A liberdade e a escrita - Sobre o
Livro "Sobre a escrita- A arte em memórias de Stephen King"
Por Vinicius Diniz Rosa
Por Vinicius Diniz Rosa
Eu particularmente não gosto de resenhas,
apesar de ler muitos ensaios que são resenhas de grandes livros, por isso não
sei se essa minha resenha ficará boa sobre o que diria, sim, do grande livro do
senhor King, mas não
se contenham com essa porca
resenha, leiam o livro, aliás melhor coisa para se entender qualquer autor é
não se aventurar entre os preconceitos de outros, e sim, ler o próprio autor
que se tem interesse, garanto que a experiência é muito melhor que ficar
perdendo tempo com resenhas de um desconhecido (que geralmente usa disso para
alavancar o seu nominho), claro que há resenhas boas pelo mundo á fora e que
até trazem o pensamento de quem a escreve sobre tal coisa atona, revelando até
algo que podemos chamar de válido, mas muitas são rabeiras, meros insultos jogados como crítica como se crítica fosse
apenas xingar e não observar os méritos do outro, mas vamos ao que interessa,
afinal esse paragrafo é uma completa encheção de lingüiça, vamos ao assunto, o
livro que deve ser lido até por aqueles que não apreciam ficção.
Stephen King é sim um grande autor,
quando comecei a ler o livro "Sobre a escrita" me senti arrebatado
pelas palavras e não queria solta-lo, infelizmente a vida chama com as
responsabilidades que a cada ano aumenta, então acabei o livro em 4 dias e
foram 4 dias de uma leitura prazerosa, onde o autor não quer te enganar e nem
parecer o sábio da rodada, me senti falando com um amigo, pela sinceridade
colocada em cada palavra do livro.
Em sobre a escrita Stephen King dá dicas
para um escritor iniciante, de como ele deve se preparar para escrever e talvez
a dica, mais valiosa é a de observar a vida, a própria vida, de ver o mundo que
tem ao redor de si, isso me fez lembrar imediatamente de uma frase de
Chesterton, onde ele dita que cada cabeça é um universo, e sim, pare um
instante para observar as pessoas próximas de você, cada uma é um universo, cada
uma tem uma história fascinante, algo louvável a dizer, ou até mesmo algo
aterrador e as vezes perdemos muito tempo tentando consertar o mundo, quando a
melhor escola da vida está nas pessoas que vivem em nosso mesmo teto e próximas
da gente, não que você não possa viajar pelo universo, mas é muito importante
escrever sobre o que você conhece, com toda a sua sinceridade e honestidade,
afinal como ele diz no livro não vou me lembrar agora exatamente da sentença -
Mentirosos podem até prosperar, mas no ramo da escrita o que conta mesmo é a
honestidade - isso é belo e é verdade, um escritor tem de ser verdadeiro e não
seguir modismos, grupos, mas sim sua percepção, escrever aquilo que sente,
percebe do mundo, como percebe, sem se ancorar no politicamente correto que ele
crítica em seu livro, sem medo das críticas seja elas como forem, mas o
escritor deve escrever com sinceridade, doa a quem doer, diga sempre a verdade.
Essa dica eu carrego no coração e no
cérebro e acredito que já a seguia durante todo o tempo que perdi escrevendo e
sim considero ela das mais importantes do livro, pois gostamos de cobrar do
mundo a sinceridade, mas não somos sinceros, somos puxa sacos.
A muitas dicas no
livro e infelizmente para colocar nessa porca resenha eu não vou lembrar de
todas, mas tentarei dizer as que mais me chamaram atenção, já disse da
honestidade que o escritor tem de ter, e agora, outra dica muito importante e
que tem intrinsica relação com o que o filosofo brasileiro Luís Felipe Pondé
disse na palestra do lançamento do livro "Podres de Mimados (não me lembro
o autor)", que é o afloriar de mais o discurso, enrolar de mais para
chegar ao ponto achando que isso te faz mais inteligente, Stephen King também
diz a mesma coisa, quando ele diz para evitar advérbios e parágrafos longos, a
beleza está na história, não abuse das palavras que dão sono.
Você também deve se
preparar para receber mais criticas que costuma aguentar e não se render as
mentiras que costumam falar para afloriar a sua criatividade, você não precisa
ser um bêbado, um drogado, para escrever bem, um certo dramaturgo brasileiro
iria exorta-lo, mas é a realidade, muitas vezes os pretensos artistas sejam das
palavras ou do que for, se rendem aos vícios para conseguirem uma mistica de
autores e artistas inteligentes, é uma autodestruição inútil e não enriquece o
seu trabalho, apenas ilude.
Sthepen King também diz que a maior
ferramento do escritor é a leitura, que você deve ler, e ler de tudo, não
apenas o que aprecia, mas de tudo, para aprender sempre e melhorar sempre,
agora deixou a dica para os que perderam tempo lendo essa resenha achando que
ela era boa, para começarem então a fazer
o que o King indica para os que querem ser escritor, ler. Vão ler o
livro dele! E assim perceber que ele não apenas ensina, mas conta a sua
experiência de vida, suas memórias para exemplificar praticamente o que ele
está falando, por isso o subtitulo - A arte em memórias - remetendo ao
ensinamento, mais importante que martelei a resenha inteira, escreva com
sinceridade, observe os que estão próximos de você (E se puder ame-os).
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