Master Of The World (Robur, o Conquistador do Mundo - Título nacional), filme com o grande mestre do horror Vicent Price, conhecido por sua voz misteriosa, porém esse filme não faz parte da sua boa safra de horror, por não ser nem de horror nem de terror, se é que há diferença para isso, talvez aja, vou dar uma olhada.
Robur, o Conquistador do Mundo, seguirei usando o título nacional, é um filme da década de 60 baseado em uma obra de Júlio Verne, ele nós traz a história de um homem "Bom", digamos assim, interpretado pelo Vicent Price, que tem idéias maravilhosas para um mundo de paz, ele é contra armas, porém dono da maior arma voadora do mundo, não li o livro do Verne, quero muito ler depois de ver esse filme, pois a mensagem é algo que sempre escrevo e tenho pego nas leituras que faço nessa minha curta caminhada intelectual, a ânsia de salvar o mundo, pode te transformar no destruidor dele, a ânsia da paz, pode gerar mais mortes, esse desespero por um mundo melhor, pode te tornar o demônio do mundo, vemos isso em nosso tempo, e por isso digo que é importante ler os clássicos, pois de fato você vê uma natureza humana, imutável, perene nas coisas, o filme é de 60, mas existem vários Robur hoje, não digo nem de pessoas com poder, digo desses grupos autoritários formados por jovens em sala de aula como "A onda", cuja a capa de bondade e a palavra que são bons, cegam todos de suas próprias ações, pegamos a palavra fascismo, hoje completamente esvaziada do seu sentido, Senhor Churchill avisou que os fascistas do futuro se intitulariam de anti-fascistas, e o futuro infelizmente chegou, quantas vezes não vemos grupos de "paz" queimando um ônibus, quebrando propriedades públicas e privadas, ou quantas vezes não vemos pessoas que são burguesas dentro dos padrões que elas mesma criticam, com síndrome de culpado e se colocando como oprimido, não vamos longe, pixador que gasta 30 conto com lata de tinta spray e se diz ser o grito dos fracos e oprimidos, fraco e oprimido ta preocupado com a comida e com o emprego que não conquista, quantas vezes na arte não vemos artistas que podem tirar financiamento até do cu, falar que vive numa sociedade que não os da voz! E muito os escutam, pois a capa da bondade está na frente como a capa ante arma estava a frente do Robur que dizimava cidades que não sucumbia a ele e sua ideia de paz e mundo melhor.
O século XXI já recebeu o título de era da informação, mas é pelo menos nessas primeiras décadas a era do histérico.
Assistam Robur, o Conquistador do Mundo.
Vinicius Diniz Rosa
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