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domingo, 24 de abril de 2011

Páscoa – A indústria

Olá meus leitores, como não posso dar a vocês um ovo de páscoa, decidi publicar meu conto de páscoa, espero que gostem, e tenham um bom dia, tarde, ou noite... Feliz Páscoa a todos!

História de Vinicius Diniz Rosa© - Páscoa – A indústria


Era um vez, em uma linda ilha, uma família que foi gerada nas revoltas de uma antiga tradição, está família era composta por: Billy; Joy; Sandra; Nestor; Rabina e Joaquina...
Billy era o chefe da casa, casado com Sandra, eram pais de Nestor, Rabina e Joaquina, e, bem, eles eram coelhos que viviam na “Ilha de Páscoa”, e, sim, eram encantados e famosos, por serem conhecidos como coelhos da Pascoa, mas não eram só eles, existiam mais coelhos e coelhas da páscoa, eles eram felizes, até que um coelho alegre teve uma idéia genial...

Capitulo 1: Vamos distribuir ovos de páscoa!

A idéia dele foi a que da nome ao capitulo, e assim ocorreu:
Johnson gritava nas ruas:
- Povo venham tive uma idéia que vai nós fazer ficar conhecidos no mundo!
A multidão de coelhos se reuniam em sua volta, para o escultar:
- Minha idéia é que distribuirmos, nossos ovos de páscoa ao mundo!
A multidão ficou perplexa e ao fundo um grito ocorreu:
- Mas como serão estes ovos, como serão feitos?
- O senhor que me grita esta questão me deixa feliz, nossas coelhas costumam chocar ovos de chocolate, para que nasças os especiais coelhos da páscoa!
- Certo e o que isto tem a ver?
- Senhor este será nosso trunfo! Sacrificaremos nossas crianças para que possamos construir a fama dos Coelhos da Páscoa!
- Como?!
- Simples, na época da páscoa todo ovo que for chocado pelas coelhas, vamos chama-las de coelinas, pois devemos diferenciar nossa espécia dos coelhos comuns, mas ainda seremos coelhos, portanto voltando ao assunto, serão levados para uma fabrica onde será posto em carros clássicos, voadores, para serem levados ao mundo alem de nosso horizonte!
- Johnson não podemos aceitar isto, pois nos mataremos com as nossas próprias mãos!
- Senhor, qual é seu nome mesmo?
- Billy!
- Então, Billy, acho que não entendeu que controlaremos a tacha de natalidade, para que ela nunca acabe!
- Faça como quiser, mas não conte com minha família, para está insanidade!
- Está bem Billy se arrependerá disto!
- Creio que não!
- HAHAHAHA! Está bem...
- Adeus, faça bom proveito de sua sandice!
- Adeus!
Quando Billy virou as costa Johnson, mostrou ao público o...

Capitulo 2: Contrato
- Povo que deseja aceitar nossa evolução assine o papel que passará de mão em mão! - Disse Johnson ao povo entusiasmado!
O povo da ilha de páscoa logo aceitou aquela ideia, e colocou-se a ler o contrato, que dizia:
“ Senhor e senhora,

Este contrato se, por um acaso, receber sua assinatura, você dirá que aceitará os termos aqui nele previsto, e, que jamais, por ocasião alguma, se desviará dos termos aqui presente, ou, tentará, por meio de, qualquer manifesto, ou outro alto de rebeldia, impor-se a está lei de evolução, que tem como claúsulas:
1º – Nunca negar a entrega de seu OVO DE CHOCALATE, mesmo sabendo que ele representa seu filhote, a fábrica responsável a distribuição.
2º – Seguir as normas de nutrição, para que seu ovo, venha a ter, um ótimo sabor.
3º – Aceita um salario de P$30,00*, por ovo entregue.”

Todos da ilha de páscoa cegados pela necessidade, aceito os termos, menos os da família de Billy, que achou tudo isto um tremendo absurdo.
Assim iniciou a industria da páscoa, com muitos inocentes sacrificados ao prol de uma evolução.

Capitulo 3: Tempos depois

Johnson sentado em sua cadeira de ouro admirava a alegria das crianças humanas, e via o índice de popularidade dos coelhos da páscoa crescerem, mas algo terrível veio a acontecer, depois de três anos utilizando o modo sacrifício para fazer o melhor ovo de páscoa do mundo, Johnson viu o índice de produção abaixar, pois Coelinas estavam sendo extintas, e Coelhos da Páscoa também.
- O que está havendo?! - Perguntava Johnson a seu funcionário mais fiel, o senhor Rabbit.
- Não estamos tendo mais ovos!
- Por que?!
- Uma revolta está sendo liderada pela família de Billy, aqueles que se recusaram a assinar o contrato!
- Sei, Sei e daí?
- Logo as Coelinas não querem mais entregar seus filhotes para a fabrica distribuir...
- Como?! Por que?!
- Um dos motivos é que nossa espécie está sendo extinta!
- Mas... AH!
- Senhor olhe na porta da fabrica...
Quando Johnson olhou pela janela de sua sala a entrada da fabrica, viu milhares de coelhos e coelinas, com placas dizendo:
“Não mais apenas a alegria humana!”
“Devolva nossas vidas!”
O quão rude é, para não ver o mal que causa a própria raça!”

