Poema de Brinquedo - Passo á passo
Vinicius Diniz Rosa
A pessoa já não sabe escrever um poema
Ainda trata seus
versos como joguetes vazios
Não entende que
cada linha é um universo
Conclusivo e
objetivo
Sem delongas e
apetrechos
Sem espaço para terminar na
próxima linha
Pois aqui se inicia um outro mundo
Continuando
a saga poética
Lembre-se amiguinho
Aqui se respeita o
verso
Para o verso poder
cantar
Se parecer verso
quebrado
O leitor perde a musicalidade
E se isso acontece
Ele perde o interesse
E se ele perde o interesse
Ele não se maravilha com sua conclusão
E assim então
Seu trabalho pobre e já mau feito
Não é devidamente apreciado
Agora a gente já pode ir para o exemplo
Não é tão bom, por
quê é pobre
Sem rimas bem
colocadas e versos bem contados
Mas já tem um ganho
concreto
Cada linha é um
ponto
Um ponto mágico de sua saga
Para encantar o leitor
Ou atormentá-lo com pesadelos
Não importa a magia
Só deve ser feita com graça
Se não, ao menos com humor!
Use os sinais com cuidado
O poema é sua peça
e sua música
Cada nota e cada
fato
Deve transmitir com
graça
Uma história para o
leitor
Então use os sinais
Como auxilio as palavras
Eles são sua varinha mágica
Para fazer o leitor gritar
E quem sabe até se emocionar
Com alguma coisa dita
Em seu poema de brinquedo
Lembre-se também querido ou querida
Que são palavras
que ficaram
Para o futuro que
não estará
Então cuidado no
trato
E mesmo que seja um
pesadelo
Deve ser um bom susto
Se não morre com você
E por fim amigo, agora divirta-se
Seu poema de
brinquedo
Saíra com
facilidade
Só confiar em sua
alma
E parar para
contemplar
O mundo lhe dará maravilhosos
sonhos
E também pesadelos
Para escrever cantando
Quem sabe até em zombaria
Sobre tudo o que quiser
Sem claro cometer o crime da soberba
Fique atento senhor... E senhora
Não se pode dizer sobre o que não conhece
Mas nada impede de pesquisar e cavucar
Seria isso um paradoxo?
Acho que não
Pois bem, paro aqui a tagarelice!
Agora vá brincar
Escrevendo seus poemas de brinquedo
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