Aos que pintam o futuro
Vinicius Diniz Rosa
Era um elegante ser galante
Queria voar, mas não possuía asas
Ele então se jogou no abismo
E foi de encontro com a morte
Que o esperava lá embaixo
Quando percebeu já era tarde
A morte o abraçou
E seu corpo se espatifou
E nada dos muros do abismo
Pode apreciar, pois a queda foi direta
E a cada dia mais e mais
Se jogam no colo da morte
Sem pesar, sem pensar, sem medir
A morte não sabe se agradece ou chora
A morte não sabe se agradece ou chora
Estão atropelando o destino
Estão pintando o mundo do mais vermelho sangue
E achando que fazem honras
A essa terra não fazem
Não se iludam, estão apenas pintando
O caminho para o inferno
Estão apenas pintando
O caminho para o inferno
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