Procurar pode, achar é outra história...

quinta-feira, 31 de março de 2016

O cotidiano e o escapismo


O cotidiano e o escapismo
Passeando no metrô da linha 4 amarela, temos umas pinturas bem bonitas retratando o cotidiano das pessoas que por ali passam, raras pessoas param para ver, mas quando tinha um tigre gigante do outro lado do rio, que dava para ser visto da estação, as pessoas paravam e vislumbravam aquilo até tiravam fotos e eu acredito que isso seja devido a questão daquilo fornecer o escapismo, fornecer um descanso, um sorriso despretensioso, ser algo que não quer te ensinar nada, ser algo que não te julga, apenas encanta, pois faz a imaginação ir longe e imaginar aqueles tigres saindo correndo pela cidade, isso é maravilhoso, não é ruim esse descanso, não é ruim você parar por um momento para apenas ver algo que te faça relaxar, não é ruim você ler textos escapistas como segundo o próprio Tolkien dizia de sua obra "O senhor dos anéis", escrevi para ser escapismo, apesar de ter ali de maneira despretensiosa, tantos ensinamentos, valores éticos e morais, teologia, filosofia,, tantas coisas boas, que se tornam até facilmente capitáveis, inspirando nas outras pessoas a arte que tem nelas, compondo musicas, fazendo filmes, e etc, a tornando assim atemporal.
Do que um imbecil e datado teatro jornalístico ou político, ou pós moderno, ou "vanguardistas", lembrando que as vanguardas nem mais são vanguardas, que tem toda aquela pretensão de ser alguma coisa além de uma história legal, que chega a cair no puro pedantismo e são facilmente esquecidas... Além de não construírem nada, além de revolta e vitimismo.
Vinicius Diniz Rosa

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