Faz
tempo que não escrevo nada com um pouco de horror, será que ainda tenho tato
para isso, não sei... HAHAHA!
Triste sala negra
Vinicius Diniz Rosa
Vinicius Diniz Rosa
Sozinho em um quarto escuro
Só com fantasmas de companhia
Sua memória lhe pregando peças
E uma faca a brilhar na estante
Querendo fugir de todos os problemas
Fita aquela faca na estante
E vê nela uma chave
Onde seu coração é a fechadura
Para aquela perfeita arma
Não pensa duas vezes e corre até ela
Com lágrimas de encanto nos olhos
Vendo todos os sonhos e pesadelos
Ultrapassando de ponta a ponta sua mente
Sorri e segura firme aquela chave
Apontando para o peito e refletindo
Se realmente deseja abrir a portas dessa falsa liberdade
Olha para o teto e não vê nada alem das sombras
Então achando que não pode vencer a solidão
Enganado pela pobreza de espírito
Enfia a chave na fechadura
E um grito agudo solta
Que ecoa e quebra os espelhas da sala
O sangue escorre como uma cachoeira
E a sombra do quarto se converte em luz
E lá se revela a morte com seu belo manto negro
Sorrindo com ironia e levando o pobre suicida ao inferno
Viver dentro de outra sala negra
Sem nenhuma salvação
Enquanto de repente
as portas do quarto se abrem Só com fantasmas de companhia
Sua memória lhe pregando peças
E uma faca a brilhar na estante
Querendo fugir de todos os problemas
Fita aquela faca na estante
E vê nela uma chave
Onde seu coração é a fechadura
Para aquela perfeita arma
Não pensa duas vezes e corre até ela
Com lágrimas de encanto nos olhos
Vendo todos os sonhos e pesadelos
Ultrapassando de ponta a ponta sua mente
Sorri e segura firme aquela chave
Apontando para o peito e refletindo
Se realmente deseja abrir a portas dessa falsa liberdade
Olha para o teto e não vê nada alem das sombras
Então achando que não pode vencer a solidão
Enganado pela pobreza de espírito
Enfia a chave na fechadura
E um grito agudo solta
Que ecoa e quebra os espelhas da sala
O sangue escorre como uma cachoeira
E a sombra do quarto se converte em luz
E lá se revela a morte com seu belo manto negro
Sorrindo com ironia e levando o pobre suicida ao inferno
Viver dentro de outra sala negra
Sem nenhuma salvação
Os filhos e os amigos do suicida o encontra ali
Jogado sobre o próprio sangue
Vítima da própria ilusão
Lágrimas caem de cada um ali
E a culpa, e a duvida surgi
Aonde erraram, aonde ele errou?
O que sentia o pobre suicidá?
As crianças gritam por ele
Mas nada ocorre, e a corrente do desespero se alastra
Quando a porta do quarto escuro bate!
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