Dama de honra

História de Vinicius Diniz Rosa© - Dama de honra

Uma doce menininha, um meigo casal e uma grande festa!

Capitulo 1: A principio

Em um psicologo de uma cidade e de um país qualquer...
- Doutor minha filha mudou!
- Para bem ou para mal?
- Para muito pior que o próprio mal!
- Como?!
- Não sei como explicar...
- Desde de quando?
- Desde quando ela foi a dama de honra do casamento de meu irmão...
- Conte-me mais...
- Quero que entenda eu não sou louca!
- Por que diz isto?
- Digo isto porque a história que se remete a ouvir, doutor, é uma história insanamente improvável...
- Então conte, como aconteceu...
- Está bem, terei de contar tudo, até mesmo quem era a esposa de meu irmão e como ele a conheceu...

Capitulo 2: O pecado inicial

Era tarde da noite, no dia 13 de janeiro de XXXX, meu irmão estava desorientado, estranho, ele tinha 22 anos nesta época, um homem jovem, o caçula, bem, já estava casada e já tinha uma filha, aliás minha única filha, neste dia, meu irmão dá uma noticia fatal a nossa família, era um jantar de comemoração do aniversário de 80 anos de meu pai, imagine todos sorrindo, aquele velhinho ainda em plena juventude, direi como foi...
- Carlos – Disse minha tia – Sente-se, o que você tem?!
- Nada... Aliás...
- Aliás! - Todos disseram surpresos, neste jantar estava eu, nossa tia e tio Mario e Maria, os primos, John, Luís e Mariane, meus pais e mais alguns amigos que não citarei nomes...
Assim meu irmão começou a dizer de cabeça baixa:
- Desculpe família, mas engravidei uma prostituta!
Quando papai escutou isto, teve o infarte fulminante, sabe, velho religioso, mesmo sendo uma prostituta teria de aceitar o casamento e a garota deveria entrar para a família, como era um idoso, de pensamentos e prosas velhas, imaginem a quantidade de preconceitos que passou na cabeça do senhor, ele não tinha como aguentar e morreu na nossa frente em sua festa de 80 anos...
Descreverei abaixo como foi sua morte:
Papai estava sentado a frente do bolo, ele escutou a saudosa noticia e blam, vomita encima do bolo, segura o peito, fica pálido, dá um berro forte de mais para sua idade, e cai com cabeça amortecida acima do bolo de aniversário e seu próprio vomito!
- AHHHHHHHHHHHHH! - Todos gritaram, a cena foi horrenda, ninguém olhou para meu irmão a não ser minha mãe, que em seus 73 anos, levantou-se do lado do cadáver de meu pai, foi em direção a meu irmão e deu um tapa em sua cara! E o disse:
- Por que fez isto?!
- Desculpa...
- Por que fez isto?! Responde vagabundo!
- Gulp... Me desculpa... Eu... Eu...
- Traga a moça aqui, agora!
- Não dá...
- Senhor Carlos! Se não trazer está mulher aqui agora, irá para o mesmo lugar que seu pai! O inferno!
- Como?! - Indagou ele – Por que papai vai para o inferno?!
- Você sabe muito bem a história desta família, então não encha e traga a moça aqui e agora...
- Está bem – Disse meu irmão apavorado.
Na hora pensei comigo mesma, graças a Deus que não trouce minha menina a está festa, graças a Deus que meu marido está trabalhando e hoje é dia do mês de levar as crianças ao serviço para conhecer e se divertir, graças a Deus...
Meu irmão pegou o telefone, ligou para Madame Sofia, e pediu que Raquel viesse a casa dele, pois ele tinha uma coisa que queria muito fazer, Madame Sofia achou que era mais um programa e permitiu que Raquel fosse a nosso lar...
Passado exatos 30 minutos, toca a campainha da casa, o lugar fica com um clima estranho, pois todos quando viram aquela mulher se sentiram perplexos, menos os homens, de tão safados babaram pela prostituta... Minha mãe se levantou e disse a Raquel:
- Você se casará com o meu filho!
- O que?!
- Meu filho lhe engravidou, causou todo este alvoroço na festa de aniversário de meu marido e por este motivo, ele irá assumir as responsabilidades sobre você e está criança...
- Mas, não tem como eu aceitar!
- Não quero saber, meu marido morreu por causa desta merda! Então dane-se!
- Madame Sofia nunca permitiria...
- Madame Sofia, madame Sofia... Deixe de ser uma piada ou um capacho, ainda tamos dando a chance de melhorar a sua vida!
- Está bem, eu aceito...
Meu irmão apenas abaixo a cabeça, pois ele queria apenas a diversão, mas nada de responsabilidades, todos nos pagamos pelo erro dele...
- Desculpe interrompe-la, mas como foi o casamento? - Perguntou o psicologo.
- Não se preocupe, já chegaria nele, acho que neste ponto...

