Procurar pode, achar é outra história...

sábado, 30 de outubro de 2010

1- Saigam

Saigam
- História de Vinicius Diniz Rosa© -


O tempo é cortado e dividido em anos, eras, meses, séculos, ocasião, enredo, porem não importa a palavra tudo continuará a ser apenas coisas jogadas ao passado...

Capitulo um, talvez o único.

Ano de 2330 D.C, este ano dá inicio a está história...
- Estou mal... Não consigo me mover, mas vejo... Vejo um estranho homem, sinto suas mãos me pegando pelo colo e me levando a algum lugar que, até então, era inexistente...
Assim Naiara Fly foi encontrada, por um homem estranho no meio do deserto, e, assim foi levada a cidade de Saigam, uma cidade no meio do oceano...
- Onde estou, como chegamos aqui?! – Pergunto Naiara ao senhor estranho, o estranho a respondeu.
- Bem, como te encontrei debilitada lhe dei comida e água e te troasse a minha cidade...
- Sua cidade?
- Sim, a cidade Saigam...
- Saigam?! Estranho nunca ouvi falar...
- Tem coisas que não precisamos divulgar, saber...
- Você pode estar certo... – Disse Naiara o olhando com desdém...
- Não me olhe assim, foi eu que te tirei daquele lugar sem água e comida.
- Eu não me lembro de ter pedido! – Gritou a garota saindo correndo e deixando aquela casa, o senhor misterioso, tentou alcança-la, mas só conseguiu gritar:
- Espere! Você não saberia como sobreviver nesta utopia...
Naiara estava longe e não escutou as palavras, ela correu tanto que parou em frente a um palácio negro, com grades com formato gótico divertido, estatuetas representando Deuses, guerras e magia, ela por curiosidade resolveu entrar e por ironia do destino ela conseguiu assistir a uma reunião...

Capitulo dois, reunião?

- Bem, meus companheiros, como rainha desta cidade!
- Rainha de uma cidade? – Indagou Naiara, bem, ninguém a ouviu, pois ela estava bem escondida... A rainha seguia a reunião.
- Este meu reino, todos sabemos, não funciona como num jogo de xadrez, pois não precisamos de reis eles trazem caos a terra, sabemos disso graças aos nossos historiadores que trabalham arduamente!
- E o que isto tem a ver a nós revelar ao mundo? – Perguntou um senhor velho e gordo, com trajes elegantes e olhos apavorados.
- Senhor Carlos, eu a rainha, já decidi sobre isto e não vejo necessidades de nos aliar a paises capitalistas, socialistas ou comunistas!
- Eu não quis dizer isto Miranda!
- Carlos, trate a rainha com respeito! – Gritou Mario um jovem ministro.
- Cale a boca, só quero evitar guerras...
- Evitar guerras! Está perfeito, nossa cidade independente não corre este risco, pois não temos petróleo, gás natural, abundancia de água ou minérios, não vejo motivos para eles se interessarem a isto, então não há motivo para nossa existência vir a tona!
- Rainha!
- Cale-se senhor Carlos! Dou a palavra a Mario...
- Vossa alteza, sabe-se que nosso anonimato nos faz bem, pois tudo, desde tecnologia, vem de nossos trabalhos de espionagem e pesquisa...
- Certo...
- Eu proponho...
- O que propõe? – Disse o homem misterioso, aquele que resgatou Naiara, entrando de surpresa naquela reunião...
- O que ele faz aqui? – Se perguntou Naiara se escondendo mais ainda atrás das pequenas madeiras do teto.
- Rainha, já disse a vossa majestade para não confiar neste canalha!
- Mas, Lacaios?
- Então o nome dele é Lacaios... – Disse Naiara baixinho.
- Não tem mas e nem meio mas, vossa majestade!
- Por que insisti nisto?!
- Na minha ultima viagem de pesquisa para o nosso povo eu aproveitei para espionar os atos de Mario fora deste país e ele, desculpe-me dizer, ele quer impor sistemas do mundo aqui na nossa utopia!
- Mas está é uma acusação gravíssima!
- Senhora não acreditaria em um mero pesquisador que vive em torno de mentiras...
- Não sei, acho que devo prender os dois, mas isto seria...
Naiara não agüentou mais se segurar e caiu sobre a mesa de vidro a quebrando, seu sangue desenho no chão a lua e a borboleta, a rainha gritou:
- A profecia! Tragam nos nossos sacerdotes!
- Profecia? – Perguntou indignada a garota Naiara.

