Dois pequenos poemas sem nome de Vinicius
Diniz Rosa
Não existe pior despedida
Do que saber que nunca mais verá
Alguém que está vivo
Não existe pior despedida
Do que saber que não mais poderá abraçar
Alguém que não partiu
Que a morte não abraçou
Não existe pior despedida
Do que o adeus dado em vida
_____________________________________
As vezes terá que andar só
As vezes terá de jogar tudo pro ar
Abrir as mãos e ver o que consegue pegar
As vezes terá de escolher entre dois caminhos
O incerto e os que levam a tronos de sangue
Você pensará que irá morrer de qualquer forma
Ponderará em tudo que pode não obter
Mas nada alivia mais que nesse instante
Escolher o incerto
Não existe pior despedida
Do que saber que nunca mais verá
Alguém que está vivo
Não existe pior despedida
Do que saber que não mais poderá abraçar
Alguém que não partiu
Que a morte não abraçou
Não existe pior despedida
Do que o adeus dado em vida
_____________________________________
As vezes terá que andar só
As vezes terá de jogar tudo pro ar
Abrir as mãos e ver o que consegue pegar
As vezes terá de escolher entre dois caminhos
O incerto e os que levam a tronos de sangue
Você pensará que irá morrer de qualquer forma
Ponderará em tudo que pode não obter
Mas nada alivia mais que nesse instante
Escolher o incerto
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