Procurar pode, achar é outra história...

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Carnaval – Sonhar e morrer

História de Vinicius Diniz Rosa© - Carnaval – Sonhar e morrer


A morte não é e nunca será uma questão de merecimento, pois ela vem para todos!

Capitulo 1: Quem é o senhor?

- Olá cidade negra, olá cidade que devia ser capital do Brasil, olá São Paulo! Eu voltei! – Disse um senhor estranho, porem de boa aparência e traje elegante, possuía uma maleta e uma bengala (a bengala tinha um crânio negro na ponta de segurar e um crânio branco na ponta que toca ao chão), cabelos longos e brancos, olhos pálidos prateados, cartola com firme tecido, e com duas abóboras de Halloween sorridentes, sapatos com leve saltos, como um grande nobre inglês, ele andava sorridente, quando entrava no Valo-velho saindo da regiões dos cemitérios (Itapecerica da serra), sorrindo como nunca visto...
O povo daquele lugar olhava o velho e sem sorrir, sem chorar se perguntavam:
- De onde saiu aquilo?
Quem é este senhor?
Por que ele se veste de maneira estranha?
O velho caminhava, até que entrou em uma certa padaria e disse:
- Jonas você não mudou nada desde o ultimo século, especificamente 1901...
- Que história é está meu senhor, não conheço nenhum Jonas?
- Como não?! – Gritou o velho indignado, colocando sua maleta sobre o balcão a abrindo e retirando um imenso quadro – Este é você!
- Não senhor... Nunca o vi mais gordo, porem ele é minha cara!
- Se é a sua cara tem de ser você!
- Ponha se para fora!
- Como?!
- Isto mesmo, assuntos filosóficos cansam meus ouvidos, se quer pão ou alguma outra coisa sinta se livre a escolher, agora se quer filosofar... Rua! Onde já se viu questionar sobre quem sou ou não!
- Educado o senhor, fique sabendo...
- Rua!
- Já estava de saídas, alias sua padaria tem ratos e nunca tomaria um café com xixi de ratos!
- Aqui não tem rato nenhum, desaforado, somos muito limpos e cuidadosos... Cadê o velho! - O senhor havia sumido porem o dono da padaria se virou e olhou ao espelho e viu sua face mudada, estava como uma grande ratazana – O que aquele velho fez comigo! Quem é aquele desgraçado?
Igreja toca se o sino do meio dia...
- HAHAHAHA! Devia ter ficado mais alguns minutos para ter visto a cara daquele padeiro! Devia ter ficado fantástica, bem, ele mereceu, só queria rever meu velho amigo e minha amada Clarie!

