Flor de veneno
Vinicius Diniz Rosa
Caminhando sobre a terra que me enterra
Vi uma flor amarga florescer na ilusão
E desse florescer percebi o renascer de uma dor!
Uma dor lasciva das contradições humanas
Uma dor incessante e cruelmente insana
A dor que me mostrava as verdades da desgraças da vida!
Resolvi tocar na pétala, para ver os sentimentos...
A flor se fechou e tornou-se um botão banhado pelo sangue
Sangue, este, o meu, o seu!
Uma luz subiu com um brilho triste
E a flor derramou lagrimas
Lagrimas que pareciam humanas!
Da terra que estava plantada
Um caixão foi posto
Um caixão com humanos exprimidos!
A imagem era deprimente e chocava
Eu chorei! E não fiz nada! Ri agora...
Ri da minha própria face,
Por não conseguir tirar aquela flor de veneno, de meu jardim de fantasia!
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