Procurar pode, achar é outra história...

sábado, 19 de maio de 2012

Nada para nada


(para ler, escute a música acima, ficará mais divertido)

Bailando bailando bailando como um bêbado sem saber para onde ir cantando sem pausas sem pontuação o ar sufoca mas e daí tudo é possível nesse mundo a morte a espreita e a cidade a crescer eu aqui parado sem saber de nada o ar já era já acabou tudo perdeu a linha nada mais faz sentido sem pontos sem entonação sem nada tudo igual tudo diferente onde me situo nessa desordem sem folego estou e aposto que você também está pois sem rédeas esse texto está ele é corrido sem nenhum tipo de ponto sem nada de hierárquico ou de regras aonde vamos parar todos fazem o que quer ninguém mais se respeita tudo é um grande caos amor nas ruas e ódio também acabou-se o mundo então o que agora fazer mas como saber se aqui tem perguntas ou afirmações se é tudo livre de regras aonde vou questionar aonde vou modificar ou até mesmo seguir sem regras me perco no vazio não sei quem criticar ou exaltar o mundo não faz mais sentido foi nesse poço que o humano chegou mas como vou saber como você que lê vai saber pois sem pontos sem virgulas sem regras nada poderá fazer alem de ler com pressa e sem ar apenas com a foice lhe esperando no final um ode a morte e a vida então e agora entendeu algo acho que não está tudo tão perdido e é isso que não consegui visualizar

O texto acima tem um motivo de não ter nada alem de palavras...

Texto de Vinicius Diniz Rosa

Um comentário:

  1. Boa, fazemos o nosso mundo, conforme a nossa boa-índole, o que os juristas e cientistas do direito chamam de moral. A prática dos bons costumes do indivíduo se derivam da sua moral, e não de uma lei meramente instituída...

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