Capitulo 2: Cemitério

Em um cemitério de Itapecerica, zeladores ao anoitecer encontram um tumulo aberto e vazio e uma carta tinha lá...
“Cansei do quentinho e aconchegante caixão, quero rever velhos e bons amigos, espero que entendam...” Assinado: Diego Sanatas.
- O defunto levantou, me demito...
- Não faça isto Lucas! Vamos reportar o patrão deste incidente!
- Não vê João, o cramunhão levantou!
- Pode ter sido apenas um assalto, pois pelo tumulo e caixão o defunto era rico e cheio de jóias...
- Você pode estar certo, vamos reporta nosso “querido e amado” chefe...
- Deixe de ser falso...
Longe dali...
- Que belo lugar para se casar como manda a tradição católica, pena que Clarie esteja longe! Oh tempos de 1900, que saudade...
No cemitério...
- Chefe!
- Ele não pode atender agora, está com uma defun, ops, atendendo uma antiga cliente!
- Mas senhorita é importante!
- Já disse que não pode...
- Clarie, ante ontem Diego já pediu para sair e curtir mais uma vez o tempo passado, não dificulta minha vida volta para seu tumulo! – Dizia o patrão dos dois zeladores para Clarie...
- Mas, senhor só quero revê meu amado!
- Não pode...
- Por quê? Hein seu bicha, por que preparou até uma maleta ala gato Felix, porem negra, deu lhe os trajes que queria os objetos, por um acaso o ama?
- Não, Clarie, só queria vê-lo longe e correndo riscos de morte, novamente, para poder ficar com minha doce e mais bela mulher, Clarie a cadáver!
- Que diabo é isto?
- Ora, Clarie, sempre te amei desde os seus tempos de vida quando parecia um belo e desabrochado botão de rosa...
- Então quer dizer que...
- Estou morto, ora, quem melhor para administrar um cemitério do que um cadáver, um defunto, assim ficaria mais perto das pessoas que amo...
- O que pretende fazer com Diego?
- Nada de mais, só deixa-lo um pouco ao sol, você sabe, para se decompor mais rápido e nós não ter nenhum empecilho, docinho de abóbora!
- Está louco, vou sair desta sala!
- Não me deixe de novo, por aquele traste!
- Errado Jonas, você que está sendo o traste aqui!
- Ah! Se sair por aquela porta, não sei o que farei com sua vida...
- Com a vida nada, pois já morri! Adeus irei atrás de Diego!
Clarie então saiu daquela sala, os zeladores logo entraram e nem perceberam a defunta ambulante.
- Patrão, tem um tumulo aberto e vazio no cemitério e achamos que foi assalto...
Jonas arreganha os olhos, vira as costas, sorri e diz:
- Vão atrás dos bandidos, cassem e o traga a mim!
- Mas patrão, não recebemos nem para cuidar dos túmulos direito e você ainda quer que nós cassem assaltantes de cadáveres.
- Sim...
- Está louco somos coveiros, zeladores, não policiais!
- A policia do Brasil ainda é uma porcaria a única coisa que sabem fazer é matar e prender inocentes...
- Mas...
- Querem perder o emprego?
- O senhor não faria isto!
- Vocês sabem o cemitério ta precisando poupar dinheiro e os salários de vocês seriam uma boa saída para pagar as contas pendentes, tirando isto ainda são funcionários que não fazem o que é pedido...
- Meu senhor?
- Irão fazer o que estou “pedindo” ou passaram fome?
- Faremos o que está pedindo...
- Lucas! – suspirou João.
- Ótimo! Quando tiver com o cad... Ladrão nas mãos traga-no a mim para eu ensina-lo a respeitar os defuntos!
Os dois coveiros saíram daquela sala e Jonas, levantando de sua cadeira, sorri e diz ao brilhoso sol:
- O amor arde no coração dos humanos, que eles os levam a morte com o desejo arrependido da sanguinária vingança, desta forma os olhos não se fecham nem ao sono eterno, os olhos cantam aflitos e derramam as lagrimas sobre o frio e límpido leito e é por isto que cortejamos e velamos pelos que foram para eles não sentirem dor e querer vingança, porem meu corpo não teve cortejo, escapei do julgamento e agora rejo o cemitério onde minha amada e meu melhor e bandido amigo dormiriam em paz! Os que o levantaram?

Capitulo 3: Saindo...