Capitulo 3: O casamento

- Doutor, ai começa os meus problemas, mamãe queria uma bela cerimônia em uma fazenda da família... E então...
- Senhora – Disse minha Tia – Pode ser feita a cerimônia matrimonial em minha fazenda...
Então Mamãe queria agora uma Dama de honra, quem se candidataria, alem de mim, pois minha menina era a única jovem da família... Tive de aceitar...
No dia seguinte, chamamos o necrotério, os agentes funerários e os médicos de autopsia fizeram com o corpo de meu pai o que tinha de ser feito, o velho, foi enterrado em um belo cemitério, sem muitos cortejos, pois tínhamos de planejar o casamento do bastardo de meu irmão!
- Acalme-se senhorita, acalme-se... - Disse o Doutor a interrompendo novamente.
- Estou muito calma pela minha situação! Então continuando...
Avisei meu marido com pés atrás, não disse a ele toda a situação, avisei a ele claro depois do enterro de meu pai, mesmo assim não o disse como realmente foi a morte do velho...
Ele ficou feliz que minha filha ia ser a dama de honra de um casamento, poderia escolher um belo vestido parecido com de noiva e ver a menina como uma princesa...
Passado alguns dias, chegou o dia do casamento, estava lindo, mas sombrio, todos entraram, chegou a hora da noiva e dama de honra passarem. O cortejo começou, a musica tocou e o céu se fechou, raios começaram a cair sobre minha filha, a noiva começou a circular e a dançar naquele tapete vermelho sangue, minha filha começou a cambalear, sai correndo e quando me aproximei dela, seus olhos estavam negros com apenas aquela bolinha vermelha, era o demônio!
- Está me dizendo que...
- Não me interrompa doutor...
Quando toquei na minha filha ela gritou com um tom gutural, eu perdia ali, minha menina, perdia...

- Não chore...
- Mas doutor!
- Sinto muito, mas eu não consigo acreditar nisto...
- Saberia que diria isto, pelo menos desabafei...
- Só tenho uma pergunta...
- Qual?
- O que houve depois?
- AHHHHHHHHHHH! Minha filha correu, como uma fada, seu vestido de princesa fez jus a ela, pois só assim, AHHH! Minha filha nunca mais foi vista e até hoje eu estou em sua busca, em busca da dama de honra mais bela deste mundo...
- Entendo sua frustração e o porque de criar está lenda, você apenas não quer acreditar que ela morreu...
- Não suponha mentiras! Você não estava lá! Você não viu nada! Nada! Adeus doutor...
- Espere! - Disse o doutor tentando impedir a doce senhora chamada Gisele de partir, pois ele achava que ela precisava de tratamentos mais apurados – Infelizmente se foi, mas que história, acho que também sofreria assim...
Um raio caiu, o estrondo do trovão se escuta, o doutor vai até a janela e vê...

Capitulo 4: A mais bela dama de honra
- Não! Nãooooooo!
- Que grito foi este! - Disse a mulher da recepção... - Irei averiguar...
Ela sobe a sala do doutor, que se chama Julius e quando vê a cena de morte grita e desmaia, os vizinhos do consultório chamam a policia e 2 horas depois, os policiais chegam no local exato do crime e ficam surpresos com o caso.
- O que houve aqui? - perguntou um dos policiais.
- Nada de mais – Disse o delegado – Só um assassinato, está mulher está desmaiada podem fazer me o favor de retirar ela daqui e socorre-la.
- Senhor delegado.
- O que quer?
- Veja isto na janela...
Quando o delegado olhou aquilo viu o pior, na janela escrito com sangue tinha a seguinte mensagem:
“Sou a dama de honra, vago pelos cantos e quero minha família!”
- Mas o que significa isto?
- Se o senhor delegado não sabe eu que sou um simples PM não saberei, hahaha!
- Não ria!
- Senhor...
- Há um assassinato aqui, e o assassino quis que parecesse coisa do alem, e temo que realmente seja, mas e se não for, que crime audacioso, quais seriam os motivos...
Distante dali...
- Vê se acredita agora doutor, MUAHAHAHAHEHEHEHE!

