Procurar pode, achar é outra história...

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Dor e cura


Dor e cura
Vinicius Diniz Rosa

Sem o animal que caminha
Sem o animal que come
Sem... Talvez a vida fosse melhor?

Hesita o amor ao ódio o quão quieto é seu tom
Tom este de tristeza, que emana a dor aos atos
Quanto sangue quer derramar?

Talvez sua palavra seja sem sentido,
Para que devo crer em suas ditas contradições,
Se és humano e erra, o que me faz confiar em ti?

Dor e cura! Apenas isto, quando senti a dor anseia se a cura
Cura está que vem com o preço, preço oh doido som que roga o desejo
Quanto vale sua vida? Para prendê-la em desejos tolos e mortais!

O quão nobre és sua virtude! Eu afirmarei com destreza,
pois emana em meu ego o som do egoísmo
para que devo te ver se não me vê?

Não adianta sistemas para mim, só um rouxinol canta alegremente
Ou seria o corvo negro que voando com o diabo diz:
- Para que? Para que tudo isto?

A resposta não sei, está é a dor de ter duvidas...
Tudo existe no plano da matemática
O quão dura será a duração de sua dor sem cura?

Dor e cura, apenas palavras que preenchem o vazio,
em um contexto maligno ou benigno
Cabe a você defini-lo, qual sua definição retardada para dor e cura?

Talvez, apenas talvez, seja a mesma definição que a minha
O quão diferente podemos ser, para sorrir...
Dor e cura, o que vale é um sorriso verdadeiro,
Que talvez, assobie aos pássaros uma nova inspiração!

Dor e cura? Talvez só exista dentro dos melhores ou piores sonhos...

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