
- Mal? Não me interessa o estado em que se encontrava! Eu a beijei e na minha cultura é como se nos tivermos nós casado!
- Na sua cultura, mas eu não conheço está sua cultura, pois vocês viveram no anonimato, portanto eu não estava com consciência de tal ato, mas admito em mim nasceu uma flor de paixão por você...
- Então está mais que o suficiente você não precisa ver estás profecias! E eu poderei mudar está organização! – Gritava Lacaios batendo a mão direita na parede.
- Que se dane... Me sinto mal...
- Naiara...
- Calma Rainha está foi força de expressão.
- Fico feliz...
- Já que deseja contestar-me te proponho um acordo...
- Que acordo?
- Você buscará por está ilha as escrituras e se acaso achar deixo em suas mãos as decisões, mas se não achar o beijo será oficial!
- Desculpe Miranda, mas devo aceitar...
- Está bem! Entendo a importância deste fato, tem a minha benção...
- Obrigado, acho estranho nos tornamos amigas assim, mas sei que não se arrependerá e sua confiança será bem aplicada...
- Quanta ladainha...
- Lacaios não diga nada, vá e faça o que tem de fazer, pois amanhã começo a procurar as escrituras das profecias...
- Está bem, até mais!
Lacaios deixou aquele Palácio deixando apenas a Rainha Miranda junto de Naiara...
Capitulo dois, pronunciamento.
- Acho que devo dar o meu parecer ao povo – Disse Miranda.
- Parecer? Acho que devo aprender muito.
- Naiara. Você sabe o quanto está sendo generosa.
- Generosa, bem acho que está classificação não se encaixa a mim, agora, por favor, a vossa alteza poderia me arrumar umas roupas...
- Claro, siga-me aos meus aposentos...
Longe dali...
- Droga! Na verdade eu não estou com as profecias, se elas descobrirem isto estou perdido, devo gerar o caos para proteger meu ideal, se bem, que, qual seria?
Lacaios falava ao vento, com tom de preocupação e angustia.
No palácio...
- Está roupa é linda!
- É sua agora, obrigada por está aqui...
- No fundo devemos agradecer a Lacaios.
- Por que diz isto?
- Majestade...
- Pare de formalidades!
- Está bem, Miranda, nós sabemos muito bem que se não fosse as atitudes heróicas de Lacaios eu estaria morta naquele deserto.
- Eu sei há coisas que devem acontecer.
- Agora acredito nisto...
- Deixe-me fazer um pronunciamento a população, quer vir junto?
- Sim!
- Então vamos... – Disse Miranda caminhando para a saída daquela sala, na saída ela encontra Carlos e o diz:
- Convoque a população desta cidade-estado e diga que sua rainha quer lhe dar um recado.
- Certo Majestade, desculpe-me...
- Pelo o que?
- Por ter idéias inúteis...
- O perdão só Deus dá, não perca tempo se ajoelhando aos meus pés...
- Certo Majestade...
- Muito bem... – Sorriu a rainha indo se preparar.
Naiara ficou sentada nas escadas, pois estava fraca por ter caído do teto e fingido ter força...
- Então a profecia e verídica...
- Carlos?!
- Desculpe, não queria assustá-la...
- Não assustou. Sim, a profecia é verdadeira pelo que tudo indica...
- Pelo o que tudo indica é uma boa frase...
- Não leve como filosofia...
- Desculpe.
- Não se desculpe para quem pode ser fraude...
- A lua e a borboleta acho que não seriam fraudes...
- Hum...
- Senhora vou indo...
- Está bem, só não me chame de senhora!
- Tudo bem Naiara. – Piscou Carlos.
No quarto da majestade, a majestade se trocava e pensava:
“A profecia, o bem e o mal, minto quando digo que está cidade não tem riquezas, pois nossa ciência é tão superior que consegue nos esconder, fazendo os povos desconhecidos criarem lendas como a cidade perdida de Atlântida... Droga eu só quero paz, meu Deus! Eu só quero paz!”
- Olá majestade...
- Quem ousa entra em meu aposento!
- Só um velho e fiel amigo que estava nos Estados Unidos colhendo dados...
- Oh! Denis há quanto tempo.
- hum só alguns meses as coisas aqui melhoraram ou pioraram?
- Está decaindo, não consigo mais manter as rédeas estão todos se rebelando e querendo destruir o paraíso!
- O seu paraíso.
- Denis?
- Miranda eu aprendi tanto lá fora, espero ser útil.
- Não mude de assunto! Como assim “o meu paraíso”?
- Nada de importante...
- Eu espero que esteja falando a verdade, pois eu estou cansada de ser enganada...
Longe dali... Na praia das trevas se encontra Lacaios olhando o horizonte e pensando sozinho “Será que devo viver e viver apenas para isto, meu ideal, será tão pequeno assim...” ele pensava, pensava e achava que tinha tudo em mãos até que um corvo apareceu a ele e disse:
- Senhor vejo sua angustia, vejo sua dor, o que quer?