Capitulo 5: O amor de uma mãe

- Em fim em casa... - Disse Gisele abrindo a porta de casa e entrando, ela passou pelo corredor onde tinha várias fotos da filha, ficou as admirando e chorando, as fotos estavam amareladas pelas lagrimas, e ela culpava o irmão e o condenava por tudo que é ruim...
Gisele morava sozinha, não recebia muitas visitas, era uma viúva, seu marido morreu três dias depois do casamento do irmão, se matou, pois acharia que assim encontraria sua filha novamente, mas não a encontrou, pois a menina, não morreu, ela vagueia...
Em algum lugar, mas próximo daquela casa onde Gisele mora e do consultório:
- Mamãe cadê você!
Passeava uma menina de vestido de princesa, com alianças nas mãos e um buque de rosas vermelhas e negras, o povo a olhava estranhamente e cochichavam entre si:
- Que garota estranha... - Mas que ridículo pleno século XXI...
- Que linda... - Vamos ficar longe dela, pois pode ser perigoso...
A pequena garota escutava os que as pessoas pensavam e falava, ela então revoltada, gritou um grito fino e irritante, até que os ouvidos daqueles seres fofoqueiros estourassem e sangue jorrasse como em um belo chafariz, a bela dama de honra, se curvou em um dos corpos e viu que era a noiva do seu tio, ela soltou uma lagrima de ódio, pois tudo o que acontecerá com ela era os pecados e a maldade de Raquel, ela com raiva de que ela era uma das que falavam ao seu respeito, alem da punição que deu aos outros, abriu suas tripas e com elas escreveu:
“Quero voltar a mamãe, me ajudem... Por favor... Aqui é a dama de honra!”
A policia foi chamada, os que estavam próximos eram os policias da clinica de psico-tratamento do doutor Julius, então foram eles averiguar!
Chegando lá, quando o delegado presenciou aquela mensagem, escrita daquela maneira, com tripas, não aguentou e vomitou, dez minutos para se recuperar do susto, viu a seu redor um massacre e logo teve certeza de que o que estava brincando não era humano...
Na casa de Gisele...
- Minha filhinha – Dizia ela rolando no chão abraçando o ursinho predileto de sua filha, que se chama Margarida, a dama de honra – Aonde você está?! Quero lhe dizer muitas coisas e uma delas é, eu te amo do fundo do coração, e nunca deixaria de ti amar não importa o que tenha acontecido, pois a culpa de tudo isto é de meu irmão! Maldito seja Carlos!!!!!!

Capitulo 6: A dama de honra encontra...

Na rua em que a dama de honra passou...
- Há um modo de identificar este corpo senhor delegado!
- E qual é?
- Achamos nestes restos mortais sua carteira com telefones e documentos...
- Ligue para o que achar interessante e chame-o aqui!
- Não precisa berrar!
- O que disse?!
- Nada senhor...
- Acho bom, pois neste palco já há muitos atritos... Ou não...
Na casa de Carlos, o telefone toca...
- Alô, quem fala?
- A policia...
- Policia!
- Não fique apavorado...
- O que aconteceu?!
- O corpo de sua mulher foi encontrado com as tripas retiradas formando uma mensagem...
- Como?!
- Isto que queremos saber... Pode vir até o local do crime...
- Mas, com quem deixarei meu filho...
- Quantos anos ele tem?
- Apenas 3 anos...
- É melhor que o deixe com alguém...
- Mas...
- Bom o recado está dado, se não vier entenderemos que o culpado é o senhor... Até mais ver, e nós encontre na rua ___________________ (Nome de sua preferencia).
- Estou a caminho...
Carlos desliga o telefone apavorado e sai com seu filho no colo as pressas, no caminho tem o encontro das trevas com o inesperado...
O tempo parece parar, e a Dama de Honra sorri ao Carlos dizendo:
- Você é o titio...
- Quem é você?!
- Não lembra de mim, sua sobrinha...
- O que?! Mas você...
- Desapareceu, era isto que ia dizer, mas me diga como iria parecer com o rosto do pecado de você e de sua mulher!!!!
- Mas, Margarida, eu...
- Deixe me pegar o meu priminho no colo...
- O que pretende?
- Ver o rosto da inocência... O rosto que me tiraram, para limpar o de sua mulher...
- O que está dizendo?!
- Você faz muitas perguntas titio... Deixe-me pegar seu bebê, não irei machuca-lo, como tiveram a coragem de me machucar...
- Margarida...
- Tio eu matei a pecadora, eu matei sua mulher e pretendo lhe matar...
- O que está dizendo!
- Seu filho será meu pagem, e depois será sacrificado para não sofrer o que eu sofri, mas antes de te matar você assistirá tudo o que acontecerá com sua criança...
- Eu nunca permitirei!
- Então fuja, pois a dama de honra quer casar! HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!
- Maldição! - Gritou Carlos saindo correndo!
- Isto titio, fuja da querida daminha de honra, pois é o minimo que poderá fazer, MUHAHAHAHAHAHA!
Carlos saiu correndo da Dama de Honra, e, por conseqüência, não se encontrou com os policiais, e assim virou um foragido da policia.

