Procurar pode, achar é outra história...

sábado, 14 de agosto de 2010

Os Quatro armários de Ben Fraiston

História de Vinicius Diniz Rosa© - Os Quatro armários de Ben Fraiston


Introdução:

Caro leitor,
Leia está carta com atenção, pois se espera um simples e falso contexto, pare! Está lendo o que não agradará, já aviso de inicio... Agora se continuar bem vindo ao conto de fada de seu século!

Capitulo 1: Armários


Maternidade do Alvorada de Santo Amaro, São Paulo, SP, dia 13/12/1999....
- Aqui está seu bebê – disse a enfermeira entregando o pequeno ser aos braços da mãe.
- Por que ele está todo enfaixado?
- Senhora! – lagrimas escorrem dos olhos da enfermeira – É melhor assim! Melhor que não o veja!
- Por quê?
- Escute... Não o desenfaixe, não terá uma visão agradável.
- Por quê?
- Está dado o aviso, tchau! – Sai correndo a enfermeira, a mãe fica atiçada e começa a desenrolar o filho, a imagem que ela teve foi amedrontadora, cruel para uma mãe... Pois o belo nome que escolheu não combinava com o monstruoso filho...
- ah! – Gritou a mãe tacando o bebê no chão.
O bebê tinha olhos vermelhos, chifres e ossos a mostra no lugar dos dedos, ele era horrendo como já dito.
- Este não é meu filho, eu não dei a luz a isto!
Quando a mãe disse isto os espelhos de seu leito se quebraram e uma velha, que parecia uma bruxa, apareceu a ela dizendo:
- Se odeia este bebê fruto de seu sangue e de seu marido, por qual razão ficarás com ele?
- Que tipo de pergunta é está e de onde você saiu?
- É apenas uma pergunta e eu sai do espelho, de sua falsa bela face!
- Cale-se!
- Minha senhora, seu filho é fruto de meu anseio deixe o comigo já que o taco no chão e o achou horrendo?
- Não! Eu tenho que cria-lo eu o coloquei no mundo...

- Está resposta contem remorso, mostra ódio e obrigação... Deixe-me cuidar dele, eu o amo e você não!
- Mas é meu filho...
- A quem quer enganar, vê muitos filmes... Você é humana e não ama!
- Mentira!
- Se o ama-se não o tacava no chão com brutalidade, dava teu seio ao seu alimento materno!
- Cale-se!
- Não! A verdade doe! Estão escute você não o ama... Quantos litros de lagrimas vai fazê-lo dar, quantos hematomas vai o dar?
- Nenhum, velha cale a boca e deixe-me com o meu...
- Por que não completa a frase? Diga meu filho!
- Meu... Meu... Me...
- Não consegue! É melhor da-lo a mim!
- Nunca!
- Então te amaldiçoarei você ganhará de presente quatro armários onde só trará sofrimento e ódio a sua casa! Estes armários nunca saíram de perto de vocês! E eles pertenceram a este bebê, muhahahahahah! Até!
A velha sumiu e mãe de Ben ficou preocupada, porem não muito confiante nas palavras da velha que sumiu sem deixar rastros.
Uma semana depois...
Agora em casa, a família Fraiston recebe uma visita de um parente distante, este parente leva um armário de presente, era um armário negro com maçanetas de crânios!
- Que tipo de presente é este? – perguntou Maria, mãe de Ben ao parente doido.
- É um armário...
- Isto já sei, mas, mas desta forma! Você está louco...
- Não, uma velha me vendeu falando que todo bebe tem um armário deste...
- Velha... – Pensou Maria – Como era está velha?
- Bem ela não mostrava seu rosto e se escondia atrás de um espelho.
- GULP, peça para os carregadores levar este armário ao quarto do bebê...
- Que cara é está prima?
- Nada de mais, vá com os carregadores e coloque este armário do jeito que acha melhor...
- Está bem, mas que você ficou estranha de repente ficou!
- Vá! Me deixe só, por um instante...
O primo distante foi junto dos carregadores, e Maria ficou naquela porta olhando ao vazio e lembrando das palavras da velha:
“Então te amaldiçoarei você ganhará de presente quatro armários onde só trará sofrimento e ódio a sua casa! Estes armários nunca saíram de perto de vocês! E eles pertenceram a este bebê, muhahahahahah! Até!”
- Será que é verdade, será que maldições existem e eu cai em uma? – perguntava Maria a si mesmo deixando lagrimas rolar de seu belo rosto.
Perto dali...
- Em pleno século XXI e eu conseguindo lançar maldições, muhahahahahah, aquela mulher não me deu o bebê da profecia, da minha profecia... Então ela que fique com o monstro, ela que cuide da discórdia e ódio, muhahahahahah!
- Mestra!

