A
morte da imaginação
Vinicius Diniz Rosa
Crianças tudo é relativo o bem e mal 
Crianças não existe o transcendental 
Contos de fadas são patriarcais 
Crianças homens e mulheres são apenas gêneros 
Poeira cósmica, lixo do universo
Crianças a humanidade é um câncer 
Crianças os animais são as boas cédulas 
Crianças o amor é apenas sexo e reprodução 
Crianças tudo é politicagem
Crianças o amor de odisseia é incompreensível 
A alta cultura é manipuladora 
O Bem é o mal 
E o mal é o bem que foi oprimido 
Crianças tudo é relativo o bem e mal 
Crianças não existe o transcendental
Morte da imaginação 
Todos um clichê 
Morte da imaginação 
Todos  vazios 
Morte da imaginação 
Todos amáveis 
Todos odiáveis 
Morte da imaginação  
Crianças mataram suas fantasias 
Crianças quebraram sua liberdade
Babá eletrônica
Te monitoram o tempo inteiro 
Crianças te impendem de desenvolver 
Sua aclamada imaginação 
E seu senso de responsabilidade 
Crianças vocês são robôs 
Mas não me acusem 
Não acusem o mundo 
Pois todos, ouçam bem 
Todos lutam pela sua criatividade
Pelo seu senso crítico 
E sua amada liberdade, mas não se esqueça
Babá eletrônica
Babá eletrônica 
Morte da imaginação 
Morte do ódio 
Morte do amor
Morte do bem 
Morte do mal 
Crianças sem palavras 
Todas um clichê funcional 
Estagnação formatada 
Com cartilhas e modos de educar 
Crianças sem palavras 
Morte da imaginação 
Todos prontos para um estado totalitário 
Todos prontos para um estado autoritário 
Babá eletrônica 
Crianças tudo é relativo o bem e mal 
Crianças não existe o transcendental 
Contos de fadas são patriarcais 
Crianças homens e mulheres são apenas gêneros 
Poeira cósmica, lixo do universo
Crianças a humanidade é um câncer 
Crianças os animais são as boas cédulas 
Crianças o amor é apenas sexo e reprodução 
Crianças tudo é politicagem
Crianças o amor de odisseia é incompreensível 
A alta cultura é manipuladora 
O Bem é o mal 
E o mal é o bem que foi oprimido 
Crianças tudo é relativo o bem e mal 
Crianças não existe o transcendental
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