História de Vinicius Diniz Rosa© - Crianças
Aconselho para maiores
Qualquer
semelhança com a realidade, é mera, pura
coincidência...
“Era
ano de 1700, século XVIII, vivia em uma cidade pequena, uma
vila, no meio de uma mata densa, o medo tomava conta da mente de
minha família, pois não tínhamos muito contato
com a realeza portuguesa, apesar de ter uma grande igreja no centro
de nossa vila, estavamos cercados por índios, e eu sabia...”
- Continue lendo amor, esse diário que encontrou pode nos revelar muito... - Dizia Maria, pesquisadora e moradora do vilarejo abandonado, para seu marido, também pesquisador.
- Infelizmente não posso terminar querida.
- Por quê?
- Não tem mais nada escrito...
- Continue lendo amor, esse diário que encontrou pode nos revelar muito... - Dizia Maria, pesquisadora e moradora do vilarejo abandonado, para seu marido, também pesquisador.
- Infelizmente não posso terminar querida.
- Por quê?
- Não tem mais nada escrito...
Crianças
Capitulo 1 – Diário de Hugo – Marido de Maria – Parte
1
Dia 13 de dezembro de 2000, minha mulher acordou atordoada, veio correndo até a minha pessoa, ela gritava, dizia que tinha encontrado um cemitério no meio da floresta, que viu pessoas encapuzadas com pequenos caixões, ela estava com medo, e me pediu para irmos embora imediatamente.
Porém o mais estranho é que ela me pediu para vir até essa vila, eu sempre fui contra, pois todos dela estava deixando o local, mas ela insistiu, eu aceitei, então agora não adianta, ela ficará aqui comigo, até entendermos tudo desse lugar.
Bom, melhor parar de escrever, é minha mulher, e parece que está com alguém.
Capitulo 2 – Ano de 2012
Um casal de namorados turistas, no nordeste do Brasil, escuta de um marinheiro, histórias sobre um “cidade fantasma”, eles então decidem ir até a cidade.
- Vocês tem certeza?! As lendas que contam são reais...
- Tudo bem, eu e meu amorsinho aqui temos coragem, não é mesmo?
- Claro! E quem acredita em fantasmas no século XXI...
- Deviam crer, mas já que é o que querem, bão, não tenho nada a fazer não, eu levo vocês lá... Na cidade fantasma.
- Cidade fantasma... - Disse Rafael com descrença – ta bom...
A viagem foi longa, saíram na manhã do dia seguinte, e chegaram lá no começo da tarde, o marinheiro se recusou a subir, mas o casal aventureiro, riram da cara deles, e adentraram a cidade fantasma.
- Que lugar estranho...
- Está com medo meu amor?
- Não, claro que não, mas...
- Veja só – Gritou Rafael – Venha, olhe, “não perturbem nossos mortos e vivos”, sinistro não? HAHAHAHA!
- Para Rafa, eu to com medo, olha esse lugar, essas casas, é tudo muito estranho, vamos embora...
- Que ir embora eu sempre quis transar em lugar como esse, imaginei a adrenalina, meu pau fica duro só de olhar para tudo isso.
- Ah, se não fossemos namorados a 5 anos, com certeza diria ser um sequestrador, você é um bobo.
Dia 13 de dezembro de 2000, minha mulher acordou atordoada, veio correndo até a minha pessoa, ela gritava, dizia que tinha encontrado um cemitério no meio da floresta, que viu pessoas encapuzadas com pequenos caixões, ela estava com medo, e me pediu para irmos embora imediatamente.
Porém o mais estranho é que ela me pediu para vir até essa vila, eu sempre fui contra, pois todos dela estava deixando o local, mas ela insistiu, eu aceitei, então agora não adianta, ela ficará aqui comigo, até entendermos tudo desse lugar.
Bom, melhor parar de escrever, é minha mulher, e parece que está com alguém.
Capitulo 2 – Ano de 2012
Um casal de namorados turistas, no nordeste do Brasil, escuta de um marinheiro, histórias sobre um “cidade fantasma”, eles então decidem ir até a cidade.