- O que quer Oráculos, minha corujinha amada?
- Por que tanto interesse no bebê?
- Para uma coruja você é bem burrinho em Oráculo... O bebê é fonte da monstruosidade, o primeiro ser humano a nascer com o desejo realizado, ele é imortal!
- E quem disse que imortalidade é o sonho de todo o ser humano?
- Corujinha burra, o bebê já nasceu para governar, com poder eterno! E humanos querem poder, poder para fazer o que querem! E este bebê pode!
- Por isso está com raiva e o quer a ti, para sugar toda sua energia e poder eterno!
- Sim...
- E qual é a dos armários?
- Simples cada armário, guarda e libera algo!
- Como assim?
- Cada armário o da tristeza! E cada tristeza que ele tiver, mas sede de vingança e ódio ele vai ter, logo ele me procurara!
- Como saberá onde está?
- Ora, Oráculo para que tantas perguntas?
- Para explicar ao leitor está loucura!
- O leitor que descubra, pois a tragédia já está traçada!

Capitulo 2: Levando Ben ao hospital...

- Maria, irei embora espero que tenha gostado do armário, depois volto com mais outro, pois comprei quatro e todos pertencem a este, monstr... Bem, belo bebê!
- Pode falar a verdade! Ele é horrendo, o levarei em algum hospital para ter uma explicação sobre este fenômeno estranho.
- Boa sorte... Tchau volto amanhã com o outro armário...
- Não! – Tentou gritar Maria, mas o som que saiu foi... – Tente trazer hoje tenho pressa de organizar o quarto do bebê!
- Ótimo, quando voltar do hospital me liga...
- Eu não quis falar isto! – Tentou dizer – Ótimo, farei a ligação, até mais!
- Até... – Foi se embora o primo.
Maria entrou em casa, foi até o quarto do bebê que chorava e chorava, disse:
- Filho vamos ao médico!
Pegou o no colo com nojo e o levou ao hospital mais próximo, chegando-la, como é um hospital publico brasileiro, a zona era imensa e a demora muito grande...
Em fim, ela foi chamada...
- Qual o problema do seu filho? – Perguntou o doutor.
- Este! – Disse Maria desenrolando o bebê.
O médico olhou aquele ser chifrudo, de olhos vermelhos e dedos de ossos, disse:
- Isto não existe!
- Claro que existe, não o vê?
- Vejo, mas se ainda não foi provado, não existe!
- Doutor veja meu desespero, o que ele tem?
- Ele é saudável, ele não existe!
- Doutor!
- Senhora, está louca tire está fantasia de seu filho, ele não existe!
- Doutor! Pare ele nasceu assim, por favor, trate-o!
- Como vou tratar o que não existe minha senhora?
- Doutor, ele está aqui ele existe?
- Agora só falta me dizer que magia, demônios e coisas do gênero existe?
- AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH! Trate meu filho! Por favor!
- Já disse ele é saudável tire a fantasia deste bebê e vá embora daqui!
- Vocês! Humanos hipócritas, incrédulos!
- Minha senhora, mas é absurdo de mais para mim, está coisa que chama de filho não existe!
- AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH! Adeus! Espero que passe pela a mesma coisa que eu!
- Minha senhora, não irei passar, pois a ciência não comprovou isto e se a ciência não prova não existe!
- Ciência... HEHEHEHEHE! Ciência? Você diz ciência?
- Senhora?
- HEHEHEHEHE! Pegue a sua ciência e enfia no seu rabo! Desgraçado! HEHEHEHE!
- Louca!
- Bastardo sem amor!
Quebra-se os espelhos e vidros daquela sala, a velha aparece com Oráculos no ombro e diz:
- Maria me invoca novamente! O que quer dessa vez?
- Nada só quero me tornar sua amiga!
- Amiga, hum, interessante, seu bebê recebeu os armários?
- Não todos, mas vai receber!
- O que está havendo aqui? – Perguntou o médico!
- Nada, isto não existe! – Disse a velha.
- Mas eu to queimando existe sim!
- Agora existe! Bastardo queime mais!
- Maria quanto ódio, o que houve?
- Ele se recusou a ver o que meu bebe tem.
- Por isso me invoca, mesmo que acidentalmente?
- Sim!
- Então deixe me cuidar deste bastardo da ciência, queria saber por que o homem cria palavras para substituir magia, por que ele tenta matar o que diz ser irreal, qual a vantagem?
- Nenhuma! – Diz Oráculo.
- Está certo minha coruja, pois com a magia se pode conseguir tantas coisas, para que tanta racionalidade! Para que prova cientifica?
- Pare de me queimar!
- Cale-se médico desgraçado! Não devia reclamar, pois a ciência não prova isto!
- AHHHH, pare!
- Cala a boca!