Capitulo 7: O homem e seu filho

A estrada se escureceu, o sonho de felicidade acabou, todos os cantos do mundo pareciam iguais, para, o homem e seu filho, lagrimas escorriam dos olhos de Carlos, e refletiam nos olhos de seu bebê que sorria sem saber o que estava acontecendo.
A mente de Carlos estava conturbada, pois ele causou a morte e desavença da família, ele construiu uma falsa relação, mas ao menos tinha uma esperança, um novo horizonte que carregava em seus braços, como se fosse o pote de ouro!
- Está estrada é longa não! - Disse um ser estranho, pois parecia um anjo, mas tinha chifres e era belo.
- Quem é você? - Perguntou Carlos.
- Talvez um anjo, talvez o diabo, talvez apenas um viajante, ou quem sabe um deus de outras crenças...
- Não entendo você...
- Não sou para se entender, sei o que acontece aqui – Disse o ser pressionando o coração e a cabeça de Carlos.
- Por que apareceu?!
- Eu não apareci...
Acordava Carlos com a chuva e com um cachorro lambendo a sua mão e sorrindo.
- Aonde está meu bebê?!
O cachorro se assusta e sai correndo...
- Meu bebê, levarão o meu bebê! - Gritava Carlos ao vazio! - E aonde está aquele ser?! O que foi aquilo?! Estou com medo, estou com frio, estou com fome e só...
Carlos estava em uma praça em frente a um restaurante, lá estava passando na TV o noticiário que mostrava:
“Homem chamado Carlos foge com o próprio filho ao matar a própria mulher, a imagem dele é esta que está aparecendo em seu video, por favor se o vê, resgate a criança e denuncie ligando para XXX, não pense duas vezes, veja as imagem dos fatos este homem é perigoso e precisa ser punido.”

Carlos conseguiu ouvir e ver sua imagem na TV.
- Não, mas eu não fiz isto! Maldição!
De dentro do restaurante ouviram seus berros, o povo logo o viu, pegaram os celulares e começaram as denuncias.
- Parem! - Gritou ele fugindo para...

Capitulo 8: A casa da irmã

- O plano se alicerçou Dama de Honra...
- Obrigado meu amigo Serafim.
- Aqui está o bebê de Carlos...
- HAHAHAHAHAHAH, achavam que ia fujir, fiz amigos naquela fazenda, seres que me entenderam, só me arrependo de ter fugido da mamãe, mas tive medo...
Na casa de Gisele... Toca a campainha, Gisele vai atender e vê seu irmão todo sujo e acabado...
- AH, então é você...
Ela bate a porta na cara do próprio irmão, mas Carlos insiste:
- Gi, por favor, eu não sabia do que ia acontecer!
- Mesmo assim devia ter pensado! - gritou Gisele do lado de dentro da casa.
- Desculpe irmã, eu só queria me aparecer e deu no que deu...
- Se aparecer! Você se apareceu tanto, que matou o papai, se casou com uma vagabunda qualquer, iludiu a mim e a meu marido, convencendo nós de deixar nossa filha ser Dama de Honra, devíamos ter pesquisado!
- Mas eu não sabia que tudo aquilo ia acontecer!
- Mas agora você sabe o que vai acontecer!
- Gisele?!
Gisele sacou a arma que seu marido tinha em casa e atirou, um tiro que acertou de raspão o ombro de seu irmão...
- Sorte a sua que eu não sei atirar, mas posso aprender rápido só para ter o gosto da vingança!
- Gi?! - Indagou Carlos lembrando os bons momentos:
Ano XXXX, quando os dois irmão eram crianças:
- Gisele olha o que eu fiz!
- Que castelo de areia bonito como consegue?
- É simples... - Disse Carlos ensinando para Gisele como se fazer...
Voltando a realidade...
- Irmão, lembra quando fizemos um castelo de arei juntos...