- Vocês tem certeza?! As lendas que contam são reais...
- Tudo bem, eu e meu amorsinho aqui temos coragem, não é mesmo?
- Claro! E quem acredita em fantasmas no século XXI...
- Deviam crer, mas já que é o que querem, bão, não tenho nada a fazer não, eu levo vocês lá... Na cidade fantasma.
- Cidade fantasma... - Disse Rafael com descrença – ta bom...
A viagem foi longa, saíram na manhã do dia seguinte, e chegaram lá no começo da tarde, o marinheiro se recusou a subir, mas o casal aventureiro, riram da cara deles, e adentraram a cidade fantasma.
- Que lugar estranho...
- Está com medo meu amor?
- Não, claro que não, mas...
- Veja só – Gritou Rafael – Venha, olhe, “não perturbem nossos mortos e vivos”, sinistro não? HAHAHAHA!
- Para Rafa, eu to com medo, olha esse lugar, essas casas, é tudo muito estranho, vamos embora...
- Que ir embora eu sempre quis transar em lugar como esse, imaginei a adrenalina, meu pau fica duro só de olhar para tudo isso.
- Ah, se não fossemos namorados a 5 anos, com certeza diria ser um sequestrador, você é um bobo.
- Eu bobo? HAHAHAHA, só acho a situação
excitante.
- E devo concordar, é excitante – Agarra Rafael e começa a tirar sua roupa.
- Como você é safada!
- Ninguém nunca ia saber, agora cala a boca e realize um de seus sonhos!
Enquanto transavam, algo ao longe os observavam com raiva, olhava os dois trasando, e lia a placa e voz alta:
- Não perturbem nossos mortos e vivos!
Os dois não escutavam, só se divertiam, gritavam obscenidades, se mordiam, se abraçavam, achavam se livres de qualquer tipo de pudor.
- Tinha razão amor!
- Eu disse Marília! - Rafael a beijava – Ah! Você é a melhor mulher do mundo!
- E você o melhor homem, me beija mais, vai, morde, enfia, aproveita! AH!
O “algo”, tampou os ouvidos e mais uma vez, mas agora com um tom gutural e berrante:
- Não perturbem nossos mortos e vivos!
Um cheiro de sangue começou a surgir, um cheiro forte.
- Está sentindo – Disse Marília.
- Não corta o clima, está tão bom...
- Não! - Gritou e empurrou Rafael – É sério, que cheiro forte é esse?!
Rafael também começou a sentir, rapidamente os dois colocaram as roupas.
- O que será isso, em Marília?!
- Eu não sei!
- Vamos vê...
- Não! Deve ser um aviso, vamos sair daqui.
- Não! Como disse isso excita, temos que investigar.
- Para, vamos embora.
- Não! - Deu um tapa na cara de Marília, que começou a chorar.
- Está... Tudo bem... Vamos ficar...
O “Algo” deu um grito, um grito tão alto, que o sino da igreja começou a tocar, um susto os dois jovens levou, mas eles entraram na igreja e encontraram, dentro da velha bíblia, uma folha antiga, praticamente apagada.
Capítulo 3 – Carta ao Padre Joaquim.
“Estamos indo embora dessa vila padre, não aguentamos mais, a morte está anunciada, nossos filhos não estão sobrevivendo, deveria fazer o mesmo, Portugal esqueceu da gente, não percebe, o mundo esqueceu da gente! Devemos ir embora, aqui, só está quem nos odeia, índios com raiva, pois roubamos sou terra, e enfeitamos com nossos símbolos! Padre, sinto muito, mas não posso ficar, temo por minha filha, ela é jovem, e tem um futuro que quero zelar, obrigado por tudo, mas devo ir, boa sorte...
De seu amigo, João Fernandes.” - Que estranho – Disse Marília – Olhe, apontou para o altar.
- O que é isso?!
Um esqueleto com batina estava com uma flecha no peito, preso na cruz.
- Vamos embora, Rafael!
- Não podemos! Agora...
- É a nossa segurança!
- Mas...
- Olhe, isso é sério, eu estou com medo! Se me ama...