- Disse que recebeu o primeiro armário?
- Sim, e digo que ele é horrendo!
- Ótimo, por isso suas pernas te trouxe a este local! O primeiro armário liga os nossos destinos!
- Ta queimando, pare isto!
- Cala a boca que agora to tratando assuntos com um cliente... Continuando, Maria o primeiro armário faz com que veja e cause magia, fazendo seu filho sentir o sofrimento emitido pelos ditos racionais, causando nele dor e ódio!
- Então desfaça a maldição!
- Só se me entregar seu filho!
- Já disse que não! Isto seria repugnante uma mãe se desfazer do filho!
- Então que receba os outros armários, porem meio caminho está andado se precisar de mim e só entrar em desespero...
- Velha! Qual seu nome?
- Para que quer saber?
- Me venho na cabeça que nomes tem grande poder!
- Ora, está começando a despertar, meu nome é Vitória!
- Vitória! Por que se esconde atrás deste espelho?
- Por que deveria não se esconder?
- Não sei...
- Então cale-se e diga-me pela ultima vez, minha amiga, dará ou não dará seu filho a mim? Está é a ultima chance...
- Não!
- Então que venha os próximos desastres, diga olá aos armários!
- Hum, até que será bom!
- Não minta Maria, você odiará cada um deles.
- Será?
- Eu ainda estou com muita dor, ta queimando! – Gritou o médico.
- Quem liga retardado! – Disse Maria e Vitória juntas.
- Ao menos isto temos em comum, adeus Maria e por mais que te deteste quero seu bem, para que possa eu mesmo acabar com sua alegria!
- Não lhe caro mal Vitória, só quero que entenda que uma mãe nunca odeia seu filho, mesmo que ele seja um monstro!
- Até mais Maria.
- Vamos embora também – Disse Maria pegando seu filho sem desdém, se retirando daquele consultório horrendo.
- Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh! – Gritava o médico sozinho – Alguém me socorre!
Uma enfermeira muito gentil escutou os berros de dor e foi ver o que estava havendo, correndo chegou na sala do médico agonizante e disse:
- Doutor Ricardo! O que há?
- Não vê que estou queimando!
- Queimando?
- Ahhhhhh! Doe! Olhe quanto fogo há neste hospital.
- Fogo?
- Tire-me daqui!
- Central preciso de uma maca no consultório 7, o doutor Ricardo ta tendo uma crise de alucinações, venham rápido!
- Quem pede isto?
- Eu a enfermeira Jandira, sejam rápidos ou ele morrerá.
A morte já estava a espreita e olhava ao doutor Ricardo, dizendo:
- Eu dona da foice e das velas, digo a ti, acabou seu tempo infame!
- Ahhhhhhhhhh! Manto negro ali, caveira!
- Cale-se doutor a ajuda logo virá.
O doutor se calou e a morte disse:
- Bem vindo ao nada de sua mente! Herege!
- Tarde de mais ele faleceu – Disse Jandira a central – Chame a família e avise desta calamidade!
Este foi o fim para o que se recusa a acreditar numa verdade que homem nenhum mudará, não importa o tempo que passa e quantas descobertas a “ciência” faz, este é o fim daquele que nega o sob natural, uns até se matam!

