O pequeno João
Vinicius Diniz Rosa
Vinicius Diniz Rosa
João era um bom garoto
João sonhava alto de mais
Mas sua ambição não era para ele
Transcendia e invadia a vida dos outros
João queria ser herói
João sabia exatamente o que cada um devia fazer
A felicidade de todos estava em suas mãos açucaradas
João era estressado, João não entendia um “não me interesso”
João sequer entendia quando diziam “estou bem”
João via de mais e para ele só ele via bem
O resto era alienado e precisava entender
Como ele o mundo que nem sequer ousou tocar
Por medo de se manchar
João era um sonhador que sonhava de mais
Sonhava tanto que sonhava por você
O sonho que devia ter
Ele ficava raivoso quando não realizavam
O que ele defendia como um caminho reto a ser seguido
João era mais moralistas que os puritanos de séculos atrás
João proibia mais o riso do que na idade média
Que dizia erroneamente que lá não podiam gargalhar
João não entendia uma piada
João não sabia brincar
Tudo era tão sério, tudo escondia algo
Algo que só ele via algo que só ele entendia
João era um filósofo, nas horas vagas um artista
De verve moderna, tinha a natureza nas mãos
E só ele sabia vencer a opressão
Que seu próprio ressentimento criou
Para os sem luz poder salvar
Do que? Não sei, pergunte ao João
João sonhava alto de mais
Mas sua ambição não era para ele
Transcendia e invadia a vida dos outros
João queria ser herói
João sabia exatamente o que cada um devia fazer
A felicidade de todos estava em suas mãos açucaradas
João era estressado, João não entendia um “não me interesso”
João sequer entendia quando diziam “estou bem”
João via de mais e para ele só ele via bem
O resto era alienado e precisava entender
Como ele o mundo que nem sequer ousou tocar
Por medo de se manchar
João era um sonhador que sonhava de mais
Sonhava tanto que sonhava por você
O sonho que devia ter
Ele ficava raivoso quando não realizavam
O que ele defendia como um caminho reto a ser seguido
João era mais moralistas que os puritanos de séculos atrás
João proibia mais o riso do que na idade média
Que dizia erroneamente que lá não podiam gargalhar
João não entendia uma piada
João não sabia brincar
Tudo era tão sério, tudo escondia algo
Algo que só ele via algo que só ele entendia
João era um filósofo, nas horas vagas um artista
De verve moderna, tinha a natureza nas mãos
E só ele sabia vencer a opressão
Que seu próprio ressentimento criou
Para os sem luz poder salvar
Do que? Não sei, pergunte ao João
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