- Não peça prova! É a aventura de minha vida! O que sempre sonhei na infância, não peças provas!
- E devo concordar, é excitante – Agarra Rafael e começa a tirar sua roupa.
- Como você é safada!
- Ninguém nunca ia saber, agora cala a boca e realize um de seus sonhos!
Enquanto transavam, algo ao longe os observavam com raiva, olhava os dois trasando, e lia a placa e voz alta:
- Não perturbem nossos mortos e vivos!
Os dois não escutavam, só se divertiam, gritavam obscenidades, se mordiam, se abraçavam, achavam se livres de qualquer tipo de pudor.
- Tinha razão amor!
- Eu disse Marília! - Rafael a beijava – Ah! Você é a melhor mulher do mundo!
- E você o melhor homem, me beija mais, vai, morde, enfia, aproveita! AH!
O “algo”, tampou os ouvidos e mais uma vez, mas agora com um tom gutural e berrante:
- Não perturbem nossos mortos e vivos!
Um cheiro de sangue começou a surgir, um cheiro forte.
- Está sentindo – Disse Marília.
- Não corta o clima, está tão bom...
- Não! - Gritou e empurrou Rafael – É sério, que cheiro forte é esse?!
Rafael também começou a sentir, rapidamente os dois colocaram as roupas.
- O que será isso, em Marília?!
- Eu não sei!
- Vamos vê...
- Não! Deve ser um aviso, vamos sair daqui.
- Não! Como disse isso excita, temos que investigar.
- Para, vamos embora.
- Não! - Deu um tapa na cara de Marília, que começou a chorar.
- Está... Tudo bem... Vamos ficar...
O “Algo” deu um grito, um grito tão alto, que o sino da igreja começou a tocar, um susto os dois jovens levou, mas eles entraram na igreja e encontraram, dentro da velha bíblia, uma folha antiga, praticamente apagada.
Capítulo 3 – Carta ao Padre Joaquim.
“Estamos indo embora dessa vila padre, não aguentamos mais, a morte está anunciada, nossos filhos não estão sobrevivendo, deveria fazer o mesmo, Portugal esqueceu da gente, não percebe, o mundo esqueceu da gente! Devemos ir embora, aqui, só está quem nos odeia, índios com raiva, pois roubamos sou terra, e enfeitamos com nossos símbolos! Padre, sinto muito, mas não posso ficar, temo por minha filha, ela é jovem, e tem um futuro que quero zelar, obrigado por tudo, mas devo ir, boa sorte...
De seu amigo, João Fernandes.” - Que estranho – Disse Marília – Olhe, apontou para o altar.
- O que é isso?!
Um esqueleto com batina estava com uma flecha no peito, preso na cruz.
- Vamos embora, Rafael!
- Não podemos! Agora...
- É a nossa segurança!
- Mas...
- Olhe, isso é sério, eu estou com medo! Se me ama...
- Não peça prova! É a aventura de minha vida! O que sempre sonhei na infância, não peças provas!
- Mas... Meu amor...
- Eu não posso abandonar isso.
- Mas deve, não vê, o aviso na placa, essa velha carta, o esqueleto na cruz, não vê!
- Eu vejo, vejo e acho fascinante, vamos procurar mais.
- Não, você está louco!
- Lembra do cheiro de sangue que sentimos, aonde será que ele leva?
- Não muda de assunto!
- Vamos – Agarra ela pelo braço, e saem da igreja, em busca de mais respostas.
Capitulo 4: Trilha
- Está me machucando! Por que faz isso?!
- Para de falar mulher!
- Não!
Os dois estavam indo em direção a uma trilha estranha, ainda era meio da tarde, o sol estava bem posicionado, Marília estava com muito medo, seu namorado então para de andar, olha para uma casa na beira do rio.
- Por que parou?!
- Cala a boca!
Marília olha para a mesma direção e diz:
- O que é aquilo?!
- Eu não sei, vamos lá vê!
- Ta ficando doido!
- Não vamos lá ver, é sério, e esse negócio de fantasma, alma, sei lá o que, não existe.
- Mas...
- Cala a boca, e vamos! - Puxou a mulher novamente.