Capitulo 3: Armário Branco

- Ela se recusa a me entregar o bebê!
- Vitória para que quer vida eterna?
- Oráculo eu já disse...
- Sim, mas repense, não vale a pena!
- Para uma coruja como você nada vale a pena!
- Mestra...
Na casa dos Fraiston...
- Perdi meu marido, por causa desta criatura... Médicos dizem que ele não existe como este mundo é falso e insano!
- Fala com quem prima?
- Como entrou sem bater?
- Eu tenho a chave... Lembra que me deu assim que se separou.
- Ah sim, o que quer?
- Trouxe a você o outro armário, dessa vez ele é branco e com maçanetas de anjinho!
- Ele é lindo, pode levar ao quarto do Ben, deixe-o ao lado do outro...
- Ótimo! Vamos carregadores o coloquem ao lado do outro!
- Deixe-me só!
- Está bem... Só não derrame lagrima ao sol...
- Farei o possível para não chorar, Roger.
- Pela primeira vez falou meu nome! Achei que nunca falaria, pois você sempre me odiou!
- Peço perdão nunca imaginei que seria meu ombro amigo.
- Te deixarei sozinha to no quarto do monstrengo, desculpe, do belo bebê.
- Está bem.
Roger saiu da sacada e deixou sua prima olhando o céu e o sol a brilhar.
- Me perdoe Roger, mas eu não consigo ficar sem chorar! – Disse Maria ao vazio.
Naquele dia o armário negro abriu a porta e dele saiu uma fumaça negra, emitindo um som gutural que dizia:
- Desperte Ben!

Capitulo 4: O Ben diz mamãe ao armário negro

- Quero parar de chorar, mas não consigo, Deus qual o seu propósito?
A resposta Maria não tinha, só a chuva fina que começava cair.
Ben ergue o braço e aponta para os crânios dizendo:
- Mamãe!
Roger fica perplexo com o que vê, mas seu coração controlado o faz ir buscar o terceiro armário.
- Mamãe! – Gritava mais o bebê.
Maria escutou e seu instinto materno deu lhe um sorriso, fazendo com que ela fosse ao quarto do filho.
- Filho você disse mamãe! – Entrava ela alegre, quando viu o armário branco brilhando e o negro esfumaçando, está imagem o desabou e ela gritou:
- Vitória!
Nada acontecia, Maria insistia.
- Vitória!
Nada aparecia...
Maria então pensou:
- Se para invocá-la basta desespero, por que ela não vem?
Com isto ela lembrou:
“-Por que se esconde atrás deste espelho? ”
- Se ela não quis responder, qual segredo ela guarda?
Maria pensava, pensava até que uma luz lhe veio e ela percebeu que sempre que Vitória aparecia um espelho se quebrava.
- A vadia quis me desviar, ela mentiu, dizendo que desespero a chama! Espelhos... O que farei? Não quero chamá-la no banheiro!
- Você dançará!
- Quem disse isto?
- Nós dissemos!
- Quem? – Perguntava-se Maria olhando se aos lados para achar alguma coisa.
- Nós os anjos destas maçanetas...
- O armário Branco...

Capitulo 5: Vitória!

