Procurar pode, achar é outra história...

domingo, 1 de abril de 2012

Pequena e banal mensagem de um velho e cansado vampiro

Proibido para menores de 18 anos – Avisado, se ver sua conta e risco

Pequenina História de Vinicius Diniz Rosa© - Pequena e banal mensagem de um velho e cansado vampiro...


Era uma vez, em um lugar desconhecido do mundo dos vivos, que merda de começo é esse para o meu diário, a história que se sucede amigos, pode parecer fantasia, mas, porem é real, não quero definir locais, e nem datas, isso não é necessário para se entender o horror, já dizia o grande mestre Edgard Allan Poe...
Então comecemos, sou um vampiro, um vampiro real, não essas merdas que apareceram para manchar o nome de minha gloriosa e superior raça!
Não brilho no sol, gosto de morder até destroçar a vitima, e ando com a classe de um corvo, como um lorde Inglês, sou um ser maligno, claro, é bom esse esteriótipo, mas não concordo, pense agora, no meu lugar o que faria:
1- Passaria fome e ficaria fraco infeliz dentro de casa para não ser “mal” com a raça humana...
Ou
2 -Se alimentaria e sobreviveria, evitando ser “mal” consigo mesmo!
Difícil escolha, sim, claro, ainda mais quando você é amaldiçoado com essa sina ainda pequeno, tente penetrar nesse texto, e imagine a cena, um dia está lá você, discutindo com sua mãe, sobre sair de casa a tare da noite sozinho, ela fala que não, você insisti que é capaz de se defender sozinho, de aprender a andar com as próprias pernas, que não cai nas conversas alheias, mas ela insiste em dizer que não, que é perigoso, mas você se sente grande o bastante com 15 anos de idade, mal saiu das fraldas e foge de casa.
Sem dinheiro, sem nada, apenas com a teimosia e a burrice, essa é minha história, um velho caquético e pedófilo me sequestrou, alem de me molestar, é melhor eu parar de lembrar, não! Devo continuar... Além de me molestar, ele me mordeu, e me deixo a marca eterna daquele maldito dia onde errei, ERREI, hoje sou um vampiro, voltei para casa chorando e morrendo de fome, minha mãe olhou para mim e me perguntou o por que de eu estar pálido, a fome falou mais alto, e eu, não a transformei em vampira, meus olhos vermelhos, minhas garras negras, e meus grandes caninos, rasgaram minha mãe ao meio, e devoraram sua carne, e bebeu seu sangue, sem perceber a chacina!
Depois de ver só alguns ossos ruídos na minha frente, acordei do transe da primeira fome e sede, e vi o que acabei de fazer, minha mãe, foi morta, e eu fui o Assassino! Tudo por um ato imprudente, por um ato infantil, e maldita falta de dialogo!
Esse foi meu primeiro dia, ou melhor noite de vampiro, ajoelhado diante dos poucos restos de minha mãe, e daquele dia em diante, o arrependimento me consumiu! E isso é a pior das coisas para quem é eterno, agora sei como Deus se sente ao ver sua criação ser a podridão, isso se ele realmente existir, tenho minhas duvidas, pois ele foi muito mal! De não ter me impedido de tal imprudência! Ele tinha que intervir! Matar o demônio que me tornei! E deixar minha mãe viva e pura... Mas, ele nos deu os direito a escolha, e seria tirar nossa liberdade intervir! Ah! É uma maldição complexa de mais, para entender!
Eu queria morrer – É o que desejo ao lembrar dessa mancha em minha história, claro que matar a mãe, não foi a única da família, depois veio pai, mas o pai a história é outra, foi por ele ter se casado um dois dia depois que a mãe morreu, isso quer dizer que ele já tinha uma amante, eu então, o matei por isso, ele, e a vadia que gritava enquanto eu a comia no sentido sexual da palavra e literal da palavra, ela gritava: “Eu não fui amante do seu pai, para! Para! Eu conheci ele no velório.”
Claro e eu sou o Boso, para acreditar nisso, e mesmo se fosse verdade, como assim? No leito de minha mãe, praticamente encima do seu caixão simbólico! Impossível de aceitar!
Depois a vida, ou melhor a morte foi andando, e eu fraco, pois queria ser o bom vampiro, um ser que jamais prejudicaria ninguém ao prol da minha sobrevivência!
Isso não funciona, pois a pior maldade do mundo, é quando você esquece de suas necessidades ao prol de poucos infelizes!
Então, vendo que a situação estava insustentável, em uma noite comum, me transformei em morcego, e fiz uma vítima, chupei todo seu sangue, mas deixei um pouco, para que ela virasse vampira, não queria que a família dela sofresse com a perda, será que foi isso, que o maldito que me transformou nesse demônio pensou! Ai, agora parando para relembrar aquela época, uma semana depois, ela apareceu nós noticiários como causadoras de chacinas iguais as minhas!
Lembra que no começo disse que adoro destroçar minhas vitimas, então, não é por maldade, é que se não o fizer, mais mortes ocorreram! E isso não é uma coisa boa perante os olhos do nosso senhor Jesus Cristo...
Mas eu sei que pareço mal, e sei que vou para o inferno, ou melhor, sei que já estou no inferno, e de que nada adiantaria dessa justificativa para remediar meus pecados, e sei que não vou desaparecer tão cedo, mas deixo este meu diário, para que reflitam sobre algumas atitudes.

De seu odiado vampiro: Denis Junior Castilho

Pequenina História de Vinicius Diniz Rosa© - Pequena e banal mensagem de um velho e cansado vampiro...

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