Na porta da casa, eles avistaram, uma mulher loira, acenando, e chorando.
- Não vamos não, por favor!
- Para porra!
Os dois se aproximaram, a aparição desapareceu, e na porta estava um diário.
- Outra coisa, ai meu Deus, eu só queria férias.
- Eu não posso abandonar isso.
- Mas deve, não vê, o aviso na placa, essa velha carta, o esqueleto na cruz, não vê!
- Eu vejo, vejo e acho fascinante, vamos procurar mais.
- Não, você está louco!
- Lembra do cheiro de sangue que sentimos, aonde será que ele leva?
- Não muda de assunto!
- Vamos – Agarra ela pelo braço, e saem da igreja, em busca de mais respostas.
Capitulo 4: Trilha
- Está me machucando! Por que faz isso?!
- Para de falar mulher!
- Não!
Os dois estavam indo em direção a uma trilha estranha, ainda era meio da tarde, o sol estava bem posicionado, Marília estava com muito medo, seu namorado então para de andar, olha para uma casa na beira do rio.
- Por que parou?!
- Cala a boca!
Marília olha para a mesma direção e diz:
- O que é aquilo?!
- Eu não sei, vamos lá vê!
- Ta ficando doido!
- Não vamos lá ver, é sério, e esse negócio de fantasma, alma, sei lá o que, não existe.
- Mas...
- Cala a boca, e vamos! - Puxou a mulher novamente.
Na porta da casa, eles avistaram, uma mulher loira, acenando, e chorando.
- Não vamos não, por favor!
- Para porra!
Os dois se aproximaram, a aparição desapareceu, e na porta estava um diário.
- Outra coisa, ai meu Deus, eu só queria férias.
- Ta reclamando do que Marília, está sendo ótimo
nosso passeio, conseguimos sair da barra dos nossos pais, transamos
em uma cidade deserta, no meio da rua, na porta de uma igreja! O que
mais quer?! Está sendo muito divertida, muito foda, Mah, vamos
deixe de ser besta, vai dizer que não tá gostando, qual
é...
- HUM, eu não sei...
- Olhe, achamos um diário, o que tem de mais em um caderno.
- O que tem de mais? - Diz uma voz de homem, bem grossa.
- Escutou isso! Rafael! Rafael! Rafael, vamos embora dessa cidade deserta! Eu estou com medo, dane-se, foda-se o divertido, quer saber, eu vou embora! - Marília sai correndo com lágrimas nos olhos, Rafael vai átraz, o cheiro de sangue começa a ficar forte, na trilha em que a desesperada entrou, um grito se escuta, Rafael se aproxima e diz:
- Mas o que é isso?!
- Um cemitério... Um cemitério... - Marília desmaia.
- Um cemitério no meio de uma mata, e só de túmulos pequenos, túmulos de crianças, o que significa isso?! - Quando Rafael termina, o “algo”, que se indignou com a tamanha falta de pudor do casal, coloca um saco preto na cabeça de Rafael, e o amarra junto do corpo desmaiado de Marília.
Capitulo 5: O diário de Hugo – Parte 2
- HUM, eu não sei...
- Olhe, achamos um diário, o que tem de mais em um caderno.
- O que tem de mais? - Diz uma voz de homem, bem grossa.
- Escutou isso! Rafael! Rafael! Rafael, vamos embora dessa cidade deserta! Eu estou com medo, dane-se, foda-se o divertido, quer saber, eu vou embora! - Marília sai correndo com lágrimas nos olhos, Rafael vai átraz, o cheiro de sangue começa a ficar forte, na trilha em que a desesperada entrou, um grito se escuta, Rafael se aproxima e diz:
- Mas o que é isso?!
- Um cemitério... Um cemitério... - Marília desmaia.
- Um cemitério no meio de uma mata, e só de túmulos pequenos, túmulos de crianças, o que significa isso?! - Quando Rafael termina, o “algo”, que se indignou com a tamanha falta de pudor do casal, coloca um saco preto na cabeça de Rafael, e o amarra junto do corpo desmaiado de Marília.