Capitulo 9: As lembranças que trazem dualidade

“Quando chorar,
Quando sorrir...
Lembre-se que tudo
Será um dia passado
São está coisas que me fazem...
Reerguer a cabeça

Mesmo que a vingança
Seja dolorida
A dor terá de surtir efeito
As vezes tenho pena
E me arrependo,
Mas em meu coração
Sei que de fato o necessário
Será feito,
E tudo que está a volta
Não passará de ilusão e contradição
Este é o mundo,
Este é meu coração,
Lembre-se que quando abaixar a cabeça
Vai ter uma mão que lhe forçará a reergue-la,
Pois não devemos deixar nossos corações pararem,
Mesmo que a verdade doa,
Sei que devo concluir o iniciado,
Mesmo que faça sofrer ou lhe causa a dor,
Sei que no mundo
Tudo é errado,
E um desses erros sou eu...”
- Bela música dama de honra, por que a canta?
- Serafim, me deixe um pouco só...
- Está bem...
Na casa de Gisele...
- Não sei do que está falando! - Gritou a própria, de dentro de sua casa.
- Mas irmão, foi um momento tão alegre...
- Não me faça lembrar! Eu te odeio!
- Gi?!
- AHHHHHHHHH! Para, para!
- Irmãzinha lembra de nossa canção...
Os olhos de Gisele se arregalaram, e a imagem do irmão cantando lhe veio a mente...
“Minha querida, Gisele...
Minha querida, pequenina...
Sei que sou o caçula,
Mas vou lhe dizer:
- Cuidarei de suas feridas!
Mesmo que tenha de crescer
Minha irmão, cante comigo
Por favor, lembre-se
Eu cometerei erros,
Mas quero seu abraço
Minha pequena menina
Este raios que caem
Nunca lhe atingiram
Pois eu sou a sua sombra
Mesmo que erre no futuro
Nunca esqueça desta canção...
Minha amiga, irmão
Minha querida
Eu cantarei pra espantar seus pesadelos
Para espantar, seus pesadelos!”
- Cale a boca!
- Gisele, não me diga que...
- Seus erros me tirou minha filha! Suma daqui...
- Gisele...
Gisele atirou novamente, errou, Carlos então saiu de lá e deixando sua irmã só, ela se viu em uma camará escura...
- Não! Não sai! Eu não quero está lembranças! Não!
- Gisele...
- Quem está ai?!
- Ninguém importante...
- AHHHHHHHHHH!
- Sua filha está bem...
- Não! Não está!
- Se não quer acreditar, se reconcilie com seu irmão e o chame ao um passeio na praça que fica próxima desta residencia...
- Para que?!
- Terá a prova...

Capitulo 10: Um novo inicio

- Meu tio Carlos – Dizia a Dama de honra segurando seu priminho em seus braços, balançado levemente em um balanço de praça – Seu pai, aprontou muito sabia, sinto muito que pagará pelos erros dele, mas acho que está é uma das leis divinas, os filhos pagam pelos os erros dos pais, pois mesmo que eles estejam errados devemos honra-los acho isto uma grande tolice, mas regras são regras... Pare de sorrir, seu sorriso me faz lembrar...
A muito tempo atrás, dentro de um certo período antes do acontecimento horrendo da morte do avô da dama de honra Margarida...
- Titio, olha o que desenhei?
- Margarida que lindo, um belo local pra uma festa, uma praça...
- É um bonito lugar mesmo, quando casar farei lá minha festa...
- Você será muito feliz...
- Com certeza...
As lembranças de Margarida se quebram e um grito ela dá:
- Por que mentiu?! Tio de merda, praga insana! Felicidade, só consegui ter a festa... Maldito... Maldito!
- Dama de honra...
- AH... Ufa, é você Serafim...
- Sua mãe virá aqui com seu tio, está preparada para se casar comigo?
- Estou...
- Mesmo que isto não seja a melhor escolha!
- Mas é o que me fará ter a liberdade...
- Está certo, boa sorte... Margarida!

