Procurar pode, achar é outra história...

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Analisando a beleza de “A Noiva Cadáver”

Seguindo a linha Tim Burton agora comentarei de “A Noiva Cadáver”


Filme que ajuda na minha formação filosófica com certeza, pois ele usa dos temas que englobo e adoro tratar... A “MORTE”, o nome do filme já diz tudo... HAHAHAHA!

“A Noiva Cadáver” é baseado em um conto russo – judaico (bem a Russa tem que ser citada em um filme de Tim Burton, por que?) e se passa na Inglaterra da era vitoriana, época de Jack O Estripador e Luto. O filme “infantil”, fica melhor “Infanto – Juvenil”, valoriza os sonhos e desejos, a morte em especial, pois o que vale a pena é viver feliz! O fim do filme me faz lembrar a graça do dito popular “O que não quer pra si mesmo, não faz ao próximo”, complementando da seguinte maneira, “Nem se estiver morto! HAHAHA”.
A critica social, talvez, esteja na musica “Remains of the Day (Vai chegar a sua vez)” e “Tears to Shed(Lagrimas para dar)”, onde tem se os trechos:

Musica Vai Chegar a sua vez, trecho:
“vai vai chegar sua vez

a morte vira não importa o freguês

você pode ate se esconder e rezar

mais no funeral não ira escapar”

Musica Lagrimas para dar:
”Quando toco a vela acesa eu não sinto dor

Tanto faz se estou no frio ou no calor

O meu coração não bate

Mas ainda assim se parte

E não deixa de sofrer

Recusando se render

A morte em mim está

Mas ainda tenho lágrimas para dar”

Estes trechos são magníficos, pois nele não falta a verdade, desculpe, mas com certeza haverá alguém para descordar, pois sempre há pessoas de crenças diferentes da minha, mas lembre-se meu objetivo aqui não é muda-lo e dizer o que penso você aceitando ou não! Voltando ao assunto...

Os trechos que coloquei aqui são terríveis e assustadores, mas tudo bem, pois podemos dizer que este filme é ultra romântico e tem em sua característica a adoração da morte, para a morte você pode ser rico, pobre, miserável, bom, mal, para ela não importa, pois ela tem que salvar o mundo da destruição e matar e matar, para poder construir a paz!
“A morte é melhor que a vida, pois nela você tem liberdade e alegria” – Frase que fiz como conclusão depois de assistir está bela obra!

Explicando as cores:
- Mundo humano:
Opaco, puxado pelo preto e branco, sombreamento denso e totalmente repleto de trevas, para entender este tipo de escolha para as cores é só estudar o homem do século XIX e seus interesses, os conflitos e as suas ganâncias!
- Mundo dos mortos:
Vivo, cor forte e berrante, alegre, sombreamento puxado a alegria, nada muito denso e pesado, porem com seu lado negro, está escolha de cores deve-se ao “fato” (entre aspas, pois é o fato que eu acredito) de que os personagens estão livres, sem dores e magoas, festejando alegremente sua liberdade e descanso!


É isto nada muito difícil eu imagino.

Boa sorte na vida e seja feliz...

Texto de Vinicius Diniz Rosa

4 comentários:

  1. Maravilhoso!
    O filme é realente um espetáculo!

    ResponderExcluir
  2. Eu gosto muito de seus textos e seus contos , adoro seu blog, esse sobre a noiva cadáver ficou espetacular além de retrata seu tema favorito a morte e meu filme predileto eu também gosto do trabalho do Tim Burton, adorei a referência que você fez as cores, pois todo colorista se preocupa com isso tem sua importância na composição da obra.

    ResponderExcluir
  3. O desenho é maravilhoso,E acho que devem fazer um filme ,já pensou?Odesenho já é espetacular imagine um filme!Com uma noiva encantadora e assustadora...Seria otimo eu acho que por conta propria vou fazer...

    ResponderExcluir
  4. Gosto muito dessa animação, ela é uma das minhas preferidas. Bom, realmente as cores tem seus significados em um filme ela é uma das chaves para que se possa realmente perceber toda a atmosfera que ela apresenta a quem ver, isso realmente é fascinante, deixa o filme em sim tao rico e tao belo.

    ResponderExcluir