Capitulo 5: O diário de Hugo – Parte 2
“O homem que estava com minha mulher, mandou, ordenou, que
continuasse a escrever, tudo da maneira que sentisse, que via, sem
frescuras, por isso escrevo, que o ser que estava com minha mulher
encapuzada com um saco preto na cabeça, era um homem de
aparência repugnante, um ser estranho que me lembrava um tipo
de monstro, ele começou a dizer coisas estranhas, bem,
registro as palavras estranhas exatamente como foram ditas, abaixo:
- Há muito tempo atrás no século XVIII, foi onde tudo começou – Seus olhos se enchiam de lágrimas – Eu sou filho – Mudou de assunto subitamente – de um ancestral matriarca dessa cidade, por isso nunca vou abandona-la, pois amo essas construções, e cada espaço dela, foi aqui que tive meu primeiro amor, Rosane, morreu, sabe, ela era uma índia, e pelos costumes de sua tribo, ela não poderia se envolver com o homem “Branco”, era trair os antepassados, um dia, fomos pego em flagrante, consumando o ato de amor, em uma relação sexual, era o pajé de sua tribo, ele logo que a viu com um homem diferente, não da sua tribo, começou a dizer palavras estranhas, parecia evocações, sei lá, e eu vi, em quanto transava com uma viva, a vida saindo dela, quando atingi meu máximo, eu gozei dentro de uma cadáver, foi horrível! - Ele chorava ao lembrar – Eu então, bom, tentei matar o pajé, mas com um instinto de defesa, ele começou a falar“Você só não morreu criança, pois saiu daqui antes”, eu não entendi o que ele quis dizer, então ele continuou “Canalha, você devia está morto a tanto tempo, mas parece ironia, parece que o preço da minha tribo ter amaldiçoado vocês, foi a morte de Rosane, eu sabia que ela não devia ter um nome tão diferente!” eu não aguentei e perguntei o que ele queria dizer, ele prosseguiu “A muito tempo, os português despejaram aqui sua corja, e destruíram minha tribo, então o pajé da época disse, que não importa as consequências, todas as crianças que nascerem aqui, e forem fruto dos homens brancos, morrem!” e como quebrar a maldição, perguntei, “sacrificando um casal jov...” tentou dizer o pajé, que como por magia desapareceu de minha presença, eu não sei o que ele quis dizer, sou sei que preciso matar um casal jovem para parar e libertar essa cidade, por isso...”
O registro acaba aqui – Disse o “Algo”, que encapuzou o casal jovem.
- O que irá fazer com a gente?! - Perguntou Rafael.
- Eu matei aquele casal, o povo diz que morreram afogado, mas que sentido faria, se o fantasma de Maria assombra sua casa, e não o rio.
- Então aquele fantasma estava tentando avisar! Por que não leu o diário lá Rafael!
- Marília! Você sabe! Você saiu correndo! Feito louca! Agora estamos mortos por sua causa!
- Cala a boca! Você foi imprudente, você!
- AH, que lindo – Diz o “Algo” - que lindo chega a comover, mas tenho que libertar minha cidade, e poder ter meu filho! Com Rosane...
- Mas...
- Cala a boca, peste miserável! O que irá dizer, Rosane morreu, e daí, muitos morreram, mais eu a amo, assim como ama sua esposa!
- Ela é minha namora...
- Não interrompa! Eu não sou nenhum louco, essa cidade tem que voltar a ser prosperá, a ter famílias, e vocês são o jovem que merecem ser o sacrifícios, que merecem o castigo, pois eu tentei avisar! Implantar o medo, gritei tanto “ não perturbem nossos mortos e vivos”, mas não, continuaram em sua podridão carnal! Insultaram minha terra, eu tentei protege-los de mim! Pois eu sabia que iria matar um casal jovem, eu sabia, pois é o meu dever! Mas não escutaram, a raiva subiu a minha mente, e quando vi vocês naquele cemitério, quando revi aqueles túmulos, tudo subiu, eu tinha que terminar a maldita maldição! E vocês – Grita – São os únicos que poderiam me ajudar.
