Béla Lugosi - Casa?! Eu não tenho casa! |
Edward D. Wood Junior (Ed Wood) |
A noiva do monstro -
Bride Of The Monster
Um filme do considerado o pior cineasta de todos os tempos, Ed Wood, fãs do trabalho de Tim Burton, deve conhecer sua história, pois Tim Burton, dirigiu um filme que conta a história de Edward D. Wood Junior, ou parte dela, e se por algum motivo ainda não viram “Ed Wood”, não perca mais tempo, pois o filme é muito bom e bonito, principalmente por mostrar a relação de Ed, com o autor consagrado pelo papel de Dracula, o astro Béla Lugosi, mostrando a bonita amizade, que os dois partilhavam.
Hoje resolvi assistir um filme de Ed Wood, um que é citado no filme de Tim Burton, como um de suas principais obras, o filme “A noiva do monstro”, bem, admito, o filme é mal feito, é... Mas nunca vi interpretação mais verdadeira, pura, e bonita, que só quem conheci a história de Béla e Ed, entenderiam, a veracidade, a realidade, daquelas palavras, proferidas, pelo personagem Eric Vornoff, interpretado por Béla Lugosi, no trecho em especifico, não cito aqui para aguça-lhes a curiosidade, e quem sabe assistirem, mas se acaso assistirem e não gostarem, não me culpem! Bom, voltando ao assunto, no trecho em especifico, fica claro, que tanto Ed, que escreveu aquelas palavras especiais para Béla interpretar, e tanto Béla que as interpretou com uma vivacidade, que nem o próprio Dracula tinha, passou uma mensagem aos expectadores, da indignação que ambos sentiam, onde 1, Ed Wood, querendo uma chance, querendo provar que de fato era bom no que fazia, e pelo Béla, que na época em que trabalhava com Ed, era desprezado, humilhado, por todos aqueles que trabalhou no passado, achando até que estava morto, na fala em especial, uma dica deixo aqui, é quando o persona Eric Vornoff, conversa com seu colega sobre voltar para seu país, diz claramente isso, um apelo dos dois, um querendo aceitação e reconhecimento, coisa que conseguiu como o pior cineasta, e outro querendo ressurgi, força e trabalho, coisa que infelizmente, só conseguiu, quando estava destruído em um hospital, onde os paparazzis, o sugavam, coisa que formou uma das cemas mais lindas do filme de Tim Burton sobre Ed, que mostra Ed expulsando os paparazzis e jornalistas, do quarto em que Béla estava internado, e Béla, pedi para deixar, pois ele ainda queria ser lembrado, e não importava a forma disso.
Um filme do considerado o pior cineasta de todos os tempos, Ed Wood, fãs do trabalho de Tim Burton, deve conhecer sua história, pois Tim Burton, dirigiu um filme que conta a história de Edward D. Wood Junior, ou parte dela, e se por algum motivo ainda não viram “Ed Wood”, não perca mais tempo, pois o filme é muito bom e bonito, principalmente por mostrar a relação de Ed, com o autor consagrado pelo papel de Dracula, o astro Béla Lugosi, mostrando a bonita amizade, que os dois partilhavam.
Hoje resolvi assistir um filme de Ed Wood, um que é citado no filme de Tim Burton, como um de suas principais obras, o filme “A noiva do monstro”, bem, admito, o filme é mal feito, é... Mas nunca vi interpretação mais verdadeira, pura, e bonita, que só quem conheci a história de Béla e Ed, entenderiam, a veracidade, a realidade, daquelas palavras, proferidas, pelo personagem Eric Vornoff, interpretado por Béla Lugosi, no trecho em especifico, não cito aqui para aguça-lhes a curiosidade, e quem sabe assistirem, mas se acaso assistirem e não gostarem, não me culpem! Bom, voltando ao assunto, no trecho em especifico, fica claro, que tanto Ed, que escreveu aquelas palavras especiais para Béla interpretar, e tanto Béla que as interpretou com uma vivacidade, que nem o próprio Dracula tinha, passou uma mensagem aos expectadores, da indignação que ambos sentiam, onde 1, Ed Wood, querendo uma chance, querendo provar que de fato era bom no que fazia, e pelo Béla, que na época em que trabalhava com Ed, era desprezado, humilhado, por todos aqueles que trabalhou no passado, achando até que estava morto, na fala em especial, uma dica deixo aqui, é quando o persona Eric Vornoff, conversa com seu colega sobre voltar para seu país, diz claramente isso, um apelo dos dois, um querendo aceitação e reconhecimento, coisa que conseguiu como o pior cineasta, e outro querendo ressurgi, força e trabalho, coisa que infelizmente, só conseguiu, quando estava destruído em um hospital, onde os paparazzis, o sugavam, coisa que formou uma das cemas mais lindas do filme de Tim Burton sobre Ed, que mostra Ed expulsando os paparazzis e jornalistas, do quarto em que Béla estava internado, e Béla, pedi para deixar, pois ele ainda queria ser lembrado, e não importava a forma disso.