- Quero mudar um sistema...
- Mudar? Para que?
- Droga estou a conversar com um pássaro...
- Não seja por isto... – Disse o pássaro tomando a forma humana.
Lacaios caiu de costas de tão surpreso que ficou.
- MUHAHAHAHA! O que há? Sou apenas um corvo...
- O que quer de mim?
- Quero que esqueça de seu ideal se ainda acha que ele é inútil!
- Mas... Espere quem é você para me falar o que fazer?!
- Eu sou Frainston o deus da duvida de sua mitologia...
- Um deus?
- O que há achava que era lenda, muhahahahaha! Humanos...
- Frainston você está nas representações do palácio de maneira diferente...
- Sim, pois nunca permitir que humanos me vissem...
- Por que agora?
- Estava cansado, observar os meus fiéis, observar o mundo apenas para mim entediava...
- Mas você só faz parte da cultura de Saigam!
- Eu sei isto por que está cidade recusou-se a se mostrar, mas isto tem de mudar!
- Então meu ideal não vai ser mais inútil...
- Depende do seu ponto de vista...
- Obrigado senhor, usarei meu ideal em prol de seus ideais, chega de anonimato!
- MUHAHAHAHA! Para quem prendeu Mario por tentar mudar o sistema, está se saindo melhor do que pensei...
- Obrigado, mas senhor temos um problema eu menti em relação ao meu acordo...
- Está falando das profecias, espere um momento... – Disse o deus Frainston fechando os olhos e cultivando desejos duvidosos, procurando no submundo de Saigam as escrituras da profecia – Achei! – gritou – Quer que a trago aqui ou prefere só saber aonde está e fingir que escondeu...
- Me diga onde está.
- As escrituras estão no grande porão do Palácio, dentro de um baú negro e dourado, selado por magias que nem os piores e mais poderosos feiticeiros abriria ou ousaria a tocar...
- Gulp... Deixa as lá, será divertido assim...
- Está bem. Agora vamos sair desta praia e começar a andar sobre o tabuleiro...
No palácio...
- Chegou à hora! – Disse Miranda indo à sacada principal, que dá de frente a praça das lamentações, onde se encontrava lotada pelos habitantes da cidade, Naiara a acompanhou, pois temia ter de aprender...
- Povo de Saigam, nossa cidade corre o risco de se abri ao mundo, coisa que não vejo necessidade, pois nossa economia e forte, nossa tecnologia avançada, temos os suficiente em alimento e água, nossa cultura lindamente imensa e inexplorada por completo, nossa ciência magnífica, nossa magia esplendida.
- Rainha...
- Alguma coisa Naiara.
- Não pode continuar.
- Certo... Nossos espiões trazem muitas informações belas e aprimoramos a nossa cultura para deixá-la sempre desenvolvida, nossa história cheia de batalhas e vitórias, acho que graças a este quesito, graças a nossa perfeição! Não há! Não existe necessidade de mudar!
- EHHHHHHHHHHHH! – Gritava o povo se armando.
- Pela a rainha! – Gritou Denis que estava infiltrado no meio daquela multidão, fazendo com que todos gritassem o mesmo ideal!
- PELA A RAINHA! GLORIA E VIDA ETERNA A RAINHA!
- Pronto está feito, agora só precisamos cuidar de você. – Disse Miranda a Naiara, as duas entraram no palácio.
Capitulo extra...
- Olá leitor, aqui contarei um pouco da história do nascimento da cidade, pois como pode ver terá mais coisas a trilhar e não posso esquecer de pequenos detalhes, bem, vamos até eles...
Saigam nasceu em 2200 D.C, com o propósito de proteger o que se diz inexistente, por este motivo todas as rainhas que regem a cidade-estado, devem manter ela anônima, para que o caos não se espalhe mais, porem isto é algo praticamente impossível, pois humanos tem ganância e mesmo que seja desnecessário tentara destruir este legado por interesses próprios, sem pensar no futuro da cidade de Saigam e do mundo.
A rainha Miranda governa Saigam desde 2310 ela está a vinte anos no poder e nunca imaginou que tal crise viria em seu tempo e que as escrituras que só havia lido na infância contavam uma verdadeira profecia, isto a preocupa, pois ela não lembra do final do texto que leu graças a isto ela vem se tornando cada vez mais fria para proteger este ideal.
Denis um dos espiões da rainha ele ajuda na estruturação tecnológica e cultural da cidade de Saigam, fiel amigo de Miranda, mas guarda segredos sobre sua vida...
Frainston um deus, conhecido como deus da duvida na cultura de Saigam ele é entediado e está trabalhando para acabar com a harmonia de Saigam.
Lacaios, para quem gosta de equiparar a vida ao um jogo, ele coitado é uma peça e não sabe, por isto conseguiu ver Frainston o deus da duvida, pois para Lacaios, até seus ideais são inúteis...
- Fim do segundo arco -
- História de Vinicius Diniz Rosa© -
Continua...
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