Procurar pode, achar é outra história...

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Conde Drácula

Conde Drácula 
Vinicius Diniz Rosa

Todos querem fugir de mim
Todos querem me vê pelas costas
Para poder pegar suas tochas
E atacar sob esse demônio
E ainda assim me falam do meu poder

Estou preso em meu castelo
Nos arredores da Transilvânia
Não posso andar sob a luz
Estou condenado

Ninguém me faz uma visita
Ninguém me faz um convite se quer
Mas todos me dão os olhares amedrontados
E ainda assim me falam do meu poder
Que bela ironia
Pois para mim meus amigos
Eu não passo de um condenado

Um condenado as trevas
Um condenado a prisão do passado
Um condenado que nada pode amar

Sou seu vampiro
Seu ser de grande beleza
Mas que nada pode tocar ou sentir
Pois a sombra da morte
Habita meu corpo e alma
Pois estou condenado a vagar ao luar
E ainda assim, ousam me chamar de Conde
E falar sobre o meu poder

Que tipo de poder é esse
Que tipo de poder é esse
Se com ele na luz não posso andar
Se com ele só medo eu tenho
Se com ele dá vida fui privado
Que tipo de poder é esse
Que me tirou tudo
E sói me deixou as ruínas
De meu castelo

Ah olhe para mim
Hoje vou andar sobre outras terras
Londres...
Vou sair desse castelo
De grande tormento
E vou tentar experimentar a vida
Que o mundo me privou
Por essa maldição
Que venha Carfax
Vou levar minha história
Para além desses muros
E mesmo que ainda seja um condenado
Ao menos outro céu estrelado
Poderei conhecer
Nas ruas de Londres
Talvez serei o conde que me dizem ser

Nenhum comentário:

Postar um comentário