Filme sobre Ed Wood, de Tim Burton |
E as
palavras de seu monólogo, que começa “Casa? Eu não
tenho casa...”, é forte por expressar todo esse sonho, de
voltar, a vontade imensa de ser reconhecido pelo o que faz, por isso
talvez a amizade dos dois funcionou, pois no fim de sua carreira Béla
partilhava do mesmo sonho de Ed Wood, “ser algo”, no sentido de
ter visibilidade, ser visto, amado e valorizado.
Essa verdade que inspira do filme de Ed Wood, “A noiva do monstro”, é o que o faz ser lindo, pois não importa, se o polvo está sem motor, por ele ter que conseguir pelas arestas, para continuar realizando seus sonhos, e com isso o polvo não tem movimento, não importa, se algumas cenas são reciclagens de coisas que não foram utilizadas, não importa se é colorido digitalmente, ou no original preto e branco, só importa o expressar de um sonho, que no fim destruído, como na vida de ambos... Ao assistir esse filme, a minha admiração por Béla cresceu, e para encerrar essa postagem, uma frase também de lamento:
“A arte é das coisas do mundo, a mais triste, pois imortaliza a saudade, e o sonho que talvez, não se concretize, imortaliza as revoltas e a dor, mesmo que minuscula de quem a faz, imortaliza as admirações, de fãs, que ficaram órfãs de seus artistas pela tão natural morte, imortaliza o ódio e o amor... Por isso tão atacada, por isso as vezes incompreendida, pois revela o íntimo, e o íntimo é algo diferente para cada um, algo desastroso para qualquer um, essa é a arte, a coisa mais triste do mundo, que tenta com suas metáforas, gerar uma luz, uma esperança... Mesmo que no fim, se torna obsoleta e desastrosa, essa é a arte, a arte, a coisa mais triste, e o meio mais forte de gritar e dizer algo”
Esse filme “A noiva do monstro” é exatamente isso, arte!
Texto de Vinicius Diniz Rosa
Essa verdade que inspira do filme de Ed Wood, “A noiva do monstro”, é o que o faz ser lindo, pois não importa, se o polvo está sem motor, por ele ter que conseguir pelas arestas, para continuar realizando seus sonhos, e com isso o polvo não tem movimento, não importa, se algumas cenas são reciclagens de coisas que não foram utilizadas, não importa se é colorido digitalmente, ou no original preto e branco, só importa o expressar de um sonho, que no fim destruído, como na vida de ambos... Ao assistir esse filme, a minha admiração por Béla cresceu, e para encerrar essa postagem, uma frase também de lamento:
“A arte é das coisas do mundo, a mais triste, pois imortaliza a saudade, e o sonho que talvez, não se concretize, imortaliza as revoltas e a dor, mesmo que minuscula de quem a faz, imortaliza as admirações, de fãs, que ficaram órfãs de seus artistas pela tão natural morte, imortaliza o ódio e o amor... Por isso tão atacada, por isso as vezes incompreendida, pois revela o íntimo, e o íntimo é algo diferente para cada um, algo desastroso para qualquer um, essa é a arte, a coisa mais triste do mundo, que tenta com suas metáforas, gerar uma luz, uma esperança... Mesmo que no fim, se torna obsoleta e desastrosa, essa é a arte, a arte, a coisa mais triste, e o meio mais forte de gritar e dizer algo”
Esse filme “A noiva do monstro” é exatamente isso, arte!
Texto de Vinicius Diniz Rosa
Imagem promocional do filme "A noiva do monstro" |
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