- Ah, o maldito do Jonas é o dono deste belo cemitério, como ele mudou, os anos de morte o deixou corado e bonito é impossível ver o velho Jonas ali, mas quem se importa, quero ver meu amado Diego! - Disse Clarie, saindo do cemitério vestida de um velho e acabado vestido, pois Jonas não lhe deu malas ou permissão ao passeio.
Perto dali...
- Outro tumulo foi aberto, desta vez o de Clarie o que será que está havendo?
- João não seja besta! Não vê que são os melhores túmulos, eles eram ricos e devia ter sido enterrado com algo de valor!
- Eu sei, mas é estranho não ter rastros e o patrão não ficou muito preocupado com isto!
- Como não? Ele ameaçou a nos demitir se não formos atrás do ladrão!
- Não sei se estamos lidando com bandidos, devem ser os cadáveres que resolveram dar uma volta como diz a carta do tal de Diego...
- Deixe de ser besta!
- É que estou com medo, sei que é impossível defunto levantar, mas os bandidos devem ser perigosos!
- João, não deve ser tão perigoso, pois eles assaltam gente imóvel, devem ter medo dos humanos de olhos atentos...
- Lucas agora é você que me saiu o retardado!
Em uma igreja...
- Que bela arquitetura! Ainda bem que o dono daquele cemitério foi bondoso comigo, mas ele me era tão familiar.
- Um jovem – Disse o Padre – Senhor, por algum acaso você é novo na redondeza?
- Falou comigo? – Perguntou Diego.
- Sim, pois é o único aqui...
- Estranho senhor, para mim se têm anjos ali, santos vendo suas imagens e rindo!
- Saia da minha igreja!
- Sua? Para mim era de Deus!
- Louco!
- Está bem, não precisa de violência sei quando não sou querido!
Diego então saiu da igreja e disse a si mesmo:
- Padre doido, só disse a verdade!
Longe dali, andando por uma rua deserta estava Clarie sofrendo com o escaldante sol...
- Droga, Jonas é um canalha... Ainda dizia ser amigo de meu amado, como pode ele jogar meu querido nas ruas!
Aos passos delas, um pouco distante, um homem velho e mal vestido estava andando...
- O que vem lá? - Se perguntou Clarie – Que ser estranho...
O senhor chegou mais perto e gritou a defunta Clarie:
- Olá! Senhora teimosa...
- Quem é você e como me chama de teimosa?
- Não lembra de mim... Ora, fui quem te buscou ao eterno descanso...
- Você é a morte?!
Luzes negras e penas da mesma cor revestiram o corpo do velho homem, uma foice se construiu da terra asfaltada, suas vestes mudaram assim como sua face que com um belo sorriso o velho homem disse:
- Adivinhou! MUHAHAHAHA! Como é esperta – a morte fecha a cara e lança um olhar amedrontador – Odeio que descumpram as regras naturais, que saco por qual motivo você humanas tem de querer transformar as coisas naturais? Isto me irrita tanto...
- Morte?
- Por favor, me chame de Etrom...
- Etrom?
- Por que está cara de surpresa, só vim ceifar a sua vida novamente!
- Não pode fazer isto!
- Por que não?
- Por que quero reaver meu amado e me vingar de Jonas!
- Ah não, a trupe resolveu inferniza novamente, mas desta vez não quiseram nascer de novo e vão dar uma de mortos vivos, tenho que fazer meu trabalho senhorita Clarie!
- Não! Escute-me!
- O que irá dizer, deixe me ver... Ah, estou apaixonada sinto falta do calor do meu amado, de ver seus olhos brilhando novamente, francamente! Você é um cadáver, ainda assim tem esses sentimentos tolos! Tenho mais o que fazer, deixe me levar sua alma novamente...
- Não!
- Clarie não sou um demônio para fazer acordo, muito menos um ser humano que se classifica político, sou apenas um ser que limpa o mundo para novas e penosas vidas...
- Etrom se comova, eu só quero rever meu amado!
- Amado? Vocês humanos são tão bestas, está bem... Faça o que quiser, mas quando badalar a meia-noite do dia 31 de outubro não terá volta!
- Obrigada Etrom!
- Não me agradeça, agradeça seu pai e pai de todos que me mandou um recadinho, ele que ver a diversão desta novela dramática!
- Deus?
- Pode se dizer que é estes mesmo, humanos... E suas perguntas idiotas... Até mais ver!
- Até mais Etrom, ser amável que nos da à salvação! Perdoe-me por sair do paraíso e buscar o meu amado.