O “Algo”, fez desenhos estranhos no chão e nas paredes, Marília e Rafael ficaram quietos, sem saber o que fazer, o “Algo” começa a cantarolar palavras estranhas, ele então corta a garganta de Rafael e Marília, a fantasma da casa na beira do lago, sorri e some, o “Algo”, saia de sua casa correndo em busca de Rosane, mas encontra só seu esqueleto, no mesmo lugar da última noite de amor, ele beija o esqueleto, ele abraça o esqueleto e diz com uma voz trêmula e apaixonada:
- Agora podemos ter nosso filho, agora podemos ter nosso bebê!
Capitulo 6: Jornalismo
- Há muito tempo atrás no século XVIII, foi onde tudo começou – Seus olhos se enchiam de lágrimas – Eu sou filho – Mudou de assunto subitamente – de um ancestral matriarca dessa cidade, por isso nunca vou abandona-la, pois amo essas construções, e cada espaço dela, foi aqui que tive meu primeiro amor, Rosane, morreu, sabe, ela era uma índia, e pelos costumes de sua tribo, ela não poderia se envolver com o homem “Branco”, era trair os antepassados, um dia, fomos pego em flagrante, consumando o ato de amor, em uma relação sexual, era o pajé de sua tribo, ele logo que a viu com um homem diferente, não da sua tribo, começou a dizer palavras estranhas, parecia evocações, sei lá, e eu vi, em quanto transava com uma viva, a vida saindo dela, quando atingi meu máximo, eu gozei dentro de uma cadáver, foi horrível! - Ele chorava ao lembrar – Eu então, bom, tentei matar o pajé, mas com um instinto de defesa, ele começou a falar“Você só não morreu criança, pois saiu daqui antes”, eu não entendi o que ele quis dizer, então ele continuou “Canalha, você devia está morto a tanto tempo, mas parece ironia, parece que o preço da minha tribo ter amaldiçoado vocês, foi a morte de Rosane, eu sabia que ela não devia ter um nome tão diferente!” eu não aguentei e perguntei o que ele queria dizer, ele prosseguiu “A muito tempo, os português despejaram aqui sua corja, e destruíram minha tribo, então o pajé da época disse, que não importa as consequências, todas as crianças que nascerem aqui, e forem fruto dos homens brancos, morrem!” e como quebrar a maldição, perguntei, “sacrificando um casal jov...” tentou dizer o pajé, que como por magia desapareceu de minha presença, eu não sei o que ele quis dizer, sou sei que preciso matar um casal jovem para parar e libertar essa cidade, por isso...”
O registro acaba aqui – Disse o “Algo”, que encapuzou o casal jovem.
- O que irá fazer com a gente?! - Perguntou Rafael.
- Eu matei aquele casal, o povo diz que morreram afogado, mas que sentido faria, se o fantasma de Maria assombra sua casa, e não o rio.
- Então aquele fantasma estava tentando avisar! Por que não leu o diário lá Rafael!
- Marília! Você sabe! Você saiu correndo! Feito louca! Agora estamos mortos por sua causa!
- Cala a boca! Você foi imprudente, você!
- AH, que lindo – Diz o “Algo” - que lindo chega a comover, mas tenho que libertar minha cidade, e poder ter meu filho! Com Rosane...
- Mas...
- Cala a boca, peste miserável! O que irá dizer, Rosane morreu, e daí, muitos morreram, mais eu a amo, assim como ama sua esposa!
- Ela é minha namora...
- Não interrompa! Eu não sou nenhum louco, essa cidade tem que voltar a ser prosperá, a ter famílias, e vocês são o jovem que merecem ser o sacrifícios, que merecem o castigo, pois eu tentei avisar! Implantar o medo, gritei tanto “ não perturbem nossos mortos e vivos”, mas não, continuaram em sua podridão carnal! Insultaram minha terra, eu tentei protege-los de mim! Pois eu sabia que iria matar um casal jovem, eu sabia, pois é o meu dever! Mas não escutaram, a raiva subiu a minha mente, e quando vi vocês naquele cemitério, quando revi aqueles túmulos, tudo subiu, eu tinha que terminar a maldita maldição! E vocês – Grita – São os únicos que poderiam me ajudar.
