Eu sei que tem muita coisa da bela adormecida, mas deu vontade de escrever mais uma homenagem. E como deu vontade, para o bem ou para o mau ta escrito.
A bela adormecida
Vinicius Diniz Rosa
Do nascimento já amaldiçoada
Uma criança que era para ser amada
Já teve seu nascimento comemorado
Em cima da própria cova
E por quê? E por que tal maldade com um mero bebê?
Por rancores passados de geração em geração
Em nome de uma reparação histórica
Nome pomposo e acadêmico para vingança
E vingança causada pelas mãos da injustiça
Pois nada limpa, nada concerta só alimenta o rancor
Mas a criança não tinha como saber
Que seu nascimento já estava selado com sangue
Uma maldição já estava carregada em seu nome
E a morte era seu único presente
Dentro dos limites do castelo
A Bruxa com suas razões, traída pelo rei
Com o coração mergulhado em rancor e ódio
Na cerimônia de batismo da pequenina
Pela ausência de um prato dourado
Ou por outros motivos mais elevados
O convite dela não foi entregue
Então a cerimônia fora negra com a penetra
Que com seu olhar possuído e sua sede cega
Condenou a recém nascida que nada sabia
Ao sono eterno, a solidão profunda
Pelos erros de seu pai, pelos erros de seu ancestrais
Seu nome já carregava uma maldição que nada tinha a ver
E por reparação fora amaldiçoada
Sua cerimônia de nascimento foi comemorado na cova
A bela princesa aurora fora condenada no berço
A pagar pelos atos de seu pai e de seu "Povo"
Aos dezesseis anos sua idade para a prosperidade
O sono eterno a abraçou e o reino entristeceu
Junto da jovem Aurora tudo virou cova
O passado não foi concertado
O futuro virou cinzas
O presente foi interrompido
A vida parou para aquele reino
E então a bruxa arrependida ao olhar a morte no castelo
Ao ver os sonhos destroçados como destroçaram o dela
Ao ver os sonhos de inocentes queimados por erros de outrem
Decidiu então voltar atrás de sua conduta
E desejosa de perdão escreveu uma retratação
Entregou ao um cavalheiro e disse:
- Salve a pequena princesa, tome o reino! E se poder perdoe-me!
O cavalheiro viajante em busca de sua princesa
Entendeu a oportunidade que parecia vinda do céu
E com seu cavalo branco como um raio atravessou a floresta
E encontrou o castelo negro tomado pela morte
E lá tomou nos braços sua princesa que o final já sabem
O castelo voltou a ter vida, e com o príncipe prudente
A bruxa foi perdoada e com prudência os dois governaram
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