Procurar pode, achar é outra história...
domingo, 14 de março de 2010
Robô
Robô
Vinicius Diniz Rosa
O ser da industria
Aperte o botão desgraçado
Vamos deixe seu lado
Humano
Robô de carne e osso
Não de asso e fios
Sim... Robôs humanos
Controlados por sobrevivência
Deixando de sorrir
Para se habituar a mesmice
Deixando de viver
Para se entregar a alienação
Robô industrial
Largado ao mesmo
Ermo da injustiça
Jogado a obrigação
Robô vergonhoso
Que deixa seus prazeres
Para sobreviver
Robô arrogante
Alienado ao movimento
Repetido da correria
Não vendo o mau
Que faz a si mesmo
Enquanto poderosos riem
Os robôs frágeis, pobres
Trabalham para alimentar
Os ricos e o governo
Enquanto falta alimento
Na casa do Robô operário
Que luta no dia a dia
Para conquistar uma miséria
Robô mais maligno
Que o diabo
Robô conformado
Robô sem dignidade
Apenas mais um Robô
Que só sabe construir
Mais e mais Robôs
Para virar os Palhaços
Robô que acha ser digno
Robô que só sabe achar
E não agir para sua melhoria
E sim se destruindo
O medo de ser destruído
E ser torna a lata velha
Conhecida como mendigo
Ou ser o BANDIDO
Este é o Robô
Verdadeiro, do futuro, do presente e do passado...
O que aperta botões
Para falsas evoluções...
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