A cidade está no chão
Vinicius Diniz Rosa
Vinicius Diniz Rosa
A cidade está no chão
Todos morreram de fome
E nos lutávamos contra a fome
Todos morreram de fome
E nos lutávamos contra a fome
A cidade está no chão
Todos morreram pela mão de ferro
De um fascinorá ditador
E nos lutávamos, ao menos acreditávamos
Que lutávamos contra ditaduras
Todos morreram pela mão de ferro
De um fascinorá ditador
E nos lutávamos, ao menos acreditávamos
Que lutávamos contra ditaduras
A cidade está no chão
Todos morreram pelo amor
Que depositávamos em nossas armas
Que cuspiram pela culatra
O nosso veneno em nós mesmos
Todos morreram pelo amor
Que depositávamos em nossas armas
Que cuspiram pela culatra
O nosso veneno em nós mesmos
A cidade está no chão
E a igualdade finalmente reina aqui
Nesse campo maldito
Que agora nada brilha
Há não ser o brilho da foice da morte
Que carregou todos
E nós deixou debaixo do sol
A cantar lamentos históricos
Que não chegaram a lugar algum
Pois do mundo louco
Nós normais seremos preso no hospício
Por relatar a verdade desse campo
Antes com vida, mas agora morto
Por nossa ingratidão e inveja...
E a igualdade finalmente reina aqui
Nesse campo maldito
Que agora nada brilha
Há não ser o brilho da foice da morte
Que carregou todos
E nós deixou debaixo do sol
A cantar lamentos históricos
Que não chegaram a lugar algum
Pois do mundo louco
Nós normais seremos preso no hospício
Por relatar a verdade desse campo
Antes com vida, mas agora morto
Por nossa ingratidão e inveja...
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