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quinta-feira, 27 de junho de 2013

Drácula

Drácula
 Vinicius Diniz Rosa


Hoje sento aqui, vejo o céu ensolarado
E para mim é como a chuva
Tenho vontade de chorar
Mas só me vem o sorriso
Vejo o passado, todos correndo brincando
E abraço a sombra, com toda a saudade
E me pergunto, como tudo se perdeu?
Olho o espelho, e não vejo mais reflexo
Só a dor, de não mais poder se amar
E assim sigo enterrando todo o passado
Ou fingindo que enterro, pois carrego a terra comigo, 
é minha maneira de viver,
Tento fugir do diabo, mas ao olhar me
Vejo a face dele, e tudo por tanto amor
E tudo por tanto amor! AMOR!
As paredes são frias
A vingança findou-me e não o meu alvo
Me tornei meu monstro, o meu próprio fascista
E o que consegui, o que consegui?
Além do eterno cheiro da morte
Além da eterna escuridão
Atrás de mim o rastro de sangue
Meu coração não sabe mais o que é amar
E minha mente ainda sofre por velhas, velhas
Lembranças tão mortas quanto eu
Eu cai, eu cai, e ainda invejam minha imortalidade
Agora só queria uma chance para voltar atrás
Para poder sentir o sol, para poder me ver
Para poder amar, para poder caminhar
Mas as coisas não são assim
E para quem já morreu, não há nenhum elixir 
Perdi a guerra, perdi a alma
E ganhei uma estaca, aqui, no peito
Mas nada tirará de minha cabeça
Que mesmo estando na escuridão
Que mesmo olhando esse sol
E vendo a tempestade
Tudo foi feito, pelo simples sentimento
Chamado de amor
Agora termine seu serviço, Adeus MINA!



Não me canso de homenagear essa obra, que me guia, que me emociona, Drácula o melhor livro que li na vida, aconselho a todos.

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