Procurar pode, achar é outra história...

domingo, 10 de maio de 2015

O Progresso soviético e os abusos do anarco-capitalista

O Progresso soviético e os abusos do anarco-capitalista

       Não escrevo de maneira tão clara quanto imagino e quanto o meu grande amigo Donizete* escreve, mas atendendo a seu pedido preparei esse texto sobre a peça "A palavra progresso na boca de minha mãe soava terrivelmente falsa" do senhor Matéi Visniec, uma pessoa que muitos chamarão de murista (pejorativo para centrista), outros por lerem suas entrevista um radical esquerdista que diz  que  o comunismo de Stalin não foi o verdadeiro comunismo, pois era um comunismo de estado  e que  o 'comunismo' pode ter matado milhões, mas a culpa da violência são jogos de videogames (como diz na introdução do texto "Por que Hécuba" de sua autoria), algo extremamente Rede Record de televisão, mas como era o Rezende falando e por ser o brasileiro, ai chamar de burro o status quo aumenta , mas o estrangeiro que reclama da violência culpando o mercado, que por ironia, ele mesmo julga deixar as pessoas doceis, é o suprassumo da inteligência, ai junto o fato de ser estrangeiro, com o fato de ser artista, ta liberado a falar qualquer coisa, mas não vamos usar desse espaço para falar o lado negativo do autor, afinal, ninguém, nem eu, nem você, nem muito menos eu somos completamente ausente de méritos e por muitos poderem o achar murista, o texto "A palavra progresso na boca de minha mãe soava terrivelmente falsa", ainda tem a sua validade, pois nós faz refletir sobre o extremismo do libertário, anarquista e sobre o próprio extremismo esquerdista, comunista, acho que por isso a É-realizações com sua larga publicação de autores que chamo prudentes, escolheu também ter Matéi Visniec em sua lista de autores que nós fazem respirar sem o ar da revolta barata, que como Chesterton diria não passa de um vômito.
"A Palavra Progresso na Boca de Minha Mãe Soava Terrivelmente falsa" ela com todo o seu absurdo e escuridão, com a sua tensão e violência não gratuita, revela fatos sobre  a história do comunismo deliciosos e totalmente violentos, revelando o autoritarismo desse sistema, que interfere até se a pessoa pode ou não ser homossexual, com a personagem Carolyne que diz que o comunismo não deu certo por eles serem ante pau, remetendo a chachina de Gays que os comunistas faziam e fazendo me lembrar do pensador comunista Wilhelm Reich que dizia que gay era uma alienação do sistema capitalista, onde na sociedade perfeita do comunismo, essa, como ele dizia aberração, não iria existir. E também toda a questão do "progresso", jogado no "Satélite", onde não há sentido, e por isso soa terrivelmente falso o progresso na boca das mães que perderam seus filhos naquelas guerras o século XX, um sátelite, que, como todos sabemos foi enviado primeiramente pela URSS de Stalin e só serviu para revelar os corpos jogados com um tiro na nuca em valas comuns, onde opositores ou simpatizantes que por um "a" estava fora da tangente, era destinado a morte. Porém o texto não se limita a criticar o comunismo, mas ele procura criticar também os abusos que pode haver em uma sociedade completamente guiada pelas leis do mercado, onde não se há valores ditos humanos, valores morais e éticos e que esses valores seriam de certa forma, segundo o autor garantidos por um "Estado".
        O autor também brinca com a questão da ideologia que faz pessoas antes amigas se tornarem inimigas, cegando os olhos humanos, por coisas que no fim não valem de nada, além da cova fria, essa é um pouco da minha leitura desta obra em especial de Matéi Visniec e se quiserem para mais uma boa crítica ao texto de Visniec, aconselho que leiam a crítica de meu amigo Donizete neste link:
 -  http://reflexoesinfindaveis.blogspot.com.br/2015/05/a-relacao-da-insensibilidade-com.html

E que se quiserem e sentirem-se avontade, vão assistir nos dias 05, 06 e 07 de junho de 2015(sexta, sábado e domingo). Tendo duas apresentações em cada dia, a primeira às 19h00, e a segunda às 21h00. Provavelmente, o preço será R$ 17,00 a entrada inteira e a meia R$ 07,50. Será na Unidade Barra-Funda, na Rua Adolfo Gordo, 238. Perto da Estação Marechal Deodoro, está peça de título imenso.


*Texto do meu amigo sobre a peça neste link: http://reflexoesinfindaveis.blogspot.com.br/2015/05/a-relacao-da-insensibilidade-com.html
 Leiam, pois é muito bom e até melhor que o meu! 

Texto de Vinicius Diniz Rosa

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