Procurar pode, achar é outra história...

sábado, 30 de outubro de 2010

4 - Saigam – cidade sem rédeas-

Saigam – cidade sem rédeas
- História de Vinicius Diniz Rosa© -

Capitulo um, obstáculos...

- Me leve até Denis antes de me prender! – Gritava Miranda.
- Não, as leis que nos mostraram te proíbem de tomar decisões sem os conselheiros e ministros...
- Não pode ser... O contrato apareceu, mas como?! – pensou Miranda em voz alta.
Na velha e boa sala de reuniões...
- O que quer que façamos majestade Denis? – perguntou Carlos.
- Hum, quero que continuem a guerra! Agora me deixem...
- Sim vossa alteza.
Carlos e os ministros saíram daquela sala, Denis jogou os pés sobre a mesa e suspirou com alegria indagando umas palavras:
- Que a morte seja a gloria... HEHEHEHE!
Miranda estava agora em uma das celas do palácio, ela não sabia o que fazer... O povo fora do palácio lutava e lutava contra um inimigo que, talvez, não fosse um inimigo, a luta deles era densa, tudo parecia muito pesado, até que Alastriam na sacada que a rainha costumava dar mensagens pisca, relaxa os ombros, levanta as mãos e diz:
- Povo que luta pela rainha, povo que não tem a informação que ela está presa injustamente, eu digo a todos que com meu poder de deus da vida e da morte conceberei a todos a habilidade de feiticeiro... Com isto todos inclusive a rainha e a garota da profecia terão poderes mágicos e usaram 100% do cérebro! Viva a Saigam!
Os habitantes sentiram algo diferente em seus corpos, algo sem explicação, porem poderoso.
Na região da praia negra, onde, próximo de onde Naiara está lutando, Lacaios estava a caminhar a cidade, ele tomou uma decisão que fugia do que ele passava, pois ele havia esquecido o sistema xadrez ele queria a felicidade e liberdade de todos, ele queria acabar com todos os sistemas!
- Desculpe Frainston, mas devo lhe informar que sinto algo novo dentro de mim!
- O que?
- AH! – Gritava Naiara deixando a espada ferver e mudando a forma dela.
- O que está havendo?
- Olá, Frainston...
- Está voz! Não pode ser... – Virava-se Frainston vendo seu rival Alastriam, ele então grita surpreso e é pego pelo poder de Naiara...
- Como? Es-tou mor-rendo, como conseguiu ferir um deus assim...
- Desculpe Frainston, mas foi culpa minha.
- Alastriam?!
- Não me olhe assim é vergonhoso para um deus de sua altura.
- Pare... Está dor...
- Não sei se devo você é muito trairá...
- Quem é você? – perguntou Naiara.
- Eu sou um deus como ele...
- Então é inimigo! – Disse Naiara segurando firmemente a espada.
- Não! Estou ajudando, pois quero proteger esta cidade!
- Confiarei em ti...
- Em quanto a mim? – perguntou Frainston com dor.
- Espere um instante Naiara...
- Está bem.
- Você Frainston o deus da duvida, não deixarei que morra, só lhe prenderei dentro desta garrafa, para que possa refletir sobre seus atos pela eternidade...
- AH! Eu... Prefiro... A morte!
- Não me interessa! Pelo meu poder de deus da morte e da vida selo este companheiro nesta garrafa de vidro pela a eternidade...
- Não!
Frainston foi preso e curado, ele agora era apenas um objeto.
- Naiara.
- Sim.
- Vamos encontrar nosso verdadeiro inimigo!
- Está bem... Vamos matar Lacaios. – Disse Naiara tristemente.
- Não...
- Como?!
- Você saberá.
- Posso ir junto! – Gritou um homem ao longe.
- Quem seria? – Perguntou Naiara.
- Você verá...
O homem vinha em direção a eles, Naiara começava a vê-lo com nitidez, logo os olhos dela brilhavam de alegria, pois ela estava parcialmente aliviada de saber que Lacaios não era um inimigo.
Lacaios sorria por fora, mas tinha raiva quando lembrava dos primeiros diálogos.

Capitulo dois, liberdade...