- O armário branco, os anjos de minha vida!
- Vitória?
- Não seja exclamativa coruja!
- Devo ser, pois quero saber do seu passado...
- O que ganharia com isto?
- O mesmo que ganho sendo seu mascote, nada!
- Oráculo?
- Vamos, Vitória diga-me o que esconde sobre a família Frainston!
- Está bem... Tudo começou quando...
Ano de 1990...
Eu estava na faculdade, estudava teologia, quando conheci Maria Fraiston, casada com Guilherme Frainston um homem rico e poderoso, o queria a mim e não importava o risco!
Aproximei-me de Maria com minha doce lábia, naquele tempo não me escondia atrás de espelhos, não conhecia a magia tão bem quanto hoje! Era uma reles e simples mulher.
Maria se tornou minha amiga de uma maneira rápida e eficaz, consegui me aproximar de seu marido o seduzindo e conduzindo o a tragédia, porem eu que cai na desgraça... Fiquei grávida!
- Vitória, não me diga que o bebê de Maria é o...
- Deixe me continuar...
Fiquei grávida de Guilherme, porem isto era desesperador, ninguém podia saber desta maldita gravidez, então comecei a pesquisar a magia e seus fundamentos, me joguei nos poços até que encontrei a solução e está era traspassar meu bebê ao ventre de Maria! Como Deus fez com Jesus Cristo...
No começo achei absurdo, mas percebi que era importante para mim, conheci Lúcifer e perguntei a ele:
- Qual é o preço deste impossível?
Ele respondeu a mim:
- A beleza da criança e o sofrimento daquela que a conceber!
Tive medo, mas era a única coisa a fazer e assim enfiei um chifre de bode no meu ventre e recitei:
- Da beleza do que vale?
Da dor de ser mãe
E não pode amar!
Entrego este bebê
Ao amargo ventre
De uma merecedora!
Gritei tanto, mas vi a alma sendo transpassada ao ventre de Maria, a virgem que nunca foi tocada e pariu meu bebê!
- Mas se isto ocorreu em 1990, como Ben nasceu só agora? – Perguntou Oráculo.
- Em 1990 eu conheci Maria, fiquei amiga dela até um pouco antes de minha morte, está magia ocorreu dia 13 de março de 1999, que foi quando achei a solução, pois só fiz o pecado inicial dia 28 de fevereiro de 1999 e o único homem a ter está partilha foi Guilherme Fraiston.
- Você demorou muito para se tornar amante de Guilherme, como você morreu?
- Maria quando descobriu a traição do marido no dia 16 de março de 1999, por intermédio do mesmo, venho a minha procura e me matou esfaqueando a minha face e graças a isso só apareço atrás do espelho, para que ela não me reconheça...
- Então Ben é seu menino, isto não tem nada haver com vida eterna ou poder! Surpreendente, por que mentiu?
- Bem, devia esquecer que ele é meu filho e inventar um motivo falso para enganar a mim mesma, mas vi que o amor materno falou mais alto e minha mentira não me salvou!
- Então ele não é fonte de nada e não possui um desejo realizado?!
- Exatamente... Ele é apenas um bebê fruto de meu egoísmo e maldade!
- Se arrependeu certo?
- Sim, por isso amaldiçoei aquela mulher e o bebê para recobrar meu filho e ter alegria!
- Vitória... Você terá seu filho de volta, mesmo que tenha de matá-la!
- Vejo que tem razão coruja! Só queria saber o porquê de você, Oráculo, aparecer em minha vida?
- Nada que o tempo não explique doce amada Vitória!

Capitulo 6: Armário Marrom, terra de meu leito!

- O que é Vitória... O que ela quer com meu filho! Vitória não me é estranho.
- Maria, abra a porta sou eu Roger!
- Por que não entra? Você tem a chave!
- Ah esqueci, por isso, não entro!
- Já vou abrir, espere um minuto!
Maria ia até a porta com “seu” Bebê no colo, ele chorava e gritava:
- Mamãe! Mamãe!
Maria não entendia, pois ele queria entrar no armário negro.
- Desculpe a demora! O que quer?
- Trouxe o terceiro armário, desta vez marrom com maçanetas com a forma de caixões!
- O que quer fazer com o quarto do bebê? – Tentou dizer Maria – De novo não sai o som que quero – Pensou Maria – Ah, sim, Obrigado! Coloque-o do lado do armário Branco.
- Está certo!
- Que foi que eu disse? – Pensou Maria – Roger, volte com este armário – Tentava dizer, mas só saia. – Quer ajuda?
- Não obrigado! Posso fazer sozinho.
- Droga por que só sai palavras que não quero?! – Pensou Maria.
Roger e os carregadores colocavam o armário no local indicado, o trabalho concluído Roger dispensava os carregadores e sentava-se no chão encostado no armário marrom, com isso a morte apareceu e disse:
- Vitória! Obrigado por criar um armário que me ajuda no meu belo trabalho de purificação!
- Ah! – Gritava Roger, fazendo Maria correr até o quarto do bebê , quando ela chega lá, a porta do armário se abre e um bilhete voa as mãos de Maria, ela o lê:
“Se encostar neste armário e for da família de Maria Fraiston, morrerá! Agradeço muito se você Maria tocar neste armário, assim fica mais fácil de eu tomar o bebê de suas sujas mãos de sangue! Assinado Vitória”.

- O que você quer Vitória?!
Quando Maria grita a pergunta do parágrafo acima, arregala os olhos e lembra de 1990, quando conheceu certa moça, lembra também que a matou anos depois, por causa de uma traição e lembra que nunca teve uma relação sexual, para parir um Bebê!
- Ah! Agora me lembro, Vitória é a vadia que seduziu meu marido... Eu sou uma assassina, quero morrer!
O espelho de dentro do armário marrom se quebra e Vitória aparece.
- Olá, maldita!
- Traidora!
- Mãe falsa!
- Como?
- Pelo meu nome o 4º armário apareça!

