O defensor do não existe certo ou errado
Você pode prejudicar alguém? (Sei que não).
- Não que coisa absurda - disse o defensor do não há certo ou errado.
Você pode ser egoísta?
- Não que coisa absurda - disse o defensor do não há certo ou errado.
Você pode comprar as coisas?
- Não isso é consumismo! - Disse o defensor do não há certo ou errado.
Você pode ser feliz trabalhando?
- Não, como pode alguém ser feliz tendo obrigações. - Disse o defensor do não há certo ou errado.
Você pode roubar e matar? (Sei que não)
- Bom, bem, você deve entender que a propriedade privada e a sociedade consumista, esse povo moralista, deve ver que eles são as causas do roubos e dos assassinatos, afinal ostentam por ai suas conquistas, frustrando o outro e mostrando que ele só pode ser feliz tendo sucesso (mas roupa curta não causa estupros) - Disse o defensor do não há certo ou errado.
Alguém pode achar um conto de fada, mais inteligente do que a merda de um breacht?
- Não isso absurdo! - Disse o defensor do não há certo e errado.
Pode-se gostar de musicais?
- Não isso é imperialismo! - Disse o defensor do não há certo e errado.
Pode ter uma religião, ser cristão por exemplo?
- Não isso é opressivo! - Disse o defensor do não há certo e errado.
O que se pode fazer então?!
- Não sei, você decide o que é certo e errado - Disse o defensor do não há certo e errado.
Eu posso ter um posicionamento mais a direita?
- Mas você não entende que isso é burguesia manipuladora, absurdo. - Disse o defensor do não há certo e errado.
No fim sempre há certo e errado, simplesmente para que as coisas não sejam banais, no fim sempre há certo e errado, simplesmente para que se tenha uma evolução, no fim sempre há certo e errado, até para aqueles que defendem um não há certo ou errado, para esses, geralmente é justificativa para não levar a conta das consequências de seus vícios, afinal como dar algum concelho, falar que está agindo mau, se não se sabe o que é bom?
Quando uma pessoa compra algo que ela não gosta, mas quer se aparecer, ou ter por ter - Isso não é culpa da gente (da sociedade) isso é escolha dela, e ela deve arcar com a suas responsabilidades.
Quando uma pessoa que acredita que sua felicidade não é ter muito, mas apenas o suficiente para divertir-se e brincar, mas ela insisti em fazer o que não gosta, a culpa não é da sociedade! É dela.
Gosto do cristianismo justamente pelo "Mea culpa", pois é o assumir as responsabilidades por suas escolhas, é saber que há um norte, é saber que há escolhas e que a culpa de meus fracassos ou sucessos não é da sociedade, mas totalmente sua.
Escolha e assuma as suas escolhas, pois não se deve esquecer jamais, que os outros também vivem a escolher, e que todos são responsáveis pelas próprias escolhas e devem arcar com as consequências dela, não matem a responsabilidade, pela falta de coragem de se assumir como é, seu caráter é o que conta, não banalize ele, por desculpas "engajadas".
Vinicius Diniz Rosa
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