Capitulo 4: Etrom no cemitério

- O belo cemitério dos problemáticos! Hum, quem diria de novo...
- João quantos anos você tem?
- 30, por quê?
- Ainda pergunta, há, como pode ainda acreditar em mortos vivos!
Etrom na entrada do cemitério reparou nos dois seres humanos com muita clareza e com arrogância passou por eles dizendo:
- Garanto a vocês que se falecessem hoje gostariam de uma vida pos morte!
- Gulp! Quem é o senhor? - Perguntou João...
- Por que pergunta?
- Nada... Só curiosidade...
- Típico, ah, você me cansam, pena que tenho que respeitar a hora de cada um!
- O que quer dizer?
- Lucas não entenderiam mesmo que explicasse, para que vou perder tempo!
- Por que não entenderia?
- Cale-se e me leve para o dono deste recanto de paz...
- Dono?
- Como vocês são burros! Leve-me até o Jonas o patrão de vocês!
- Jonas?
- Ah que diabos, me leve para o patrão de vocês, merda!
- Não podemos...
- E por que não?
- Estamos em uma missão!
- Missão? Muhahahahehehe, brasileiros em missão! Desde quando? E ainda para o cemitério, faça me rir...
- Não senhor, isto não é piada!
- Pode até não ser, mas é bem banal e idiota, agora me leve ao patrão de vocês...
- Está bem...
- Aleluias, humanos robóticos, serviram para algo que presta!
Os coveiros/zeladores levaram o Etrom até a sala de Jonas...
- Olá velho amigo!
- Etrom?! O que te traz aqui? – Pergunta surpreso Jonas.
- Ora, trabalho, pois é só isto que vocês humanos me dão trabalho, rapaz vocês e mais aqueles dois superaram a meta! Até depois de morto, sabia que cansa...
- Desculpe-me, mas tenho meus motivos...
- Você tem seus motivos e eu minhas perguntas...
- Ah?
- Como se reviveu sozinho e ainda no mesmo corpo?
- Etrom, não foi muito difícil, pois como tentei matar Clarie em vida e me matar também, pena que só consegui me matar... O ser lá de baixo, se sabe... Deixou-me fazer um acordo!
- Como sempre... Conte-me mais...
- Está bem...
Mais adentro de São Paulo, terminal Capelinha...
- Como as coisas mudaram desde 1900, ficou feliz e triste, pois evoluíram para pior... Olá quanto lixo, o cheiro ruim, isto não incomoda tanto, pois sou um cadáver! Até o dinheiro mudou... - Diego dizia triste.
Uma criança correndo esbarra em Diego e isto ocasiona sua queda (obvio)...

Capitulo 5: Criança?

- Senhor me desculpe!
- Não foi nada minha querida, pois já estou... Bem... Deixa para lá, quantos anos você tem?
- Eu tenho sete anos, papai e mamãe dizem que é a idade do fim da inocência! Tenho medo de ser verdade...
- Isto só se tornara verdade se você quiser!
- Tem certeza, mamãe diz que devemos ter cuidado com tudo, até com o que supostamente não existe, pois como há muitas verdades e mentiras ligadas na mesma teia de aranha, tudo se torna verdade...
- Você é realmente uma criança?
- Sou sim, mas você nem humano é, estou certo?
- Tecnicamente sim, porem, como já sabe, sou um cadáver humano, portanto ainda sou humano!
- Interessante, sabia que papai trabalha em um cemitério?
- Não, qual o nome dele?
- João!
- João?
- Sim ele é coveiro e zelador, estava indo lá entregar este almoço!
- Sozinho?
- Sim, minha família acredita que como perdemos a inocência aos sete anos já temos que apreender nos virar sozinhos!
- Não escute seus pais e parentes! Como são insanos!
- Por que acha isto?
- Pare de falar tudo certinho, você é apenas um garotinho!
- Mas, meu Tio disse que garotos têm de se torna adulto rápido para ser bem sucedido!
- Ridículo!
- Senhor tenho que ir, papai deve está com fome!
- Vou junto com você!
- Moço?
- Sim, tenho de trocar algumas palavras com estes monstros!
- Não fale assim da minha família!
- Acorda! Olhe para você!
- BUAAAAAAAAAA!
- Para de chorar!
- Moço? É difícil, eu não posso brincar...
- Por isso irei te ajudar!
- Moço?
- Vamos a este cemitério para mim trocar algumas palavras com seu pai!
- Obrigado!
- Não precisa agradecer... Vamos apenas ao fato da condolência!
- Moço?