Capitulo 7: Armário de sangue!

- Muhahahahehehe! Nunca imaginou que eu mesma entregaria o ultimo, não é Maria assassina!
- Cale-se!
- Muhahahahehehe! Onde cair o armário abra todas as portas do despertar!
- O que está fazendo?
- Traçando o seu fim!
Um armário vermelho saiu da porta do armário Branco, dos anjos de Vitória... Este armário tinha cor de sangue, tinha sangue escorrendo por suas brechas e suas maçanetas eram de rosas vermelhas!
- Vitória já sei quem é por que ainda se esconde atrás do espelho?
- Para mostrar quem és tu, Muhahahahehehe!
- Não preciso saber quem sou! Só quero saber o porquê de tudo isto?
- Simples Maria, muito simples! O filho que deu a luz é fruto de seu Marido e de mim, só que fui obrigada a usar de forças malignas e desconhecidas para mudar este destino, mas o que recebi a morte e a tragédia de perder o filho!
- Quer dizer que esta bebê não é meu?
- Não! E que abra as portas dos 4 armários!
- O que vai fazer?
- Nada de tão ruim, apenas o necessário!
- Como assim?
- Deixe me explicar...
- Oráculo!
- Sim, porem melhor... – Uma luz negra cai sobre Oráculo e de coruja ele vira Lúcifer – Olá, Vitória a quanto tempo!
- Oráculo, você é o diabo que me iludiu!
- Não, imagine! Claro que sua anta! E vim dizer a você, que eu a possui e mantive viva, enchi de conhecimento e criei os armários para... O Bebê responderá.
- ah! – Um grito vinha da sala, onde o bebê foi deixado.
- O que foi isto? – Perguntou Maria.

Capitulo 8: 4 armários

- Isto foi o grito da aflição do bebê! HEHEHEHEHEHE!
- Lúcifer!
- Ora, Vitória e a Maria, vamos brincar um pouco, que abra a porta da escuridão!
O armário negro com maçanetas de crânios se abriu e a luz do local acabou, tudo ficou escuro e horrendo.
- O que está havendo?
- Por que a pergunta, Maria?
- Diabo, para que tudo isto...
- HEHEHEHEHEHEH! Para acabar com a escória humana!
- Para que? – Perguntou Vitória.
- Bem, para isto terei de explicar minha vida...
No principio da terra, Deus o Jeová, criador de tudo e de todos, criou Adão e os animais, mas Adão se sentiu sozinho e inútil e suplicou aos céus um outro alguém, Deus então criou Eva e proclamou:
“ Não comam do fruto da macieira, pois ele cria o mal e acaba com todo o mundo”
Bem acho que foi desta maneira, ah que se exploda, continuando...
Eu o anjo Lúcifer, morria de inveja desta peste chamada Jeová, com isto criei a serpente o ser que rasteja para enganar e da o bote, e joguei o animal sobre a arvore, ah, antes que me esqueça, eu o nomeei de Satã, Satanás... O que preferirem, porem Deus o que se diz sabido, ah como isto me dá raiva! Descobriu tudo graças a própria serpente e a Jesus Cristo, dois retardos, porem um cria minha...
Me tacaram no inferno e eu fiquei revoltado, atendendo desejos humanos, para que os mesmos se destruam!
- Então quer dizer que o culpado de tudo isto, foi você!