Capitulo três, a garota e a profecia.

- Não acredito aquela lenda barata existe!
- Como ousas dizer isto de nossas crenças Mario!
- Rainha eu não quis dizer isto...
- Não me interessa, senhor Carlos chamem os seguranças da guarda!
- Senhora logo os da guarda, mas isto não é tão sério!
- Chame!
Enquanto a rainha se indignava com os fatos, Lacaios chegava perto da garota e dizia em seu ouvido suavemente:
- Por que não me disse que fazia parte de nossas profecias!
- Como iria saber... Agora me sinto mal novamente... Serei salva por você de novo?
- Com certeza...
A flor do amor brotava nos dois, mas a rainha não mais tinha amor em seu coração e com olhos de fera disse aos presente ali:
- Quero que olhem para este traidor! Olhem para Mario, a garota da profecia prova que ele é um vilão!
- O que?! – Gritou Mario ficando perplexo com aquelas palavras.
Lacaios levantou a menina ensangüentada nos braços novamente e os vitral dedicado aos Deuses se destroçaram emitindo uma luz sobre o corpo da garota que acabava de ficar nu!
- Como isto está ocorrendo?! – Se perguntava Mario.
A rainha vendo a cena sorriu e disse:
- Naiara nossa nova princesa, case-se com o Lacaios para a proteção de nosso reino.
- Isto é um erro!
- Cale-se Mario!
- Alteza!
Lacaios sorria levemente, para não mostrar o coração diabólico e dava um beijo na bela princesa, onde, em sua cultura representava devoção, união e fidelidade, Naiara como estava sem forças, por causa da queda, não teve como reagir a doce beijo e soltou uma lagrima, pois não queria perder a santidade de dar o primeiro beijo na pessoa que amava, pois por mais que neles tivesse a flor da paixão, não se sabia se era amor verdadeiro.
- Vossa Alteza.
- Sim, Carlos.
- Aqui estão os seguranças da guarda...
Os seguranças se apresentavam dizendo:
- Vossa alteza, servimos somente a ti, somos o começo da guerra e da paz, nos de vossa ordem!
- Hum! Adoro estas palavras, com isto, prendam Mario!
- Claro vossa majestade!
Os seguranças da guarda pegaram Mario e o levaram a prisão que fica atrás do castelo.
- Agora que Mario foi embora! – Disse a Rainha – Bem, Senhor Carlos se retire, por favor.
- Tudo bem, peço sua licença.
- Retornando ao problema, agora que estamos só nos três, vamos ao que interessa!
- Certo majestade – Disse Lacaios colando Naiara sentada e a cobrindo.
- Como estamos na época de nossa profecia, temos que tomar cuidado com o que pode acontecer, não devemos deixar está garota se casar com um homem sem índole!
- Vossa majestade, acho que este problema já foi resolvido...
- Por quê?
- Você viu a bela cena, nós nos beijamos e ela não contestou, portanto como está escrito eu sou qualificado a está união!
- Não tiro sua razão, mas...
- O que?
- Tenho medo disto ser precipitado...
- Majestade irá contestar a profecia?
- De maneira alguma...
- Está mais que na hora disso virar um xadrez!
- Como?
- HAHAHAHAHA! Majestade eu serei o rei de Saigam e vivenciarei a gloria!
- O que está dizendo?
Enquanto a discussão corria, Naiara lembrava de um ponto de sua vida...
- Quando crescer querida virará uma bela princesa e depois uma ótima governante!
- Vovô? Isto não existe só nos conto de fadas?
- Não, com certeza existe um lugar mágico para você...
Para você...
Para você...
Assim Naiara voltava a cena do presente, onde ela via a discussão de Lacaios com a Rainha Miranda com olhos sem vida, onde ela tentou dizer:
- Xadrez! Não... Meu lugar mágico...

- Fim do primeiro arco -
- História de Vinicius Diniz Rosa© -
Continua...

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