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sexta-feira, 7 de setembro de 2018

O alegre circo de Guilherme - 5

O alegre circo de Guilherme - 5
VINICIUS DINIZ ROSA·SUNDAY, MAY 27, 2018
A perda... A não aceitação... Tudo fez Guilherme traçar um caminho de sangue que não podia ser mais parado, pelo menos não por ele... Gritos ecoavam nas paredes do inferno, Domingo gritava uma palavra para seu mestre - Perdôo! - O que fazia o demônio rir, pois nunca essa palavra chegaria aos ouvidos de Guilherme, mas ao mesmo tempo que o demônio ria disso ele sentia dor, pois Domingo braço direito de Guilherme, o vampiro que se entregou ao sol, não sentia rancor algum em relação ao seu mestre ele o entendia e por isso gritava - Eu te perdôo, mesmo que isso não arranque minha alma deste lugar! - HAHAHAHHAHA! Mesmo que isso não arranque a sua alma desse lugar? Domingo que espírito mais nobre temos aqui, sabia que todos da minha legião riram quando inventei de tomar um circo e olha o que temos no inferno! OLHA SENHOR DO SENHORES! TEMOS AQUI UMA ALMA QUE PERDOA! Um santo agostinho, hahahahahahah! - Eu sei que você não está gostando disso... - Você só é um indigente que nunca cresceu! - Eu posso não ter crescido e vivido de verdade, mas eu conversava todos os dias com meu mestre e eu sei que tudo que ele fez foi por amor! - Que belo?! Não! Que belo?! Tudo foi feito por amor! As mortes, o sangue tudo por amor... HAHAHAHHAHA! - Você pode não acreditar, pois precisa provar para Deus sua loucura, mas eu vi os olhos vermelhos de sangue do meu mestre que chorava com a foto na mão de sua amada! Ele aceitou o pacto não por vingança, mas pelo fim de sua promessa... Ele aceitou por acreditar que a verá de novo! Você não... - um grito agudo Domingo deu. - Não ouse terminar essa frase aqui. - Você não... - Gritava de dor Domingo - não o enganou... - Não vai conseguir falar! Uma imensa dor Domingo sentiu, mas continuou - não o enganou... ahhhh!!! Com a vingança, mas o enganou usando o sentimento mais nobre que ele tinha sobre uma outra pessoa! AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH! - Gritava domingo de dor, mas o corpo do demônio doía mais com a faca da verdade. - Ele pode está achando que está se vingando, mas ele não continua se movendo por isso, nunca foi por isso! - Cala a boca! Seu demônio! - Eu posso até ser um demônio por que me transformaram em um vampiro, e por isso, isso vai doer ainda mais, pois eu vou te mostrar a verdade. - Grite o quanto quiser que o perdoa, ele nunca irá ouvir o que está dizendo! Pois ele se culpa também da sua morte! - Eu sei... Mas se no inferno já estou, devo continuar andando, então ao menos você vai escutar que eu o perdôo! ************************************************************************************** A trupe de guilherme chegava em outra cidade que o recebia com chuva, que caia tão fina quanto lágrimas, lágrimas que ecoavam um perdão que o silêncio da morte não pode entregar... Vinicius Diniz Rosa Talvez Continue

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