Em liderança a esta revolta estava Billy e sua família.
Rabina a coelina intelectual, filha do meio, de Billy, posicionou se a frente, e com um megafone começou seu discurso!
- Senhor Johnson, sabemos que sua intenção foram a das melhores, mas está insustentável, são nossos bebês que está matando!
Johnson em sua sala, chamou seus comparsa que acrescentará a lenda, para disfarçar o ato cruel, as galinhas, mas ainda era cruel, pois matava-se os filhotes das galinhas, mas humano aceitaria mais está mentira, do que se fosse colocado, que ovos de páscoa são os ovos que nascem os coelhos da páscoa...
As galinhas equipadas com o equipamento de segurança da fabrica, foram até o portão e lá ocorreu um...

Capitulo 4: Massacre...

Os cacarejo das galinhas, faziam um grito de guerra horrendo, onde só sobreviviam os fortes, Rabina foi a primeira a cair, com um bastão de cenoura em seu peito, Billy e sua família choraram, mas reagiram, panelas que usavam para suas sopas e bolos de cenoura, serviram agora de armas para os coelhos e as coelinas rebeldes, foi se sangue para todos os lados, até que Sandra ergueu um ovo de páscoa, o símbolo da vida, ao céu, e disse a todos:
- Parem!
Nisto o ovo chocou e nasceu seu caçula, que nomeou de Joy...
- É isto que matamos! - Gritou Nestor com o olho direito ferido e pingando sangue – Isto que sacrificamos para a felicidade de humanos, que ao passar do tempo nem acreditará mais em nós!
Johnson em sua janela soltou uma lagrima e apareceu na sacada de sua fábrica, viu lá, Billy com sua filha no colo chorando, alias sua família toda chorando, Joaquina ergueu seu cartas que Rabina tinha feito a ela, e lá estava escrito:
- Não queremos brigar, mas dialogar um modo onde a vida continue a existir, para os coelhinhos da páscoa futuros!
Johnson chorou, pois Joaquina era novinha, se não fosse o nascimento de Joy em meio ao massacre, ela seria a caçula. Johnson então disse:
- Mas, não posso deixar de dar ovos para os humanos!
- Nós temos uma sugestão – Gritou Billy – Minha filha, ah, iria dizer se não tivesse matado!
- Gulp! E qual é? - Perguntou Johnson se mantendo firme e frio!
- Em uma de minhas viagens ao mundo, conheci o cacau, um humano que me viu, presenteou me com o cacau e com o leite, ele me disse que poderíamos produzir o chocolate de outra forma...
- Não entendo...
- Deixe-me mostra-lo!
Johnson abriu as portas da fábrica ao Billy, que foi diretamente a cozinha.

Capitulo 5: O primeiro ovo de páscoa sem vida...

Billy na cozinha, preparou o chocolate, e o fez em forma de ovo, demorou exatos 30 minutos, ele preparo, pois chorava mais que preparava, lembrando da filha Rabina, fazendo o primeiro ovo de páscoa sem vida:
- Papai! Papai!
- O que é filha?
- Chame a mamãe e venha ver o que fiz com o cacau e o leite que trouxe...
Sandra e Billy foram até onde estava a filha, que mostrou com entusiasmo, o ovo de páscoa que não dava origem aos coelhos, os ovos que podiam ser sacrificados, pois não haveria sacrifícios de filhotes...
Na cozinha da Fabrica, Johnson provou aquele chocolate, era meio amargo, e adorou!
- Billy me perdoe! - Disse Johnson.
- Perdoar você... Eu não posso!
- Mas?!
- Posso apenas sair com um sorriso no rosto, pois o desejo de minha menina, foi atendido!
Assim os ovos de páscoa futuros, foram feitos de cacau e leite, era o melhor dos chocolates, a fabrica dos coelhos ganhou novos equipamentos para a produção...
Billy em sua casa com sua família, festeja a cada páscoa, com lagrimas nos olhos, mas sorriam, pois sabiam que Rabina morreu para um bom futuro nós dar, e sabiam que Joy era uma ponta de esperança que cultiva a criação de novos doces!

Fim

História de Vinicius Diniz Rosa© - Páscoa – A indústria


Notas:

P$30,00 = Representa o modo de dinheiro da ilha de páscoa, ou seja, 30 patas. Patas seria o nome da moeda deles.
30 patas equivale-se a R$2,00 (dois reais).

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