Sem duvidas
Vinicius Diniz Rosa
Tempos sem fé, tempos sem fé
Tempos sem dúvidas, tempos sem dúvidas
Vinicius Diniz Rosa
Tempos sem fé, tempos sem fé
Tempos sem dúvidas, tempos sem dúvidas
A ciência está matando o amor e o ódio
Aos poucos a natureza perde seu sentido
Homens e mulheres vagueiam sem norte
Conhecem as verdades, já se livraram
Daquele manto das trevas, deslumbraram-se
Da luz, da luz, da luz
E agora sem as mascarás, todas no chão
Vejo os gritos de aflição e a solidão
E agora sem a escuridão
Não conseguem se comunicar
Não conseguem debater um novo ideal ou um velho
Se venderam!
Queimaram as próprias almas em um rio de certezas
Que distanciou e banalizou
O amor e o ódio
Transformando em coisas metódicas
Tem si um conceito para tudo
Mas morreu uma palavra amiga
Um olhar acolhedor e um abraço sem sentidos
Só por mero amor, mero amor
A ciência está matando o amor e o ódio
Nesses tempos sem fé, nesses tempos sem dúvidas
Celulares nas mãos e único dialogo
O das palavras sem saber a verdade
Sem enxergar o brilho nos olhos
Perderam o senso perderam a fé
Banalizaram até a própria alma
Pela ciência, pela ciência
Assassina do equilíbrio
Assassina do conhecimento
Pois a vida é sentir, é viver
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