As portas do inferno
Vinicius Diniz Rosa
Vinicius Diniz Rosa
As portas do inferno
Parecem estarem abertas
Fogo jorrando com gelo
Demônios dançando ao lado dos homens
E as escadas do paraíso
De tão douradas parecem que derreteram
Não há mais perdão
E parece que até o fim deixou de existir
Só gritos ecoam como canções
E ninguém parece entender suplica sequer
Pois todos aos mesmo tempo
Parecem terem parado um momento
Para um eterno grito uniforme
Que nada ajuda e nada diz
Não há mais deuses e nem Deus
E a única crença que parece seguir com força
E a da desconfiança eterna
E na de que todos agem apenas em nome
De um interesse escuso e maligno
O homem nasce bom - dizem os tolos
Que ao mesmo tempo dizem
Que não existe na terra
Um homem que seja confiável
Parecem estarem abertas
Fogo jorrando com gelo
Demônios dançando ao lado dos homens
E as escadas do paraíso
De tão douradas parecem que derreteram
Não há mais perdão
E parece que até o fim deixou de existir
Só gritos ecoam como canções
E ninguém parece entender suplica sequer
Pois todos aos mesmo tempo
Parecem terem parado um momento
Para um eterno grito uniforme
Que nada ajuda e nada diz
Não há mais deuses e nem Deus
E a única crença que parece seguir com força
E a da desconfiança eterna
E na de que todos agem apenas em nome
De um interesse escuso e maligno
O homem nasce bom - dizem os tolos
Que ao mesmo tempo dizem
Que não existe na terra
Um homem que seja confiável
As portas do inferno
Parecem estarem abertas
Fogo jorrando com gelo
Demônios brincando com almas
Que ao olharem para o céu
Não mais veem as maravilhas
Que pode ter o brilho das estrelas
Desesperado estão
E a única voz nem voz é
É um grito uniforme que o diabo faz rir
Por acharem que sabem
Por acharem que dizem
Mas nada dizem
Nem oi a morte
Nem bem viver...
Parecem estarem abertas
Fogo jorrando com gelo
Demônios brincando com almas
Que ao olharem para o céu
Não mais veem as maravilhas
Que pode ter o brilho das estrelas
Desesperado estão
E a única voz nem voz é
É um grito uniforme que o diabo faz rir
Por acharem que sabem
Por acharem que dizem
Mas nada dizem
Nem oi a morte
Nem bem viver...
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