- Lacaios! Que bom que não é um inimigo...
- Como sabe?
- Alastriam me disse.
- O deus da morte e da vida?
- Sim! – Conversava Naiara pulando e abraçando o amado.
- Chega destas conversas, pois o povo ainda está batalhando contra os seres de Frainston.
- Deixe me pergunta só uma coisa... – Disse Lacaios.
- Claro.
- Desculpe a pergunta não é para você Alastriam é para Naiara.
- Para mim?
- Sim.
- Será que é um pedido de namoro! - pensou ela.
- Naiara por um acaso achou a profecia?
- Não.
- Então eu sou o rei graças ao nosso acordo, mas não quero.
- Entendo, mas mesmo que tivesse achado não faria diferença, pois já que faço parte da profecia todos os meus atos serão o que está escrito.
- Isto mesmo – Disse Frainston de dentro da garrafa.
Lacaios abaixou a cabeça riu de Frainston e disse:
- Alastriam...
- Sim.
- Se não sou o inimigo quem é?
No palácio... Denis sorria pela guerra continuada, pela a rainha presa, ele então saiu na sacada e viu algo muito estranho, os habitantes com poderes, ele então gritou:
- Tranquem o palácio!
- Está bem senhor...
- Droga o que está havendo? – Se perguntou ele olhando o horizonte.
Naiara, Lacaios, Alastriam e Frainston estavam perto do palácio, Denis já os viam, ele então entendeu o que se passava e estralou os dedos para ver, como teste, se acendia a vela que estava no centro da mesa, a vela acendeu, ele então disse em pensamento:
- Entendo, eu também tenho poderes agora quero que tudo isto dure até a vela apagar.
Naiara e os outros conseguiram invadir o palácio e fizeram os ministros, conselheiros de refém, Naiara querendo ser de palavra foi ao subsolo do palácio junto com a garrafa de Frainston ela então o perguntou:
- Onde estão as profecias?
- Você está perto...
- Vamos ter de passar por onde?
- Pelas celas do palácio...
Naiara corria e corria até que chegou à celas do Palácio e viu a rainha presa:
- Como isto ocorreu?
- O contrato apareceu...
- Irei te soltar! – Disse Naiara usando uma magia na fechadura.
- Obrigada... – Disse Miranda entusiasmada – Agora vou me vingar de Denis.
- E eu vou ler o final da profecia.
As duas se separaram, Naiara então chega ao porão onde está a profecia.
- Então é aqui, o que são estes círculos?
- Naiara são selos mágicos!
- Como pegarei aquelas escrituras?
- Não faço a mínima...
- AH! – Gritou Naiara, sua voz ecoa na região fazendo aparecer um ser que guarda aquela maldita profecia.
- Vovô?
- Sim, sou eu minha netinha eu que cuido deste local, já sei quer as escrituras...
- Sim, mas como chegou aqui?
- Este deus que está preso me conheceu ele me deu este trabalho...
- E então velho vai dar as escrituras assim tão fácil?
- Vou, pois problema maior está ocorrendo lá encima e só assim poderei descansar em paz...
- Vovô! – Gritou Naiara, pegando as escrituras da profecia de sua mão e o abraçando pela ultima vez.
- Vovô! Não morra...
- Minha neta eu estarei sempre com você, parabéns pelo seu lugar mágico... Adeus.
O corpo do avô de Naiara virava luz, a cidade começava a tremar, ela corria com as escrituras até a sala de reuniões.
- Meu avô... Eu quase me esqueci do quanto ele era bom... – Disse Naiara limpando as lagrimas e correndo daquele lugar que se destruiu.
Na sala de reuniões...
- Olá Denis!
- Miranda, gulp...
- Obrigada, Alastriam e Lacaios por cuidarem dele assim me poupam de sujar as mãos.
A guarda da segurança chegou e disse:
- Rainha temos de prendê-la! – Eles avançaram, mas foram impedidos pelo poder de Alastriam.
- Obrigada novamente...
- O que irá fazer comigo?
- Calma Denis deixa a garota da profecia chegar...
Naiara chega naquela sala da maneira que foi encontrada no começo da história.
- Não me sinto bem... Eu estou mal...
- Ela chegou! – Disse Lacaios correndo até ela e a abraçando.
- Você de novo...
- Não fale nada só de as escrituras a rainha para elas serem lidas...
- Está bem.
A rainha pega as escrituras, dá um chute em Denis, na parte censurada e começa a ler:
- No final da guerra... – O papel começa a queimar nas mãos de Miranda – O que foi isto?
- Miranda deixe as coisas fluírem...
- Está certo Alastriam.
Miranda então prova a todos que Denis é o assassino da antiga rainha, com o argumento obvio:
- Senhores, este senhor é um assassino, pois ele sabia que eu seria a única suspeita, por isto aquele documento só apareceu com a chegada do meu fiel amigo! Então o sentencio a morte.
- Não!
- Sinto muito Denis, mas não confio mais em você...
Denis foi enforcado e pendurado na sacada, que dava a praça das lamentações, a única sacada da história toda...
Lacaios então tentou matar a rainha, para realizar seu ideal, mas foi morto, pela a própria amada que virou a sucessora do trono.
Assim termina Saigam, o amor não assegurou a vida de Lacaios, pois Naiara sabe que o mais importante é o anonimato da cidade, o anonimato de seu lugar mágico o lugar que agora vive em paz, mas não pela a eternidade, pois sempre haverá um revoltado idiota que quer acabar com um sistema sem saber se realmente vale a pena... E a vela, bem, a rainha Miranda e a sucessora Naiara a sopraram.
- Meu tédio passou, mas agora estou em uma garrafa registrando a história de Saigam, ninguém merece! Tire-me daqui Alastriam!
- Não, pois se não serei um ser sem palavra... E você deve aprender! – Disse Alastriam seguindo seu rumo em direção a sua casa para voltar a observar e proteger quem tem fé em seu nome...

- História de Vinicius Diniz Rosa© - Fim

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