Vinicius Diniz Rosa
Nasce um novo demônio
Em meio ao caos
Em meio a falta de bem e mal
Nasce um novo demônio
Em meio as brincadeiras macabras
Em meio as símbolos mal usados
Em meio as símbolos com sentidos trocados
Em meio a tragédia
Nasce um novo demônio
Vindo da escuridão tão esquecida
Mas ainda aí nas sombras de seus fios de cabelo
Nasce um novo demônio
Um brincalhão, com humor sádico
E estranho que não aceita traição
Nasce um novo demônio
Vindo da escuridão tão esquecida
Mas ainda aí nas sombras de seus fios de cabelo
Nasce um novo demônio
Que gosta de revelar sua farsa e hipocrisia
Que gosta de brincar com sangue
Que gosta de rir da tragédia alheia e dele
Nasce um novo demônio
Que só quer lhe fazer rir e chorar
E morrer de não aguentar
Sua insanidade indomável
Nasce um novo demônio
Um novo palhaço
Vindo da escuridão tão esquecida
Mais ainda ai nas sombras de seus fios de cabelos
Pois apesar de não se ter definido
Graças ao relativismo torpe e hiperbólico
O que é bem e mal
O mal e o bem nunca serão eliminados
Pois um depende do outro para existir
É como amor e ódio
Você só pode saber que detesta algo
Conhecendo o que ama
E vice e versa
Nasce um novo demônio
Em meio ao caos
Em meio a falta de mistério
Nasce um novo demônio
Vindo da escuridão tão esquecida
Mas ainda aí nas sombras de seus fios de cabelo
Nasce um novo demônio
Para pesar a balança
Para brindar com sangue suas mentiras
E para esfregar na cara de muitos
Que na maioria das vezes
Agem por mero penismo, status quo,
Em prol de uma mascará bonita
Coitados mal sabem
Que se essa mascará cai
Em frente ao novo demônio
A morte se torna um preço barato a se pagar
Pois ele gosta da tortura
E que cresçam felizes o que o novo Demônio
Quer bem, pois os que ele quer mal
Os que ele pegou o traindo
A vida será um novo caos
Nasce um novo demônio
Vindo da escuridão tão esquecida
Mas ainda aí nas sombras de seus fios de cabelo
Então cuidado pois o novo demônio
Habita a alma de todos seus familiares e amigos
E ele gosta de brincar, falar as verdades que não revela
Nos ouvidos tão mal utilizados pela sabedoria desse século
Então cuidado pois o novo demônio
Apesar de parecer o contrário
Ele sabe, ele vê, ele conhece
E usará do que sabe, para lhe torturar
Se acaso lhe pegar o traindo
O difamando, o menosprezando
O diminuindo, ou o aumentando sem justiça
Nasce um novo demônio
Vindo da escuridão tão esquecida
Mas ainda aí nas sombras de seus fios de cabelo
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