Vinicius Diniz Rosa
A língua dos mortos
Todos já sabemos qual é
Se esconde nos velhos livros
De velhas gerações
Com velhas lendas e mitos
Que guardam o segredo de quase tudo
Está tudo ali no universo que a morte toleu
Mas não apagou por completo
Pois todos conhecemos
A língua dos mortos
Não é nenhum mistério
A tal língua dos mortos
Você fala com os mortos
É capaz disso a todo o momento
Basta abrir um velho livro
De uma velha lenda de horror
Eu escutar alguma clássica música
Pois a língua dos mortos
Falamos todos os dias
E podemos ler seus segredos arcaicos
E usar dos bons ensinamentos
E construir assim um presente descente
O segredo está nas palavras dos mortos
A palavra dos mortos
Dentro das covas se escondem histórias
E eu quero conhece-las mais afundo
Mago dos contos de fadas
Mago dos mitos gregos, hebreus e qual for
Mago do mundo e do universo
Tais magos moram na terra dos mortos
Terra está de fácil acesso
Basta uma passadinha no grande portal
De um velho cemitério ou uma velha biblioteca
E lá conhecimentos milenares registrados
Pela língua dos mortos
Poderão ser lidos, pois você ainda fala
Essa língua dos mortos
Que tenta lhe tirar
Que tenta lhe toler até dela
Pela linguística, ou pela sócio-linguística
Pois sabem os que querem tu por baixo
Que se continuar falando a língua dos mortos
Mentiras não mais vigorará
Então não deixe de aprender a tal língua dos mortos
Não assassine mais a tal línguas dos mortos
E escute um pouco, talvez eles saibam
Segredos que se só fazer o novo
Nunca verá!
Então nunca deixe de falar
Nunca deixe de aprender
A língua dos mortos
Pois a muito segredos
Que podem lhe fazer vislumbrar
Até mesmo novos mundos
Viva a língua dos mortos!
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