Procurar pode, achar é outra história...
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016
O mundo de Tim Burton
Olá amigos, amigas, leitoras e leitores.
Hoje trago a vocês uma sugestão de passeio, para a família inteira, a exposição O mundo de Tim Burton. Para quem é fã do trabalho do cineasta, para quem não o conhece, não importa é muito boa, primeiro que é uma excelente porta de entrada para o mundo mágico de Tim, segundo que traz coisas que muitos talvez desconheça do próprio Tim, sejam eles fãs de longa data, ou não.
A começar pela estrutura da exposição, um caminho que vai dá garganta ao coração, primeiro você começa sua trajetória entrando pela boca de Tim Burton, e vendo tudo aquilo que ele comeu, talvez antropófagos ala Oswald (Bosta) de Andrade iriam gostar dessa metáfora, ou seja primeiro o visitante vê tudo o que o Tim Burton consumiu, leu, viu, teve como referência, para depois chegar no seu cérebro e vê como ele processa essas informações, e depois escorregar literalmente para o seu coração passando por todos os sentimentos, o mais legal de tudo isso é vê a arte não como brasileiro tem o pífio costume, arte como algo "político", mas vê arte como expressão e liberdade daquilo que você é! Tim Burton não tem o segredo para o mundo melhor, não sabe quais as formulas para isso, ele apenas brinca e se expressa, apenas observa o mundo se espanta e se encanta, essa exposição é um garoto solitário dizendo - Eu não tenho raiva da sociedade, eu não tenha raiva de vocês, apenas quero que brinquem comigo. Divirtam-se comigo e sejam felizes.
Apesar das suas formas estranhas e grotescas, de seu humor meio macabro, é como ele mesmo disse em uma entrevista para o próprio catalogo da exposição:
- Eu não sou de analisar muito (...) É tudo uma grande brincadeira.
Ai está o encanto e a inocência, ai está o que faz o Tim Burton único e suas obras originais, ele procura o sentimento humano, a natureza humana, se é que procura, ele não caminha sobre o solo fétido da arte como partido. O Brasil de fato precisava de uma exposição assim, uma exposição de brinquedo que não se leva a sério em momento algum, Chesterton diz que o ser humano tem tempo para tudo menos para brincar, e Tim Burton então convida, brinquem.
Adendo - Para mim a exposição foi ver o meu próprio crescimento, cresci e ainda cresço assistindo e apreciando a obra de Tim Burton, e lembro que morria de medo de Jack Esqueleto quando era pequeno, mas esse medo se tornou paixão quando percebi que aquele esqueleto também tinha medos, duvidas, sonhos, dores e aflições, logo me encantei com aquele monstro e suas canções, então vê a exposição de Tim no Brasil, exposição essa que eu queria ir desde 2009 e agora ela está aqui na minha cidade, é uma felicidade que não consigo colocar em palavras, quando adentrei a garganta de Tim Burton e cheguei na roda gigante das cabeças do Jack animadas, foi um misto de alegria e descrença de eu está tão próximo daquele personagem que me ensinou tanto, algumas obras do Tim me emocionaram muito e esse marmanjão aqui quase despejou lágrimas no museu de imagem em som, vê os bonecos originais do Estranho mundo de Jack, parecer que estava em uma cidade de um filme do Tim burton, quando entra na sala dos sotejorp oãn sodazilaer (projetos não realizados), foi para mim muito gratificante e bom, quero muito ir ver a exposição de novo.
Vinicius Diniz Rosa
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