Capitulo 6: Criança da ligação

- O que quer dizer?
- Nada de mais em que cemitério seu pai trabalha?
- Não sei o nome, mas sei onde fica vamos!
- Vamos! – Disse Diego pegando o garoto no colo.
- Muhahahahehehhe... Jonas sua história é bela, bem humana para um cadáver...
- Devo concordar com isto Etrom, mas continuo sem entender seus motivos.
- Burro, eu sou a morte, só quis saber o que aconteceu para ver se dava risada da suas tolices, foi divertido.
- Não vai me ceifar?
- Ainda não, pois o senhor lá de cima quer ver como acaba está novela, mesmo o fim sendo obvio.
- Entendo, pode se retirar!
- Não quero ficar até você ter sua surpresinha.
- Surpresa?
- Sim, vamos ver como se sai na sua performance, Jonas!
Quando a morte diste isto a magia que mudava o corpo e face de Jonas se foi...
- Por que tirou meu disfarce?
- Deu vontade de interferir, quem mandam serem teimosos! Muhahahahhehehehe!
- Etrom!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
...
- Moço o que aconteceu com você?
- Morri, fui assassinado...
- Por quem?
- Não sei dizer, foi uma morte tão rápida que nem vi o rosto do vagabundo...
- Quando aconteceu?
- No dia 31 de outubro de 1919... Deixe disto vamos resolver o seu problema! E logo depois vou continuar a buscar Clarie!
- Quem é está?
- Uma antiga paixão, acha que minha dor e arrependimento me fizeram levantar com o objetivo de revê-la...
- Vamos descer no próximo!
- Próximo o que?
- Ponto!
- Desculpe na minha época não tinha destas coisas!
- Entendo, vamos descer logo deste ônibus!
Quando Diego desceu do ponto logo avistou Clarie andando em direção ao Valo velho.
- Clarie!
- Diego!
Diego larga a mão da criança que não sabia o nome e corre em direção a seu amor, a criança dá um sorriso, 4 asas de belas penas aparecem, sua áurea também e ele diz:
- Espero que tinha te servido de ajuda!
Diego olha para trás e vê a criança mudada e diz:
- Você era um anjo?
- Sim seu anjo! Agora vou indo adeus e boa sorte...
- Adeus – Vira-se Diego a Clarie – Você sabe o que ele quis dizer com boa sorte?
Clarie começando a chorar o responde:
- O dono do cemitério planejou tudo isto, pois ele me ama também e queria se ver livre de sua alma e corpo da maneira mais cruel!
- Quem? O senhor gentil que me deu está mala e os objetos, não ele só quer meu bem!
- Deixa de ser burro!
- Clarie?!
- Jonas se disfarçou e causou tudo isto!