- HEHEHEHE! Como é esperta Maria, sim sou eu o culpado desta maldição, pois quando conheci Vitória vi a dor dela e senti que me seria útil!
- Então você me usou!
- PEN! Acertou Vitória, você também é inteligente...
- E o bebê, ele não ia falar...
- Bem, o passado é meu ainda bem que ele só deu um berro... Ah e outra coisa que me move, odeio escutar todos os malditos dias que eu e Satanás, aquele traidor maldito que ganhou bela forma e ajuda no julgamento, sou eu! Isto irrita, parece que fui até uma criação humana, mais um vilão para iludi-los, HEHEHEHE... Isto é tão doloroso para mim!
- Lúcifer, o que cada armário faz?
- Vitória, você deveria saber, pois você ajudou na sua criação e graças a mim você se tornou um demônio cheio de força, porem com o rosto desfigurado fadado a viver de outras faces, atrás de um melancólico espelho...
- Então você mentiu novamente quando me disse que era para mostrar minha suja face?
- Desculpe, Maria... Desculpa Lúcifer! Eu só quero sorrir e ser feliz com meu bebê...
- Seu bebê! Eu passei pelas dores de ter um parto natural, eu dei a luz ao Ben, mesmo que ele seja fruto de outra relação, da relação de meu marido com uma vadia!
- Muhahahahaheheheehe! Antas, Lúcifer o diabo regente do reino inferno e Maria mãe de meu bebê, antas eu usei todos vocês!
- O que está dizendo?
- Lúcifer parece que voltou a agir como Oráculo, minha corujinha burra, Muhahahahahehehe! Toda magia precisa de riscos, sacrifícios e dores, eu sabia que correria o risco de ser usada quando topei seu acordo, mas lhe digo foi tão bom te iludir... Achar que era uma ferramenta, Muhahahahahehehe!
- Vitória!
- Lúcifer, depois de toda a escuridão vem a luz, por isto criei o segundo armário Branco com Maçanetas de Anjos...
- O que irá fazer?
- Vejam com seus próprios olhos, Muhahahahaheheheehe! Abra armário de meus anjos!
Uma luz inundou a sala e Vitória riu, riu com graça e alegria, o bebê gritou e foi engatinhando em direção ao seu quarto, quando chegou lá sorriu e disse:
- Mamãe!
- Filho, me perdoe, me perdoe, por te transpassar a esta pessoa!
- Não pode ser, como pode existir tal coisa? – Perguntou Maria.
- HEHEHEHE, ora doce mulher, isto é magia! Quer fazer um trato comigo e reaver seu “filho”?
- Recuso diabo que foi enganado!
- Maldita!
- Agora só desejo a morte, irei abrir o armário marrom com maçanetas de caixões.
Maria abriu a porta e lá estava um caixão negro cheio de rosas vermelhas, com seu marido Guilherme, morto, preenchendo o espaço do caixão, ela olhou aquilo horrorizada, mais a morte apareceu e disse:
- Bem vindo a eterna alegria, pois qual é a anta que acredita que as pedras não choram?
- Obrigado ser de belo manto, carregue-me para o lugar que quiser! – Disse Maria dando a mão ao ser de belo manto, as portas do armário se fechou e Lúcifer ficou sozinho naquele quarto de bebê.
- Sozinho, jogado novamente... HAHAHAHA! Ainda não acabou, pois os armários ainda existem e Ben ainda está com vida...

