A balada de um palhaço
Vinicius Diniz Rosa
Vinicius Diniz Rosa
São tantos os heróis que pairam por aí
São tantos os discursos cheios de sonhos bons
São tantas as palavras amigas que aparecem por aí
São tantas mensagens de cobrança
São tantas lições que nem sei se quero aprender
Pois não vejo nem seus mestres sendo bons
O que vejo são me colocando o mesmo nariz
Pintando a minha cara de um branco pálido de pavor
E lágrimas encalidas tão negras que parecem sangue a escorrer
Mas não vejo os bonitos heróis e heroínas
Abraçando a mim ou pegando a minha mão
Pois precisam do bom diabo para terem função
E estou cansando de dar lhes o motivo
Agora é o riso mais puro que posso oferecer
E palavras que podem ser simplesmente nonsense
Não sei, depende de sua maldade
Sonhos e sonhos nunca deixarei de ter
Mas os pesadelos não deixaram de sair
Minhas mãos segurando o mesmo cajado
E observando suas doces palavras
Mas por Deus, eu peço perdão
Por eu mesmo não saber perdoar
E olhar com olhos de ódio aqueles que disseram que queria me salvar
Mas que nunca pararam para estender de fato a mão
E abraçar palhaços desesperados como eu
Que só sabem rir e misturar o riso com a doce tragédia da vida
Dançando entre os próprios ossos do medo
Ah que canção mais triste para se cantar
Porém um final feliz quero lhes dar
Não sei como, pois nem o meu vejo a mão
Então peço perdão novamente
E senhor, oh senhor, me perdoe por não saber perdoar
São tantos os discursos cheios de sonhos bons
São tantas as palavras amigas que aparecem por aí
São tantas mensagens de cobrança
São tantas lições que nem sei se quero aprender
Pois não vejo nem seus mestres sendo bons
O que vejo são me colocando o mesmo nariz
Pintando a minha cara de um branco pálido de pavor
E lágrimas encalidas tão negras que parecem sangue a escorrer
Mas não vejo os bonitos heróis e heroínas
Abraçando a mim ou pegando a minha mão
Pois precisam do bom diabo para terem função
E estou cansando de dar lhes o motivo
Agora é o riso mais puro que posso oferecer
E palavras que podem ser simplesmente nonsense
Não sei, depende de sua maldade
Sonhos e sonhos nunca deixarei de ter
Mas os pesadelos não deixaram de sair
Minhas mãos segurando o mesmo cajado
E observando suas doces palavras
Mas por Deus, eu peço perdão
Por eu mesmo não saber perdoar
E olhar com olhos de ódio aqueles que disseram que queria me salvar
Mas que nunca pararam para estender de fato a mão
E abraçar palhaços desesperados como eu
Que só sabem rir e misturar o riso com a doce tragédia da vida
Dançando entre os próprios ossos do medo
Ah que canção mais triste para se cantar
Porém um final feliz quero lhes dar
Não sei como, pois nem o meu vejo a mão
Então peço perdão novamente
E senhor, oh senhor, me perdoe por não saber perdoar
Nenhum comentário:
Postar um comentário