Capitulo 11: Uma cerimônia

Gisele sai de casa as pressas em busca de seu irmão Carlos, mas infelizmente quem o pega primeiro é a policia...
- Achou que ira fugir!
- Mas eu sou inocente!
- Todos falam isto...
- Então eu sou o culpado!
- Muito bem por confessar!
- Não, Não, eu sou inocente...
Gisele vê o irmão rodeado pelos policiais, e tenta fazer algo...
- Senhores! - Gritou Gisele.
- O que é minha dama? Estamos com um assassino perigoso aqui!
- Ele não é assassino deixem-me contar a história de minha vida...
- Conte...
Tempos depois...
- Espere que nós acreditemos nesta lenda?! - Disse o Delegado com deboche.
- Sim!
- HAHAHAHAHAHA!
- Por que ri?
- Senhorita, volte para o jardim de infância e nós deixe em paz!
- Mas é... é VERDADE!
- Hum, verdade... É só um delírio seu, pó sua filha deve ter morrido, ele fugiu de nós, por isto ele é o culpado...
- Eu não fugi – Diz Carlos – Fui condicionado a fugir!
- Como?!
- Eu encontrei a Dama de Honra, ela fez coisas e sequestrou meu bebê, logo me desesperei e quando me vi acordado estava em uma praça em frente ao um restaurante!
- Leve-nós a está praça! - Disse o Delegado...
- Levarei... Vamos Gisele...
- Vamos, pois está também é a praça que combinei com... Não perguntei o nome dele...
Tempos depois...
- Veja trouxeram até convidados – Disse Serafim a Dama de Honra.
- Hum, mamãe veio e trouxe o titio...
- Que orgulho não...
- Foi aqui – Disse Carlos.
- Isto foi aqui! - Disse Serafim – Por favor me acompanhem a cerimônia.
- Não acredito, mas que ser é você?
- Senhor fardado, não faça perguntas... Só acompanhem.
Logo todos já estavam sentados em seus lugares, tudo era mágico, Carlos estava amarrado em uma cruz, seu bebê estava como um belo Pagem...
A cerimônia começou, Margarida estava divina, Serafim seu esposo também, apesar de ter chifres, tinha aparência de um anjo...
Tudo corria bem, até que o Bebê começou a chorar, a tremer, e toda a aura negra da ex-dama de honra, agora noiva passava a ele...

Capitulo 12: O pagem

- Meu filho, parem!
Os policiais vendo aquilo ficaram perplexos, uns foram até embora, só ficando o Delegado...
O bebê chorava de dor, logo ao encerrar a cerimônia, a Dama de Honra disse a todos lá presente:
- Para está pequena criança, não deixarei o mal acontecer a ela, para está pequena, por isto, tirarei sua vida em sacrifício...
- Não! - Gritou Carlos – Parem!
Era tarde, a dama de honra enfiou uma adaga no peito do bebê e toda aquela maldade acabou...
- Não!
O Delegado bateu palmas e disse:
- Irei embora, obrigado por me deixar assistir...
- De nada – Disse Serafim, arrancando um de seus chifres e jogando no meio do corpo do Delegado fazendo ele evaporar, junto de seu chifre...
Carlos suplicou a morte, mas a ele não foi dada, pois este era o preço do seu pecado, alem de ficar estéreo e virar mendigo...
A família de Gisele voltou a ser feliz, um tempo depois...
- Mamãe – Disse Serafim a Gisele.
- O que é?
- Tem certeza que publicará está história?
- Por que não deveria?
- Não sei, acho que não acreditariam...
- Não é para se acreditar meu genro, é só para saberem, ou lerem como mais uma ficção...
- Está certo, boa sorte ao publicar...
- Obrigada...
- Não deve agradecer, pois está é a história de sua vida...
Gisele então saiu, Margarida e Serafim ficaram em casa vendo a tv, o mundo parecia o mesmo, mas e dai, o que importa é que foi salva...

Fim

“Cuidado com seus atos, pois eles podem te levar ao nada...”

História de Vinicius Diniz Rosa© - Dama de honra