Capitulo 9: Sofrimento

- Olhe Ben, meu filho está é minha mente...
- Mamãe...
- Aqui é um lugar mágico que só você e eu podemos entrar...
- Mamãe...
- Sei que não está entendendo nada, mas te deixarei aqui meu filho...
- Olá vitória!
- Quem é?
- Calma sou eu o Guilherme...
- O culpado pela minha morte e ambição!
- É fácil me julgar! Olhe o seus atos, prostituta!
- Não sou isto!
- HAHAHAHA, para mim foi, apenas isto!
- Como entrou aqui?
- Como vou saber, acho que é pelo fato de ainda pensar em mim e como disse... Isto é sua mente.
- Você está certo ainda penso em você eu sempre te amei!
- Errado, você amou minha fama, poder e riqueza nada mais que isso, você se vendeu causo a própria morte e me vem com a ladainha de amar! Você não ama! Nunca seria capaz de amar!
- AHHHHHHHHHH! Como alguém de minha mente pode me fazer chorar, pare!
- Não você precisa escutar!
- Não eu não quero, eu não quero que este armário fique negro!
- Então saia dele com o bebê e me entregue-o!
- Ah? MUHAHAHAHEHEHE! Estou entendendo, lúcifer...
- Eu não sou Lúcifer!
- Como prova isto, para que quer o bebê então?
- Gulp, Vitória é mais esperta do que imagina – Disse “Guilherme” se transformando – Saudações novamente minha dama!
- Maldito, primeiro a coruja e agora Guilherme! Pare ao menos um minuto!
- Ora, está suplicando... Devo lembrar quem me invocou?
- Sai de minha mente, sai do armário de meus anjos!
- Não me expulse agora é tarde, me de o bebê!
- Para que o quer, se já descobriu que ele não é fonte de merda nenhuma...
- De novo tentando encobrir os fatos, minha dama...
- Não me chame de “Minha Dama”!
- Prostituta! Ta bom para você?
- Cale-se!
- Não, você é humana interesseira, deve te descoberto algo deste bebê, por isso o transpassou para Maria...
- Está certo, eu digo!
- Ora, por mais que eu já saiba, seria bom ouvir de tua boca...
- Ah! Maldito!
- Diga logo! O leitor quer saber!
- Está bem... eu li em um certo livro uma profecia, traçada como história infantil e pensei que aquilo podia ser real, pesquisei mais afundo até que descobri...
- O que descobriu?
- Que quando gera-se um filho em pecado do adultério e o transpassa para a verdadeira esposa do homem amado (ou não), você cria um ser realizado, porem monstruoso!
- Com isso resolveu trair a melhor amiga?
- Quem disse que Maria era minha melhor amiga?
- Quem disse que ele não era sua melhor amiga?
- Cale-se!
- Não, você traiu todos, morreu teve o rosto esfaqueado se esconde atrás de um espelho e ainda transpassou o próprio filho! Quanta maldade! Quero o bebê, para livra-lo de suas mãos sujas!
- Não, por favor...
- Agora é tarde, de me o bebê ou serei obrigado a acabar com sua própria alma!
- Não, por favor! – Vitória rangeu os dentes, suplicou, mas percebeu que Lúcifer não daria chance, ela então quebrou o espelho e selou o demônio...
- MUHAHAHAHAHAHAHA! Faça me rir! Acha mesmo que eu ligo para aparências lúcifer, afinal não menti quando o espelho era para mostrar a suja face de Maria!
- O que está fazendo?
- Transformando o armário de meus anjos no armário de minhas crenças! Juntando ele a todos os outros e acelerando o crescimento desta droga de bebê!
- E o amor materno!
- MUHAHAHAHAHAHEHEHEH! Acreditou nisto também, anta! Anta! Eu só quero a força vital deste imortal, a força e o poder de obtenção de poder dele!
- Vitória! Isto não vai dar certo!
- Por quê?
- Bem não o direi!
- Blefas diabo, blefas...
Vitória conjurou uma magia e começou a brilhar...
- O que está havendo?
- Eu avisei que não daria certo!
- E por que não daria certo?
- Por que Maria está morta!
- Não! Eu precisava dela viva, o bebê precisa da força dela!
- No fundo este bebê só tinha a forma de um monstro!

- Não ele é um!
- Vitória, para ele te poder ele precisava da luz de Maria, aquela que o deu a luz... Sem ela ele é apenas uma aberração!
- ah! Por que não me disse antes?
- Queria ver aquela que me chamou de burro explodir!
- Maldito!!!!!!!!!!!! – Esta foi a ultima palavra da alma de Vitória, ela explodiu...
- Mamãe!
- Ben Fraiston diga papai, pois eu o diabo te adotarei...
O bebê começava a chorar e quando sua primeira lagrima tocou ao chão o inferno apareceu!
- Não chore Ben, pois te darei a sua mãe!
- Mamãe!
- Maria sai de traz do trono vermelho e pegue o seu filho!
- Por que vim ao inferno?
- Por que matou, porem seu bebê terá de penitencia, ele ficará no inferno estando vivo... Sofrerá com as dores das almas perdidas, sentira extremo calor e nunca morrerá...
- Por quê?
- Você já está morta, Vitória está morta de vez, nenhuma das duas sentirá a dor de seus pecados, mas uma verá o pecado dela refletindo em sofrimento no próprio filho!
- Não faça isto ele não tem culpa...
- Neste lugar culpa não existe, este é o meu armário! O armário de sangue e rosas e dele ninguém sai, está é a maldição que Vitória rogou nos Fraiston!
- Aquela maldita!
- Não ligue mais só saia daqui com este fedelho!
Maria saiu daquela sala chorando, Lúcifer olhou para cima e disse:
- Deus obrigado por não interferir!
- De nada meu anjo caído...

Fim

A coisas na vida que já estão fadadas aos acontecimentos, sendo elas boas ou não! São apenas provações...om seu marido Guilherme, morto, preenchendo o espaço do caixmorta o, mas lhe digo foi taria... Desculpa Lucifer!tendendo desejo
- Vinicius Diniz Rosa -


História de Vinicius Diniz Rosa© - Os Quatro armários de Ben Fraiston

- Obrigado -

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