Vinicius Diniz Rosa
Tantas memórias, tão simples, tão frágeis
Pois chegou o momento de dizer adeus
Só adeus, e não recebo, nem do eco
Uma simples, é tão desejada reposta
Só posso, olhar, seu corpo deitado
Observando a eternidade findando
E nada mais, e nada mais, nada
Só posso ver, em fim seu desejo realizado
Só posso ver, a sua paz, tão serena
Suas dores, em fim findadas
E como posso sofrer, se tudo é tão sereno
E como posso chorar, se tudo é tão belo
Ali, deitada, ali sem poder respirar
Só me jogando na cara, tantas respostas
Que nada mais valem, nada mais valem
Ali me fazendo enxergar tudo tão claro
E me fazendo sentir falta, da escuridão!
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