Capitulo 7: Carnaval

- Lucas para encontrar-mos este bandido teremos de sair deste cemitério!
- Eu sei isto que vamos fazer!
Lucas e João deixam o cemitério e como Diego e Clarie estavam próximos daquele local, eles se encontram.
- João, olhe?
- Estou vendo, deve ser os bandidos!
- Como vamos saber?
- Perguntando a eles que não vai ser retardado!
- Então como vamos fazer?
- Pense comigo João...
- O que os dois tanto cochicham? – Perguntou Diego aos zeladores/coveiros.
- Eh, bem, nada de mais senhor, só sobre roubo a túmulos! Você sabe alguma coisa?
- João?! – Disse Lucas cauteloso pisando no pé de João.
- Roubo de túmulos? Sei de nada não, você sabe Clarie?
- Espero que ele me entenda... – Pensou Clarie – Sei sim, somos nós os bandidos!
- AHHHHHHH! Vocês são os bandidos!
- Clarie?!
- Sim, nos somos!
- Sinto muito mais teremos que traze-los conosco! Subam na nossa carroça!
Diego e Clarie subiram e foram direcionados ao cemitério...
Dia 31 de outubro seis da manhã...
- Chegamos! Sigam-nos!
- Clarie o que você quis fazer?
- Logo irá entender!
Na sala do regente do cemitério...
- Aqui está os bandidos!
- Ótimo podem sair!
- Está bem...
Os dois saíram e deixaram lá os 3 pontos do triangulo!
- Clarie vejo que foi rápida!
- Etrom, obrigado!
- Não irei lhe matar, até que de meia-noite...
- Por que tivemos que voltar? – Perguntou Diego.
Jonas sentado escondido, se virá e diz:
- Desculpe-me!
- Jonas então Clarie disse a verdade!
- Desculpe-me!
- Como irei desculpá-lo! Se o que Clarie disse é verdade, você me matou no passado! Por quê?
- Por amor! Por amor a Clarie!
- É Deus bem que você disse que seria divertido! Muhahahahehehe! – Disse Etrom.
- Mas eu sou seu melhor amigo!
- Ah! Faça me rir, melhor amigo! Humanos tendo amigos de verdade! Em que mundo vive?
- No mesmo em que o seu!
- Então por que não viu a realidade?
- Por que deveria aceitar está realidade! Isto não é único!
- Mesmo se não foi, aconteceu na sua vida e acontecerá na morte também!
- Parem! – Gritou Clarie – Eu não mereço isto!
- Cale-se! – Gritou Diego a Clarie – Esta merda não é uma questão de merecimento!
- 10:14 da manhã, o tempo voa! – Se divertia Etrom.
Diego com raiva desejou que o tempo acelera-se, nisto a mala negra se abriu e um acelerador do tempo apareceu!
- UAU! – Disse Etrom – Preciso de um desses!
- Não o use Diego!
- Para que me deu está mala então Jonas, para se auto derrotar!
- Eu não sabia que está mala era especial!
- KIAHAHAHAHAHA!
- Está risada!
- Ninguém nunca sabe! KIAHAHAHAHAHA!
- Sai daqui!
- Jonas por que grita? – Perguntou Clarie e Diego.
- É ele! O que eu fiz acordos! Sai daqui!
- KIAHAHAHAHAHAHAHAHA! Jonas você não mudou nada!
- Demônios? Sempre convenientes... – Disse Etrom.
- Etrom que bela surpresa, pode deixar, peço até desculpas, este aqui não irá mais dar trabalho! KIAHAHAHAHAHA!
- O que vai fazer comigo?
- Jonas irei devorá-lo! KIAHAHAHAHAHA!
O Demônio abraça e beija Jonas desaparecendo na escuridão.
- O que acontecerá com ele?
- Diego é melhor nem saber, vocês ainda tem um tempinho juntos...
- Clarie...
- Fale-me Diego!
- Por mais que te ame, burlamos a ordem natural das coisas!
- O que quer dizer?
- Quero dizer que este será o ultimo beijo! – Disse Diego a beijando e se entregando ao inferno, para ser queimado e apagado para sempre.
- Etrom e eu?
- Você Clarie, ficará só vagando por estes túmulos, sem poder sair do cemitério, até o badalar da meia noite!
- No fim eu que pagarei pelos pecados deles!
- Não no fim você pagará apenas o trato que fez comigo, tenha um bom Halloween!
- Está certo, desejo o mesmo a você!
- Agradeça ao senhor lá de cima... Adeus e bons sonhos...
Etrom volta a forma de velho senhor e retorna ao trabalho para a limpeza e salvação do mundo e este é o fim...

Extra: Tramas de dois coveiros

- Lucas, não é estranho! Só aqueles dois túmulos foram abertos...
- Concordo, e, não só isso, os dois que se entregaram eram tão bons!
- Estou com medo de trabalhar neste cemitério!
- João deixa de ser besta?
- O que os dois estão falando!
- AHHHHHHHHHH!
- Como é bom ser dono da foice, MUHAHAHAHEHEHEHEHE!

Este ultimo dialogo ocorre no portão do cemitério, acha que os dois já ficaram em um ótimo lugar!

Fim...

História de Vinicius Diniz Rosa© - Carnaval – Sonhar e morrer

Nenhum comentário:

Postar um comentário