O “Algo”, fez desenhos estranhos no chão e nas paredes, Marília e Rafael ficaram quietos, sem saber o que fazer, o “Algo” começa a cantarolar palavras estranhas, ele então corta a garganta de Rafael e Marília, a fantasma da casa na beira do lago, sorri e some, o “Algo”, saia de sua casa correndo em busca de Rosane, mas encontra só seu esqueleto, no mesmo lugar da última noite de amor, ele beija o esqueleto, ele abraça o esqueleto e diz com uma voz trêmula e apaixonada:
- Agora podemos ter nosso filho, agora podemos ter nosso bebê!
Capitulo 6: Jornalismo
Dias depois...
- Estou aqui na cidade fantasma, que logo na entrada tem o aviso “não perturbem nossos mortos e vivos”, com o casal Rafael e Marília, que disse ter sentido cheiro de sangue, e sentido pavor imenso nessa cidade abandonada, bem vamos mostrar a vocês a cidade.
- Ricardo – Disse Rafael – Vamos te mostrar aquela casa, nós chamou mais atenção.
- Não precisa, quero ir no cemitério que falaram.
O jornalismo foi averiguar o cemitério, eles geraram perguntas, se assustaram com a presença de um fogueira recente, mas nem imaginaram, que o casal que os levaram até lá, desejavam ter o corpo achado, para ter um enterro digno, é poderem pelo menos, descansar em paz, o Jornalismo foi embora, o casal Rafael e Marília se abraçaram e disseram:
- Sim, devemos respeitas os avisos, olhe para nós, estamos preso aqui, para sempre, que castigo grandioso não?
- Rafa, esse é o preço, por desrespeitarmos os mortos e os vivos, dessa cidade, que por ironia, continua, e continuará, para todo o sempre sem ter crianças, e famílias... Morremos, atoa...
- Não sei dizer...
Você leitor deve está se perguntando, o que aconteceu com o “algo”, ainda está na cidade fantasma, tentando ter sua prole com a amada, que infelizmente está morta.
Na TV, depois de editarem e passarem a noticia, o Jornalista Ricardo recebe a noticia, que Rafael e Marília estavam desaparecidos, e esses que apareceram no video, não podiam existir, ele então decidi.
“Nunca mais farei reportagem desse tipo”
Em rede nacional e internacional.
História de Vinicius Diniz Rosa© - Crianças - Fim
- Estou aqui na cidade fantasma, que logo na entrada tem o aviso “não perturbem nossos mortos e vivos”, com o casal Rafael e Marília, que disse ter sentido cheiro de sangue, e sentido pavor imenso nessa cidade abandonada, bem vamos mostrar a vocês a cidade.
- Ricardo – Disse Rafael – Vamos te mostrar aquela casa, nós chamou mais atenção.
- Não precisa, quero ir no cemitério que falaram.
O jornalismo foi averiguar o cemitério, eles geraram perguntas, se assustaram com a presença de um fogueira recente, mas nem imaginaram, que o casal que os levaram até lá, desejavam ter o corpo achado, para ter um enterro digno, é poderem pelo menos, descansar em paz, o Jornalismo foi embora, o casal Rafael e Marília se abraçaram e disseram:
- Sim, devemos respeitas os avisos, olhe para nós, estamos preso aqui, para sempre, que castigo grandioso não?
- Rafa, esse é o preço, por desrespeitarmos os mortos e os vivos, dessa cidade, que por ironia, continua, e continuará, para todo o sempre sem ter crianças, e famílias... Morremos, atoa...
- Não sei dizer...
Você leitor deve está se perguntando, o que aconteceu com o “algo”, ainda está na cidade fantasma, tentando ter sua prole com a amada, que infelizmente está morta.
Na TV, depois de editarem e passarem a noticia, o Jornalista Ricardo recebe a noticia, que Rafael e Marília estavam desaparecidos, e esses que apareceram no video, não podiam existir, ele então decidi.
“Nunca mais farei reportagem desse tipo”
Em rede nacional e internacional.
História de Vinicius Diniz Rosa© - Crianças - Fim
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